Chapter 129 🦋 tulipas

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Fiquei quieta, não tinha argumentos.

─ Se ele realmente vacilou mais de uma vez, é uma coisa a se pensar, querida. – meu pai disse. – Você vale mais que um buquê de flores.

Ouvi a buzina do carro dele do lado de fora e entendi que deveria sair. Me despedi dos meus pais, ainda meio mexida com as palavras do meu pai.

Abri a porta do carro e entrei, logo vendo o moreno. Ele estava diferente, cortou o cabelo.

─ Ei, cortou o cabelo! – eu disse, surpresa.

─ Cortei ontem a tarde, queria te fazer surpresa. – ele disse. – Gostou?

─ Gostei.

Ele sorriu, puxando meu queixo e me dando um selinho longo na boca.

─ Amei as flores, obrigada. – eu disse quando ele se separou de mim.

Ele sorriu, me dando mais um beijo. E então, abraçou a minha cintura e eu passei os braços por seu pescoço, fazendo carinho na sua pele enquanto ele beijava minha clavícula levemente.

─ A gente tem que ir. – eu disse, depois de um tempinho que estavamos daquele jeito.

─ Tá bom, tá bom. – ele se rendeu.


{...}


10:00h


Mais flores?! – Jean se irritou. – O que ele acha que você vai fazer? Abrir uma floricultura?

Eu ri do comentário junto com Carol.

─ Não, seu bobo! – Eu disse.

─ Eu acho que ele está fazendo tudo isso porque vão jantar amanhã. – ela disse. – Deixa o clima melhor.

─ É verdade. – eu concordei.

─ Tô achando tudo isso muito suspeito. – Jean disse.

─ Eu acho que ele só está arrependido e quer tirar o clima de briga e desconforto que ficou na terça. – eu disse.

─ Pode ser. – Carol disse.

─ Bom dia, turma. – o professor de história entrou na sala. – Junto com a professora de geografia, decidimos juntar vocês e o 1º A para assistirmos um filme juntos. Depois vocês terão que fazer um trabalho sobre, claro, mas é bom que relaxamos um pouco, aliviamos a tensão do fim da escola...

Nós rimos de leve e todos estavam empolgados com a ideia.

─ Vamos para a sala do 1º A, já que o projetor de lá está funcionando melhor. – ele disse.

Levantamos e saímos todos juntos para assistir ao filme. Jean continuava meio revoltado com Victor e eu não tirava sua razão. Quando chegamos na sala, já tinham vários colchonetes no chão e eu vi todo o resto dos nossos amigos ali. Victor logo me chamou para sentar com ele.

Ele me puxou para seu encontro e eu me sentei do seu lado, então ele rapidamente passou o braço no meu pescoço e me aconchegou no seu corpo.

─ Não, assim não vai ficar legal. – ele disse.

Então ele me puxou de novo e me colocou entre suas pernas, passando os braços pelo meu corpo e beijando minha bochecha. Apoiei as costas no peito dele e olhei para a direita, onde vi Jean sentado ao nosso lado fazendo caras e bocas. Eu ri, mas parei quando vi a loira sentar na nossa esquerda.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora