De volta pra BH

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POV Sabrina

Quando subi no ônibus eu senti a mão da Alice apalpando meu bumbum fraldado. Estava gostando do meu vestidinho curto. Mostrava a fralda na medida certa. E quando batia um vento era mais gostoso ainda, pois ficava impossibilitada de esconder a mesma. Acabava aparecendo por inteiro.

Fui andando pelo estreito corredor do ônibus e sentei. Ao sentar vi minha fralda aparecendo entre as pernas. A Alice olhou e deu um sorrisinho de aprovação.

- Quando penso que não tem mais jeito, você ainda consegue ser mais fofa - disse ela me dando um beijo na boca.
- Gostei - disse com um sorriso.

Em seguida, reclinamos nossas poltronas e apoiei a cabeça no ombro da minha namorada linda. Acabamos dormindo as duas.

Depois de muito tempo de viagem, eu acordei. O vestido tinha subido e a minha fralda estava toda a mostra. Como estava dormindo eu não sei quem teve o privilégio de me ver daquele jeito. Dei uma ajeitada no vestido, mas não tampou tudo. Sempre fica uma beiradinha aparecendo. Ou seja, do jeito que eu gosto.

Comecei a sentir um desconforto na barriga e deliberadamente comecei a fazer cocô na fralda. Senti a fralda enchendo devagar a medida que ia fazendo. A Alice percebeu e apenas mexeu no meu cabelo falando baixinho:

- Bebezinha tá fazendo totô?

Apenas acenei que sim com a cabeça

- Faz tudo viu, amorzinho - disse ela da maneira mais doce que existe.

Em obediência eu fiz o dobro doque ja tinha feito ao ponto de estufar a fralda. Ela me abraça, então percebo que ela está fazendo também. Apenas fico quietinha pra ela fazer tranquila. Quando vejo ela relaxando, eu pergunto baixinho:

- Ochê feiz tamém?
- Fiz, bebezinha gotosa - responde apertando o abraço me dando um beijo no rosto.
- Ti linda !!! - digo retribuindo o beijo.

Olhei no celular e ainda tinha mais uma hora de viagem. Uma hora pra curtirmos nossas fraldas cheias. Fralda é a melhor coisa do mundo. Fiquei imaginando se não tivesse fralda. O constrangimento que ia passar. Ou fazia na calça deixando um fedor insuportável no ônibus sem contar a vergonha da minha situação ou pedia o motorista pra parar e ia fazer cocô no mato. Outro constrangimento maior ainda e o perigo de ser picada por uma cobra ou outro bicho pior. Com a fralda tudo se resolveu na maior tranquilidade e discrição possível. Ninguém ficou sabendo oque eu fiz pois a fralda não deixa sair o cheiro. Tudo de bom.

Estava compenetrada nesses pensamentos, quando o agente de bordo veio pelo corredor pra avisar os passageiros de trás que seu destino seria no próximo ponto. Quando ele passou, ele grudou os olhos na minha fralda. Até diminuiu o ritmo da caminhada. Eu nem preocupei em tampar. Já tinha visto mesmo. Também sabia que nunca mais veria aquele rapaz de novo.

Em poucos minutos saiu umas cinco pessoas nos assentos de trás e desceram do ônibus. Dei uma olhadinha atrás e vi que ficou vazio. Como não tinha ninguém por perto, eu aproveitei, enfiei a mão na minha bolsa e tirei minha chupeta e coloquei na boca. A Alice olha pra mim com cara de espanto mas deu um sorrisinho achando graça e me dá um beijo na bochecha como sinal de aprovação. Tava muito gostoso o escurinho do ônibus. Se o agente de bordo viesse, bastaria eu tampar a chupeta com a mão. Continuei minha viagem desfrutando da minha deliciosa chupetinha. Foi só quando vi as luzes da cidade é que resolvi guardar minha chupeta.

A Maria e a Thaís estavam no assento da frente e pelo que parece, dormiram toda a viagem.

Em pouco tempo, vimos o ônibus entrando na rodoviária de Belo Horizonte. Descemos e fomos pegar nossas malas. Quando comecei a andar é que me dei conta do tanto que minha fralda estava cheia. Estava até pesada. Achei melhor fazer uma troca de fralda no banheiro da rodoviária mesmo.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora