Capítulo 17 - Céu Iluminado (Parte 1)

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No Passado

Duas Semanas Atrás

Centro Da Cidade

Durante A Noite

Parque De Diversão Beatitudo

Victoria e Téo conquistaram um prêmio no colégio, permitindo que cada um, acompanhado por um convidado, desfrutasse do maior parque de diversões da cidade. Ao chegarem e adentrar o parque.

Téo e Victoria foram liberados com segurança para aproveitar todos os brinquedos adequados à sua idade de dez anos e altura. Como melhores amigos, eles compartilharam muitos momentos juntos em diversos brinquedos. No entanto, após a montanha-russa, Victoria percebeu algo estranho em Téo.

Quando ele afirmou que precisava ir ao banheiro e sugeriu que Victoria encontrasse seus pais, ela notou algo além em seu sorriso, uma dor oculta que ela podia ver através de sua amizade duradoura.

[(Victoria - Voz Confusa & Atenciosa) Téo mentiu para mim. Por quê? (Suspira Levemente Melódica)]

O verdadeiro motivo da mentira de Téo era uma intensa dor de cabeça, que o fez temer a proximidade com as pessoas. Optando por se afastar para uma área mais isolada do parque, ele tinha um pressentimento sombrio sobre se aproximar demais de outros.

[Victoria - Voz Confusa & Preocupada] Senti algo ruim em seu olhar nos últimos minutos de diversão, ele parecia estar sentindo algum incomodo ou dor. [Suspira Levemente Melódica] -

Apesar de ser uma criança de dez anos, Téo não era totalmente humano; ele era um Oculi, mais especificamente, um Oculi Albi. Ele sabia que causar uma "ressonância mental" próxima às pessoas no parque poderia resultar em acidentes, caso perdesse momentaneamente o controle de sua mente.

[(Téo - Pensamento Angustiado & Raivoso) Por favor, eu não quero arruinar esse primeiro passeio tão mágico ao lado dela. [Respiração Trêmula & Chorosa)]

Victoria possuía um dom herdado de sua mãe, concedendo-lhe a habilidade única de enxergar para além dos olhos de quem verdadeiramente se conectava. Era como se pudesse discernir a essência maleável da pessoa, captando até mesmo as mais sutis mudanças nas emoções e sentimentos.

[Victoria - Voz Confusa & Preocupada] Onde está Téo? Eu não consigo encontrá-lo em lugar algum próximo aos brinquedos do parque. Onde o Téo foi parar... [Suspirar Levemente Profundo] -

Enquanto procurava por Téo, Victoria o avistou momentaneamente caminhando, visivelmente preocupado, olhando para os lados. Desejava que ninguém o visse enquanto se afastava em direção a uma zona mais reservada do parque, além das correntes destinadas aos visitantes.

[(Téo - Pensamento Angustiado & Raivoso) Eu quero fazê-la sorrir por todos os dias daqui em diante e não mais chorar! (Respiração Trêmula & Chorosa)]

[(Téo - Pensamento Angustiado & Raivoso) Esses malditos "efeitos colaterais" continuam a me assombram de tempos em tempos após finalmente retornar, após três longos anos distante do mundo físico... (Respiração Trêmula & Chorosa)]

Victoria seguiu os passos de Téo e adentrou a zona privada do parque, determinada a alcançá-lo. Mantinha-se em silêncio, ansiando compreender o que incomodava Téo a ponto de mentir para ela, suportando a dor que ele tentava ocultar por tantos minutos.

Sagittarius - Destinos EntrelaçadosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora