Incontinente

2.2K 68 4
                                    

- Espera aí doutora. Você disse fralda?
- Sim, isso mesmo. Uma fralda adulta tamanho M daria certinha pra você.
- Mas doutora, eu tenho 20 anos.
- Infelizmente, esse é o único recurso além da cirurgia. Mas não é tão ruim quanto parece. Você acaba acostumando. Hoje em dia existem fraldas que mais parece uma calcinha.

Saí do consultório desolada. "Essa mulher está louca se pensa que vou usar fralda" pensei eu. Onde já se viu, uma moça de 20 anos usar fralda?

Estava voltando pra casa pois peguei um atestado médico para aquele dia. Logo que desci do ônibus senti uma vontade incontrolável de fazer xixi. Só tive tempo de correr pra trás de uma mureta já sentindo o xixi molhando minha calcinha. Para o xixi não molhar toda a minha calça eu agachei, aí o xixi molhou só na direção do bumbum. O xixi saía num jato forte e contínuo. Parecia que não ia  parar nunca. Via o meu xixi atravessando a minha calça e fazendo uma poça no chão. Então eu me lembrei da doutora falando que a frequência do xixi seria mais intensa e imprevisível.

Finalmente quando vejo que parou, eu me levanto e tiro a blusa de frio e amarro na cintura pra tampar a calça mijada. Se não tivesse aquela blusa eu nem sei oque faria. Consegui chegar em casa salva de um vexame. Quando tirei a blusa, eu percebi que o molhado do xixi já estava descendo pelas pernas da calça jeans.

Tirei toda a roupa e fui tomar um banho. Depois vesti um vestidinho soltinho.

Após este incidente eu cheguei a triste conclusão de que não poderia dormir e nem sair de casa sem fralda.

Comecei a pesquisar, sem muito ânimo, sobre fralda adulta. Tinha vários modelos e marcas. A medida que ia pesquisando achei uma sigla, ABDL. Não sabia oque era, mas logo em seguida tinha fotos de lindas garotas com fraldas de todas as cores: rosa, azul, lilás...a maioria tinham desenhos infantis. Eram realmente bonitas.

Uma coisa que me chamou a atenção era a expressão de felicidade dessas garotas. Quem pode estar feliz usando fralda? Mesmo aquelas que estavam usando a fralda branca normal tinham um sorriso no rosto. E continuando a pesquisa me deparei com várias garotas que além da fralda, estavam usando chupeta e mamadeira. Mas ao invés de achar estranho, eu achei muito fofo. As garotas eram muito bonitinhas com aquelas chupetas na boca e de fralda. Lembrei de quando eu usava a mesma coisa aos treze anos. Chorei muito quando vi minha mãe jogando minha chupeta e mamadeira naquele saco de lixo.

Mas oque não sabem é que durante toda a semana eu guardei o dinheiro da merenda e na primeira oportunidade eu fui numa farmácia bem longe da minha casa e comprei uma nova chupeta ainda mais bonitinha doque a que eu tinha. Fiquei com ela até os dezoito anos e usava sempre que tinha oportunidade. Quando estava com minha chupeta na boca eram as horas mais felizes do dia. Quando vim morar com minha irmã em Belo Horizonte eu joguei ela fora com medo da minha irmã descobrir.

E agora, vendo aquelas meninas de chupeta, me bateu uma saudade dos meus momentos prazerosos, mesmo que solitariamente.

Estava compenetrada nas imagens quando senti o xixi molhando minha calcinha. Só deu tempo de levantar da cadeira quando senti meu xixi atravessando minha calcinha e caindo no chão do quarto mesmo. Por sorte estava com um vestidinho curtinho, então só tive o trabalho de abrir as pernas.

Tratei de pegar um pano de chão e limpar o xixi no quarto. Depois, alguns produtinhos pra tirar o cheirinho de xixi.

Troquei de calcinha e resolvi ir comprar minhas fraldas. Chega de ficar adiando isso. Já estou convencida que preciso delas. Resolvi ir numa farmácia. No supermercado a possibilidade de encontrar alguém conhecido é maior. Não quero ninguém me xeretando comprar fralda. Comprei e fui o mais rápido possível pro meu apê.

Chegando na minha residência fui olhar melhor a fralda que tinha comprado. Que coisa cara. Mais de cinquenta reais num pacote com dezesseis fraldas. Comprei Tena slip noturna que era a melhor segundo a moça que me atendeu. Quando tirei uma fralda do pacote e abri, eu achei enorme. Até fui conferir na embalagem se era tamanho M mesmo. Era isso mesmo. Tirei toda a roupa, abri a fralda na cama e deitei pelada em cima dela igual alguns vídeos que eu vi enquanto pesquisava. Fui ajeitando pacientemente a fralda e prendendo as fitas.

Confesso que quando meu bumbum tocou na fralda, eu senti uma sensação muito gostosa. Achei tão macia, tão fofinha e a medida que ia fechando ela, eu me sentia protegida. Foi tão aconchegante. Nunca imaginei que experimentaria uma sensação dessa com uma fralda. Talvez com uma calcinha de seda ou renda, mas nunca com uma fralda. Mas era exatamente isso que estava experimentando. Enfim, tava uma delícia, usar aquilo. Ainda bem, pois essa peça faria parte do meu cotidiano dali pra frente.

Fui me olhar no espelho e a princípio eu achei enorme. Agora era encontrar roupas pra usar com ela. Comecei com os vestidos. Alguns ficaram ótimos e a fralda era imperceptível, mas outros, os mais curtos, a fralda aparecia por baixo. Esses só dariam pra usar dentro de casa. Fiquei até fofinha, mas não teria coragem de usar na rua. Depois experimentei as calças. Fiquei com um bumbum mais sexy. Só que quando fechava a calça, ficava aquela beirada de fralda acima do cós da calça, igual as fotos que via na internet. O jeito era vestir uma blusinha que tampasse a fralda. Depois de testar varias roupas, vi que não era tão complicado como parece. Resolvi que iria continuar com o vestidinho que estava usando. Olhei no espelho e aparecia uma beiradinha da fralda.
 

Resolvi tirar um cochilo. Aquele dia tinha sido demais pra mim. Apaguei.

Eu não sei por quanto tempo eu dormi, mas sei que quando acordei, minha irmã tinha chegado e estava em pé encostada na porta olhando com um sorriso no rosto.

Olhei pra ela e disse, calmamente:

- Oi maninha!
- Oi bebê.

Quando percebi, eu estava de bruços na cama e o vestido tinha subido todo, de modo que minha fralda ficou totalmente exposta. Percebendo minha situação, levei um susto tentando puxar o vestidinho inutilmente pra tampar minha fralda. Levantei, e como o vestido é curto, a fralda continuou aparecendo por baixo. Desisti de esconder. Nisso minha irmã veio andando lentamente em minha direção e levantou a beirada do meu vestido pra ver a fralda melhor.

- Nossa, que fofa !!!
- Aí maninha, que vergonha.
- Vergonha de mim? Da sua irmã que te ama mais doque tudo? Que isso amor. Eu já sabia que você ia usar fralda e estou muito feliz que já tenha se convencido dessa necessidade.
- Sério? - disse mais calma.
- Eu conversei com a doutora Thaís e ela me deu seu diagnóstico. Até trouxe algumas fraldas pra você. Mas pelo jeito já começou de forma inteligente.
- Tive vários acidentes que me convenceram dessa necessidade.
- Vou te falar uma coisa. Quando cheguei e te vi deitada desse jeito, foi a cena mais fofa que já vi. Você está lindaaaaaa de fralda menina.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora