Uma noite no hotel

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POV Thaís

Acordei meio tonta sem saber onde estava e que horas eram. Aos poucos fui lembrando e me localizando. Estava na casa da minha namorada e tinha de trabalhar. Peguei o celular apresada com medo de estar atrasada. Mas não estava. Tinha como chegar no hotel tranquila. Então percebi que estava só de fralda e mais nada. Peguei meu sutiã e coloquei e em seguida minha blusinha listrada e minha saia azul pastel. Depois de calçar minha botinha branca, saí pela casa procurando minha namorada. Fui em todos os cômodos e não achei. Quando resolvi olhar no quintal achei a diva na rede. Estava tão linda deitada de lado com a fralda toda a vista. Quando fiz menção de chama-la, eu parei e pensei. Fui no quarto e peguei meu celular e tirei algumas fotos sem ela ver.

Depois acordei ela com um beijinho no rosto. Ela me olha de cima a baixo falando:

- Desculpa amor. Devia ter te chamado pra não perder a hora mas acabei dormindo.
- Preocupa não amor, não vou perder a hora não. Aliás eu é que ganhei a hora de ti ver tão linda assim. Que fofa.

Maria sai da rede e me dá um beijo gostoso.

- É uma pena você ter de trabalhar.
- Também concordo, mas, minhas fraldas não caem do céu. Tenho de ganhar meu dinheirinho. Mas uma coisa te digo. Vou trabalhar feliz depois desse dia maravilhoso que passei ao seu lado.
- Já está na hora de sair?
- Ainda não. Tenho um tempinho ainda - disse consultando o celular.
- Ótimo. Vou fazer uma mamadeira pra você.
- Aahhhh...que amor !!! - disse dando um selinho nela.

Rapidamente Maria aparece com uma mamadeira com leite e achocolatado.

- Vem aqui...deita no meu colo. Quero ter o prazer de te dar a primeira mamadeira do ano - disse sentando no sofá com a mamadeira na mão.

Não pensei duas vezes. Já fui logo deitando no colinho da minha namorada. Em seguida ela colocou a bico da mamadeira na minha boca e eu fui logo mamando gostoso. Enquanto mamava fiquei olhando fixamente pra ela e alisando seu rostinho lindo. Por sua vez ela ficava me olhando e dizendo coisas como:

- Que bebezinha mais lindinha...tá de faldinha, tá?...que fofula de neném !!!

Quando terminei minha mamadeira, eu fiquei um pouquinho a mais no colo gostoso na minha namoradinha linda. Demos uns beijinhos e levantei.

- Vou chamar um Uber pra você - disse Maria.
- Não precisa amor, vou de ônibus.
- Nada disso. Hoje o ônibus é demorado. Já estou chamando - disse ela mexendo no celular.
- Você não tem jeito né garota - falei dando um tapa na bunda fraldada dela provocando um som fofo.
- Ai que delícia - disse ela arrebitando o bumbum pra mim.

Nisso o Uber chega e me despeço dela com um beijo caloroso naquela boquinha deliciosa.

Entrei no Uber tentando esconder a fralda entre as pernocas quando sentei. Coloquei a bolsa tampando. Chegou rápido. Quando saí o motorista grudou o olho na minha bunda. Será que estava tão grande assim? Pensei. Talvez, pois já sou bunduda naturalmente e ainda coloco fralda e mais absorvente. Chegando no hotel ao entrar no hall, eu faço questão de passar em frente a uma parede de espelho que fica na entrada dos vestiários. Quando vejo, eu levo um susto e entendi o porquê que não só o motorista do Uber mas várias outras pessoas estavam olhando minha bunda. A fralda com o absorvente arrebitou a saia e ficou aquela beiradinha da fralda aparecendo por baixo da saia.

Nessa mesma hora chega Aline:

- Thaís, está muito fofa, mas você está ciente que sua fralda está aparecendo?
- Percebi isso agora - disse puxando a saia pra baixo tentando tampar a fralda.
- Vamos pro vestiário - disse me puxando pela mão.

Entramos e trancamos a porta por dentro. Quando tirei a roupa Aline olhou e me disse:

- Uai Thaís...parece que essa fralda é maior doque aquela que você estava outro dia.
- É a mesma fralda, é que essa está com absorvente de fralda. Aí ela dura mais tempo.
- Ficou bonita demais heim gata - disse ela me dando um tapinha na bunda.
- Obrigada - disse rebolando a buzanfa.

Quando vesti a calça do uniforme, ela não tampou a fralda toda. Ficou um pedação aparecendo.

- Que fofulinha de faldinha apalecendo - disse Aline imitando voz de criança.

Comecei a rir e vesti minha blusa. Ficou um centímetro abaixo do cós da calça. Ou seja. Uma inclinadinha e a fralda estaria se apresentando pra quem passasse. Aline foi trocar de roupa e quando tirou a calça pra vestir a do serviço estava com uma calcinha fio dental vermelha. Não tinha como não olhar. Era muito linda. Acabei falando:

- Que gata que você é heim menina.
- Obrigada amor.
- Que corpo. Maravilhosa. Sempre te achei linda, mas te vendo assim só de calcinha me deixa encantada.
- Ai menininha - disse ela pegando na minha bochecha - você é fofinha demais. Da vontade de apertar.
- Já te disse né...que se não tivesse namorada você seria a minha escolhida.
- Sua bobinha...e por falar nisso, como vai o seu namoro com aquela menina linda.
- Ai - disse com os dois olhinhos pra cima.
- Nem precisa responder...essa carinha já disse tudo.

Em seguida ela continuou a se vestir e eu de olho. Realmente era muito bonita essa moça. Saímos juntas do vestiário.

A noite seguiu normal. Teve uma hora que fui levar um pedido em um quarto e quando entrei tinha uma mulher colocando fralda em sua filha falando:

- Você já tem cinco anos minha filha. Tem de parar de usar fralda.

Ela olha pra mim como se falasse ,"já se viu uma coisa dessa?".

- Já levou ela no médico? - falei carinhosamente.
- Já sim...disse que não tem nada. Falou que é psicológico. Parece que gosta de usar fralda.
- Porque diz isso?
- Fica toda feliz quando ponho uma fralda nela.

Deve ser uma das nossas, pensei eu. Logo que sua mãe terminou de colocar a fralda, ela saiu saltitante. Estava linda com aquela fraldinha com desenhos de ursinho aparecendo por baixo do vestidinho rosa.

- Ficou muito fofinha de fralda - disse sem perceber.

Ao ouvir isso a menina abriu um sorriso e a mãe por sua vez disse:

- Não incentiva não, moça.
- Ohhh, desculpa - falei piscando um olho pra menina sem a mãe perceber.

Depois comentei o ocorrido pra Aline que riu bastante:

- Se ela soubesse heim - disse Aline olhando pra minha buzanfa.
- Bem que gostaria de revelar, mas como estou trabalhando eu não posso.
- Se essa situação fosse fora do trabalho, você mostraria sua fralda pra elas?
- Talvez sim - disse com o indicador no cantinho da boca, pensativa.

Estávamos conversando quando desce a mãe segurando a mão da filha.

- Olha lá, é aquela ali - disse puxando a manga da camisa da Aline.
- Nossa, que menina lindinha. Dá pra ver mesmo a fraldinha por baixo do vestido.
- Se a mãe se preocupa tanto é só colocar um vestidinho mais compridinho.
- É mesmo né - concordou Aline.

Chegando mais perto a menina me deu um tiauzinho e piscou um olhinho pra mim. Retribuí com outro tiauzinho e um sorriso. A mãe nem pro lado olhou.

Depois comentei:

- Nossa Aline... você não é só uma colega de trabalho. É uma amiga que eu tenho aqui nesse hotel.
- Pode parar, senão eu vou chorar.
- Mas é sério. Nunca confiaria de contar esse meu segredo pra mais ninguém.
- Obrigada pela confiança, amiga. E pode ter certeza que esse esse segredinho é muito fofo.
- Aaaahhhh!!! - disse abraçando minha amiga.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora