Lar doce lar

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POV Maria

Acordei revigorada. Ainda deitada, peguei minha chupeta e coloquei na boca pensando na troca de fraldas que tive com a linda da Thaís. Lembrei também que logo qua a Thaís saiu eu deitei e fiquei acordada até uma hora da madrugada. Antes de adormecer eu fiz bastante xixi na fralda e depois senti uma pontada na barriga. Resolvi fazer na fralda mesmo. Com um pouquinho de força senti o cocô saindo e invadindo minha fralda. Foi enchendo e eu fazendo sem reservas. Até que minha fralda ficou bem cheia. A única coisa que fiz em seguida foi fechar os olhos e dormir profundamente.

E agora levanto com a fralda toda cagada. Antes de trocar a fralda, eu vou ajuntando minhas coisas e organizando a mala. Só deixo uma fralda e as coisas pra troca do lado de fora. Depois de tudo prontinho eu tiro minha camisolinha e a fralda. Ao olhar no espelho eu vejo minha bunda toda suja. Pego uns chumaços de papel higiênico e vou tirando o excesso e o resto eu limpo na duchinha e chuveiro. Depois de banho tomado eu estico uma fralda na cama e deito em cima. Fecho as fitas com facilidade, percebendo que estava espertinha na troca de fralda. Vesti uma bermuda e uma camiseta. Nisso escutei uma batidinha na porta, mas não escutei a frase, serviço de quarto.

Abri a porta e era Thaís que já estava largando serviço. Me ajudou a levar minhas coisas até a recepção pra fazer o checkout. Saindo do hotel, eu virei e fiquei olhando por um momento.

- Nunca vou me esquecer desse hotel - disse pra Thaís sem desviar os olhos do hotel.
- E ele não vai ser o mesmo sem você aqui - disse colocando a mão no meu ombro.
- Você vai pra onde agora? - quis saber.
- Vou pra sua casa uai - você disse que podia ir na hora que eu quisesse.
- Nem vou discutir com você. Vamos pedir um Uber.

Em cinco minutos o Uber chegou e fomos pra minha casa. Chegando entramos na casa toda pintadinha e limpinha. Passando alguns minutos, chegou um caminhão baú com toda a minha compra. Foram tirando e eu fui procurando entre as coisas que foram chegando até que achei. Tinha comprado uma rede. Chamei a Thaís:

- Vem cá meu amor - disse pegando ela pela mão e puxando ela pra fora nos fundos da casa.

Rapidamente instalei a rede entre duas árvores de baixo de uma deliciosa sombra.

- Pode deitar aqui e dormir. Eu sei que trabalhou a noite toda e sei que dorme sempre que chega em casa. Acha que eu ia deixar você vir pra cá se não tivesse tudo preparado?
- Nossa amor, você é demais. Vou aceitar sim pois estou caindo de sono. Como sabia que ia caber uma rede aqui?
- Morei muito tempo na roça. Quando vim aqui a primeira vez já imaginei uma rede aqui.
- Como consegue ser tão bonita e despachada ao mesmo tempo?
- Sua bobinha !!! Deita aí e tira um cochilo.

Ajeitei minha namorada na rede e voltei pra dentro de casa. Foi mostrando aos montadores onde ia ficar cada coisa. Armário, fogão, geladeira, cama, guarda roupa, sofá...

Aos poucos a casa foi tomando forma. Às quatorze horas já estavam terminando. A casa ficou linda. Estava apaixonada. Tudo novinho do jeitinho que eu sempre sonhei. Abri o guarda roupa e a primeira coisa que coloquei nele foram minhas fraldas. Enchi uma gaveta igual a da Alice. Depois coloquei minha mamadeira e chupeta no armário bem a vista.

Resolvi chamar minha bela adormecida. Cheguei devagarinho perto da Thaís. Estava dormindo ainda. Coloquei uma chupeta devagarinho na boquinha dela. E pra meu espanto ela começou a chupar ainda dormindo. Que fofa. Não resisti e tirei uma foto. Depois tirei outra foto de um ângulo onde se via a fralda dela por baixo do vestidinho e a chupeta. Ficou linda. Estava linda dormindo, mas queria mostrar a casa mobiliada pra ela. Dei um beijinho na bochecha gordinha dela com todo carinho. Acordou com um sorriso, sentou e só então percebeu que estava de chupeta na boca. Quando ela  fez menção de tirar, eu impedi falando:

- Por favor, não tira não. Tá fofa demais com essa chupetinha.
- Mas se alguém mi vê...
- Quem? Só tem nós duas aqui. Os montadores já foram embora.
- Já ?!!! Folam lápidos !!!

Tava fofa demais ver ela falando tudo errado por causa da chupeta. Dava vontade de morder.

Peguei ela pela mão e fui levando ela pra dentro de casa. Quando ela viu:

- Nooooossaaaaaaaa !!! Que lindaaaa !!!
- Gostou?
- Gotei dimais amô.

A cada cômodo que entrava era uma surpresa.

Quando mostrei minha gaveta de fralda:

- Nossa amô...que tanto de faldinha.

Nisso levantei o vestidinho dela mostrando uma fralda amarela de xixi.

- Precisamos trocar essa fralda. Deita aqui. Quero estrear minha gaveta de fralda com você.

Antes de deitar ela me deu um abraço apertado. Tirou a chupeta e me deu um beijo gostoso no rosto.

- Amor - disse Thaís timidamente - queria te pedir uma coisa, mas tô com vergonha.
- Que isso meu amor...não precisa ter vergonha de mim não. Pode falar oque quiser.
- É que me ocorreu uma ideia aqui. Teria como eu colocar algumas fraldas minhas aqui no seu guarda roupa?
- Claro que pode. Mas não precisa. Tenho muita fralda e pode usar as minhas a vontade.
- Eu sei...mas eu queria ter as minhas fraldas em um lugar que não seja escondidas. Aqui no seu guarda roupa eu sei que estarão guardadas, mas não escondidas. Mas não são todas as fraldas. Ainda vou ter as minhas no meu alçapão.
- Agora eu entendi...pode trazer o tanto de fralda que quiser...vou deixar uma gaveta só pra suas fraldas
- Obrigada amor...vi que entendeu - disse me dando um selinho.

- Que tal a gente pedir um lanche pra comemorar ?
- Boa ideia amor...vamos sim.

Peguei o celular e estou procurando alguma coisa. Nisso escuto alguém batendo no portão. Só pode ser: elas mesmas. Alice e Sabrina.

- Abro o portão feliz da vida pela visita.

Quando elas entram e vêem Thaís:

- Opa...espero não estar interrompendo alguma coisa - fala Sabrina.
- Sua boba - disse eu - estamos curtindo a casa nova. Entrem. Quem bom que vieram.

Logo que entram, escuto uma série de "uau", "nossaaaa", "que lindaaaa" !!!

- Amiga, você está de parabéns... você merece.
- Eu nem sei como agradecer pois tudo isso aqui devo a vocês.
- Nada daria certo se não fosse o seu talento - disse Alice.
- Isso mesmo - reforçou Sabrina.
- Bem - disse depois de um suspiro - a gente ia pedir um lanche pra comemorar. Oque acham?
- Nós trouxemos algumas coisas aqui - disse Sabrina abrindo uma sacola e tirando um pode de pão de forma com patê de sardinha, depois tirou um bolo e depois outro pode de pão de queijo recheado com mussarela e presunto. E Alice chega com outra sacola e tira uma garrafa de refrigerante super gelada e um pote de sorvete e outro de açaí e uma lata de leite em pó e leite condensado e morango e banana. Alice chega com tudo aquilo na minha direção falando:

- Vamos estrear a geladeira?
- Claaaaaro - disse abrindo o freezer.

Comemos a vontade e rimos muito...foi uma festinha a quatro pra começar bem minha mudança pra minha casa nova.

Já bem tarde a Sabrina e a Alice foram embora ficando só eu e a Thaís.

- Minha tia quer te conhecer. Disse que quer saber quem é essa menina que me fez sair de casa.
- Isso é bom ou ruim?
- É bom, pois eu não saia pra lado nenhum. Ela falava que eu nem parecia jovem. As vezes chegava a falar: "você não tem nenhuma festa pra ir não?".
- Bem, já tenho um pontinho ganho com ela né.
- Pode ter certeza que sim.
- Sua tia parece ser bem legal.
- Você vai gostar dela.

Sentamos no sofá e começamos a dar uns beijinhos que rapidamente se transformaram em beijões. Ficamos ali por um bom tempo. Até que Thaís anunciou que precisava ir. Como era perto, dava pra ir a pé. Nos despedimos, sabendo que no dia seguinte ela estaria na minha casa de novo.

Depois que todos saíram eu senti aquela sensação de casa vazia. Mas estava muito feliz com tudo oque tinha conquistado. Comecei a fazer xixi na fralda sentindo uma certa liberdade sabendo que não precisaria me preocupar se ficasse algumas fraldas em cima da cama ou minhas chupetas e mamadeiras espalhadas pela casa. Liberdade.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora