Fraldinhas sujas

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Cheguei no nosso apartamento e me larguei no sofá.

- Aaaaaaah, que dia !!!
- Tá cansada bebezinha? - perguntou a minha irmã sentado ao meu lado.
- Não, mas foi um dia e tanto.
- Alice - disse minha irmã virando pro meu lado e penteando meus cabelos com os dedos - você esconde alguma coisa, da sua irmãzinha querida?
- Claro que não Sofy. Eu falo tudo pra você.
- Tudo mesmo? - insistiu ela chegando mais perto.
- Aonde você quer chegar?
- Não tem um detalhezinho que você esqueceu?
- Não que esteja lembrando.
- Olha, amorzinho. Porque não me contou que está fazendo cocô na fralda?

Naquela hora eu fiquei sem chão. Não sabia oque responder. Fiquei branca igual a minha fralda.

- Ai maninha... é que eu...porque foi...
- Alice. Pode me falar qualquer coisa meu amor.
- É que fiquei com vergonha.
- Vergonha da sua irmãzinha? Quando conversei com a doutora Thaís na época que você fez aqueles exames, ela me disse que sua incontinência poderia comprometer o intestino também.
- Isso quer dizer que...
- Que você pode não controlar seu cocozinho também. Não quis te falar na época porque isso poderia ser uma possibilidade, não uma certeza. E também não queria te preocupar mais.

Nessa hora, um vislumbre se abriu na minha frente. Com exceção da primeira vez que foi uma dor de barriga normal, as outras eu fiz de propósito. Então oque a doutora falou não aconteceu, mas minha irmã pensa que sim. Isso me dá a possibilidade de continuar fazendo meu cocô na fralda sem ser criticada e sem precisar esconder. Eu sou é muito sortuda. Mesmo assim eu quis saber uma coisa:

- Espera aí...como você soube que eu fiz cocô na fralda?
- Aí bobinha... você acha eu que vendo uma sacolinha fechada no lixo do banheiro, eu não ia abrir pra ver oque é?
- Não pensei nisso né.
- Você é bem fraquinha em esconder as coisas.
- Desculpa maninha...fiquei com muita vergonha e não queria te preocupar.
- Tadinha da minha bebezinha - disse ela me abraçando e colocando uma chupeta na minha boca - sua irmãzinha vai cuidar direitinho de você viu. Se fizer seu cocozinho na fralda pode ficar despreocupada. Pode deixar que eu te limpo.
- Não precisa Sofy.
- Eu estou acostumada. Eu faço isso direto no hospital com pessoas estranhas e não vou fazer com minha irmãzinha querida?

Sabia que daquele momento em diante, uma nova etapa estava começando em minha vida. Uma etapa de total liberdade. Fui dormir feliz da vida. Mandei apenas uma mensagem digitada pra minha namorada,  "amanhã tenho novidades".

Acordei com a fralda encharcada. Tomei um banho e quando cheguei no quarto minha irmã já estava posicionando a fralda na cama.

- Deita aqui bebê. Vou colocar a fraldinha na minha irmãzinha linda.

Deitei e ela passou mais creme doque o de costume. Disse que é pelo fato de eu fazer cocô, não assar. Depois de colocar o talco e espalhar com suas mãos delicadas, ela fechou a fralda com todo cuidado. Antes que eu me levantasse ela já colocou uma mamadeira na minha boca. Amei o achocolatado que ela preparou. Enquanto em mamava ela ficou me olhando.

- Eu sou muito sortuda de ter uma irmã tão linda assim né.
- Você que é - respondi sem tirar o bico fazendo o leite sair da boca sujando em volta da minha boquinha.

Terminei de mamar tudinho e ela tirou minha mamadeira me olhando com ternura sem se preocupar do meu rostinho sujo e disse apenas:

- É muita fofura viu - e me deu um beijo na bochecha.

