Fiquei quieta, não tinha argumentos.
─ Se ele realmente vacilou mais de uma vez, é uma coisa a se pensar, querida. – meu pai disse. – Você vale mais que um buquê de flores.
Ouvi a buzina do carro dele do lado de fora e entendi que deveria sair. Me despedi dos meus pais, ainda meio mexida com as palavras do meu pai.
Abri a porta do carro e entrei, logo vendo o moreno. Ele estava diferente, cortou o cabelo.
─ Ei, cortou o cabelo! – eu disse, surpresa.
─ Cortei ontem a tarde, queria te fazer surpresa. – ele disse. – Gostou?
─ Gostei.
Ele sorriu, puxando meu queixo e me dando um selinho longo na boca.
─ Amei as flores, obrigada. – eu disse quando ele se separou de mim.
Ele sorriu, me dando mais um beijo. E então, abraçou a minha cintura e eu passei os braços por seu pescoço, fazendo carinho na sua pele enquanto ele beijava minha clavícula levemente.
─ A gente tem que ir. – eu disse, depois de um tempinho que estavamos daquele jeito.
─ Tá bom, tá bom. – ele se rendeu.
{...}
10:00h
─ Mais flores?! – Jean se irritou. – O que ele acha que você vai fazer? Abrir uma floricultura?
Eu ri do comentário junto com Carol.
─ Não, seu bobo! – Eu disse.
─ Eu acho que ele está fazendo tudo isso porque vão jantar amanhã. – ela disse. – Deixa o clima melhor.
─ É verdade. – eu concordei.
─ Tô achando tudo isso muito suspeito. – Jean disse.
─ Eu acho que ele só está arrependido e quer tirar o clima de briga e desconforto que ficou na terça. – eu disse.
─ Pode ser. – Carol disse.
─ Bom dia, turma. – o professor de história entrou na sala. – Junto com a professora de geografia, decidimos juntar vocês e o 1º A para assistirmos um filme juntos. Depois vocês terão que fazer um trabalho sobre, claro, mas é bom que relaxamos um pouco, aliviamos a tensão do fim da escola...
Nós rimos de leve e todos estavam empolgados com a ideia.
─ Vamos para a sala do 1º A, já que o projetor de lá está funcionando melhor. – ele disse.
Levantamos e saímos todos juntos para assistir ao filme. Jean continuava meio revoltado com Victor e eu não tirava sua razão. Quando chegamos na sala, já tinham vários colchonetes no chão e eu vi todo o resto dos nossos amigos ali. Victor logo me chamou para sentar com ele.
Ele me puxou para seu encontro e eu me sentei do seu lado, então ele rapidamente passou o braço no meu pescoço e me aconchegou no seu corpo.
─ Não, assim não vai ficar legal. – ele disse.
Então ele me puxou de novo e me colocou entre suas pernas, passando os braços pelo meu corpo e beijando minha bochecha. Apoiei as costas no peito dele e olhei para a direita, onde vi Jean sentado ao nosso lado fazendo caras e bocas. Eu ri, mas parei quando vi a loira sentar na nossa esquerda.
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𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳
Romance𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ▬☁ 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋. 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗶𝗻𝗴 𝘁𝗵𝗲 𝘄𝗼𝗿𝘀𝘁 𝗼𝗳 𝗺𝗲 ✍️ ⨳▬ 𝐒𝐘𝐍𝐎𝐏𝐒𝐈𝐒 ▬⨳ 𝐎𝐍𝐃𝐄, Victor Augusto, não era o tipo de pessoa que curtia um romance cli...
Chapter 129 🦋 tulipas
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