- Aqui ninguém vai fazer nada, vamos todos esperar até essa criança nascer. - Joana diz fazendo eles cruzarem os braços emburrados e piscou o olho para mim.

Ouvimos passos pesados vindo do outro lado do jardim e vimos a dona da casa vindo em nossa direção apressadamente.

Clara era uma mulher linda, e seus cabelos brancos só davam um chame a mais a ela. Ela para ao nosso lado olhando para todos nós e franze o cenho com os braços cruzados.

- Por que eles estão com essa expressão no rosto? - pergunta e seus olhos param em Joana e meu pai - Na verdade não quero saber. A mesa está posta, vamos indo que o Carlos está impaciente.

Acenamos e começamos a andar até ao outro lado do jardim ouvindo eles planejarem como descobririam o sexo do bebê sem que eu soubesse.

Tadinhos!

Avisto uma enorme mesa toda decorada e cheia de comida, onde Carlos e Lizzie riam do Liam que parecia extremamemte irritado olhando para a Fernanda.

- Você jogou essa colher em mim, porra!

- É para você aprender a esperar pelos outros, idiota. - Fernanda responde a ele cruzando os braços enquanto os outros ainda riam.

Clara balançou a cabeça negativamente e se aproximou deles sussurrando algo para Fernanda que abriu um sorriso quase que sinistro e olhou para o Liam logo em seguida que engoliu em seco.

- Vamos! Sentem-se.

Nos acomodamos na mesa e duas cozinheiras nos serviram, nessa mesa tem muitas variedades de pratos então é só escolher o que bem entendermos. Eu acho que vou virar um balão de tanto que tenho comido.

E se eu não servir no vestido de noiva? Ah, que não aconteça.

Decidimos nos casar antes que a minha barriga comece a crescer já que não queremos que a mídia saiba ainda da minha gravidez, isso tudo por questões de segurança, pelo menos por enquanto.

Como até me sentir satisfeita e logo me delicio com um delicioso pudim de chocolate feito pela minha querida Teresa.

- Já pensou em se mudar para cá, Erick? - Carlos pergunta se ajeitando no sofá.

- Hum... não?! Eu adoro a minha filha mas eu não me mudaria para cá, Nova York é muito caótica para mim, por isso prefiro vir apenas visitar as pessoas quando posso.

Ele concorda voltando a dar um gole no seu whisky.

Acho que já deu para perceber que essa família toda é fissurada por um bom whisky. Não entendo o motivo dessa paixão por essa bebida. Nathaniel, Carlos, Liam e Lucas são apaixonados por whisky, já Clara e Edgar gostam de um bom vinho tinto.

- Como andam os preparativos do casamento querida? - Joana pergunta e toda atenção se volta para mim.

- De vento em popa, está tudo saíndo como eu quero. - ela sorri - Sem a vossa ajuda, não teria conseguido.

- Você fez questão de atribuir tarefas a cada um como se todos nós fossemos casar com vocês. - Lucas diz e eu reviro os olhos pelo seu mini drama.

Eu posso ter pedido que eles fizessem algumas coisinhas mas não é nada muito... explorado. Eu sou uma amiga legal poxa!

- Já que vocês vão se casar, eu acho que podemos contar sobre algumas aventuras do Nathaniel da adolescencia.

- Oquê? Ah mãe, a senhora não precisa falar disso ago...

- Como daquela vez que ele foi preso por tentar entrar numa boate escondido. - Edgar diz e abro a boca chocada olhando Nathaniel fecha a cara cruzando os braços.

- Eu tinha 16 anos, e você estava comigo seu idiota.

- Mas não fui preso. - se defende.

- Porque você fingiu demência e disse que não me conhecia, porra. - Edgar aperta os lábios em linha reta parecendo se lembrar da cena.

- É... eu fiz isso mesmo. - ele diz sorrindo parecendo orgulhoso.

- Acho melhor abrir o album de fotos, tia. - Lucas sugere como quem não quer nada.

- Você sabe que também tem fotos vergonhosas suas, não sabe? - meu noivo pergunta e ele engole em seco nervoso.

- Pensando bem... hum... acho que não é uma ideia muito legal. - ele diz e Nathaniel sorri de lado.

- Aqui pessoal, bora fazer o brinde!

Lizzie deixa um tabuleiro cheio de taças sobre a mesa de centro e a Teresa coloca a garrafa de shampanhe e uma jarra de suco também sobre ela. As taças são entregues a todos e Nathaniel faz o favor de servir o suco na minha enquanto Carlos abre a garrafa de champanhe e serve aos restantes.

- Hoje é um dia muito especial para todos. - Carlos começa - É o dia em que agradecemos por tudo de bom que nos aconteceu até hoje e por estarmos unidos como a bela família que nós somos. Estamos esperando ansiosamente por mais um membro que será muito amado por todos nós, e que nossa união familiar permaneça para sempre.

- Viva a união e o amor! - meu pai diz levantando a taça e nós o acompanhamos brindando com ele.

- Viva!!

Sorrio completamente feliz por ver a minha família bem e unida como deve ser. Podemos sentir todo amor que nossa família transmite uns pelos outros e nesse momento em específico soube que estou no lugar certo, onde sempre deveria estar.

Isso graças ao amor e a nossa incrível união.

××××

Livro na reta final e meu coração sangrando de alegria, até nem consigo mais expressar o que tenho sentido nesses últimos dias gente, apenas vamos continuar com toda a garra.

Faltam 4 capítulos para acabar esse ciclo, vou publicar mais 2 as 18h00 e os outros dois (último e o epílogo) as 20h00. Fiquem todas ligadinhas.

Deixe a sua opinião e vote muito, você que me acompanhou até aqui o meu obrigada.
Nos vemos no próximo cambada, não soltem a minha mão.

Partiu 67.

Nathaniel Salvarote Where stories live. Discover now