Fui acabar de me arrumar. Vesti uma calça jeans rasgada na perna e de cintura bem baixa, deixando muito mais fralda aparecendo. Vesti uma blusinha de malha vermelha com desenho de florzinhas brancas. Bem infantilzinha. Quando vi minha namorada vi que ela também estava com calça jeans e blusa vermelha.

- Aonde nós vamos cantar hoje? - perguntei rindo.
- A não... não acredito - respondeu rindo também. Levantou minha blusa examinando minha fralda - deixa eu ver uma coisa...olha só, até a fralda é a mesma que a minha.
- Sério? Estamos fofas amor.
- Estamos sim, mas por favor. Me conte logo porque fiquei morta de curiosidade depois da sua mensagem de ontem.

Daí contei todo meu diálogo com minha irmã nos mínimos detalhes. Quando terminei, a Sabrina estava de boca aberta.

- Amor...isso tudo foi ótimo pois pode fazer seu cocô na fralda tranquila sem se preocupar.
- Isso mesmo. Sei que não estou sendo cem por cento sincera com minha irmã, mas não poderia desperdiçar uma oportunidade dessa. E também como eu ia explicar que eu faço cocô na fralda de propósito?
- Tem razão amor. Só nós mesmas é que entendemos isso.

Chegando no serviço a Sabrina falou:

- Cuidado com essa blusinha aí viu. Tem uns cinco dedos de fralda sobrando aí.

Foi ela acabar de falar e eu me inclinei pra sair do carro e a blusa subiu deixando a fralda toda exposta. Só escuto minha namorada resmungando dentro do carro:

- Não adianta falar.

Quando ela sai do outro lado do carro eu estou me acabando de rir. Ela olha pra mim e fala:

- Oque foi dessa vez?
- É que... é que foi muito engraçado você xingando lá dentro do carro - custei e falar entre risos.
- Ai, ai, Alice... você acha graça de umas coisas nada a ver...
- Mas foi muito engraçado... - continuo rindo.
- Ai - disse ela revirando os olhinhos.
- Mas eu te amo muito meu amor - e dei um beijo na bochecha gordinha dela.

Entramos de mãos dadas como sempre. Sentei na minha cadeira sentindo a blusa subir novamente. Mas não me preocupei pois a única que via a minha fralda era a minha namorada. Tivemos um dia tranquilo. Almoçamos juntas, trocamos nossas fraldas. A tarde estava desenhando tranquilamente e quando olho pra Sabrina ela estava paradinha com olhar fixo. Eu cutuquei ela e perguntei oque tava acontecendo. Ela pegou um bloquinho e escreveu, " tô fazendo cocô". Me derreti de paixão. Nunca vou esquecer aquele rostinho compenetrado. Que cena mais fofa. Olhando aquilo não me contive. Como não tinha feito naquele dia e já tinha sentido um sinalzinho, eu comecei a encher a minha fralda também. Senti o cocô saindo e invadindo minha fralda e bumbum. Estava imensamente extasiada, tanto pelo ato em sim, como pelo fato da Sabrina estar fazendo a mesma coisa. Escrevi num papelzinho, "me too", e mostrei pra ela. Ela fez uma carinha de surpresa e logo em seguida me mandou um coraçãozinho coreano. E disse baixinho:

- Você é a melhor namorada do mundo !!!
- E você é a mais linda de todas.

Na hora de ir embora saímos às duas com a fralda cagada. A cada dia que fazia aquilo, mais eu gostava. Ainda mais agora com minha irmã sabendo. Gostava de ficar o maior tempo possível nesse estado. Nós duas tínhamos feito nosso totozinho as três da tarde e estavamos saindo às seis. Já tinha três horas que estávamos com nossas fraldas recheadas de cocô. Mas nos sentiamos realizadas pela liberdade que a gente tinha de fazer nossas necessidades sem precisarmos de banheiros e sem interromper nossas tarefas no total conforto da nossa cadeira ou seja lá onde estivermos. Saímos de mãos dadas felizes uma olhando pra cara da outra, mas só nos duas sabíamos a razão da nossa carinha feliz.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora