24.Fim de Jogo

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Arregalei os meus olhos, ao mesmo tempo que a idéia era banal, eu me senti tentada, ter a minha mãe comigo seria o meu desejo, mas não sob essas circunstancias.

-Eu sempre quis ter a mamãe comigo, mas não desse modo que você está querendo, como você traria ela de volta?

-Bem... eu ainda não sei. Disse ele cabisbaixo

-Por mais que eu queira minha mãe comigo, eu jamais feriria alguém para esse propósito, você pode ter certeza que nem ela mesma iria querer, isso não explica o fato de você seqüestrar o irmão do Seto Kaiba. Disse seria

Meu pai se levantou e foi em direção a porta: –Eu vim te explicar, pois não acho justo você não saber da verdade, me desculpa ter escondido isso de você Marina, eu sempre amarei Cecilia, não esqueci dela em todos esses anos, não irei parar agora, apenas quero que você fique ciente disso.

Ele deu as costas e ao sair sem olhar para trás disse:-Espero que você não fique contra mim... você não sairá dessa parte do castelo ate o torneio acabar amanhã, o Kaiba já está com o seu irmão e foram embora.

Fiquei quieta e após ele sair eu não percebi em que parte do castelo eu estava, fui até a janela e percebi que estava em uma das torres do castelo, em uma parte onde os convidados ficavam quando meu pai fazia as festas reservadas para a elite.

Haviam guardas por toda aquela parte, com certeza era para não deixar eu passar, eu comecei a me sentir angustiada por não estar com os meus amigos, em pouco tempo a fome me abalou, não sei quantas horas se passaram até um prato de comida for posto em frente do meu quarto e bateram para avisar.

Na bandeja havia um prato de sopa, um pão, um copo de suco e uma sobremesa, não pensei duas vezes em devorar tudo aquilo, após isso, abri a janela do quarto e não havia possibilidade de pular, eu estava confinada sem poder fazer nada, as horas foram passando e resolvi deitar, não poderia fazer nada até o dia seguinte, finalmente adormeci.

-Marina, por favor, eu preciso da sua ajuda.

Me levantei escutando a voz do Kaiba, ao acordar eu vi sua feição triste e me levantou, chegando perto de mim ele disse:-O Seu pai está escondendo a verdade, eu ainda estou aqui no castelo preso, me encontre Marina.

Acordei com o susto, não poderia ter sido apenas um sonho era algo a mais que isso, a luz clareava minha cama avisando assim que o dia amanhecera, não tinha noção de que horas já eram.

Escutei alguém batendo na porta e uma voz familiar apareceu. –É você que está ai Marina? Sou eu o Bakura.

-Sou eu sim, meu pai me prendeu aqui.

Cheguei perto da porta e em alguns segundos a porta se abriu, o olhar do Bakura estava um pouco mais escuro e tenebroso.

-Venha, vamos embora daqui. Disse ele erguendo sua mão

Eu peguei em sua mão e sai do quarto no corredor os guardas do meu pai estavam todos desmaiados no chão. –Foi você quem fez isso?. Disse espantada.

-Sim, não foi trabalho algum. Disse ele com um sorriso em seu rosto.

Saimos da torre e encontramos com o Tristan.

-Marina, você está bem?. Tristan me abraçou aliviado

-Estou sim, graças ao Bakura.

Tristan olhou para mim e disse:-Eu preciso de ajuda, para resgatar o Mokuba e o Kaiba, eles estão no calabouço, eu encontrei a entrada.

-O Kaiba? Meu pai disse que ele iria embora com o Mokuba em segurança, o que eles estão fazendo lá?. Disse assustada

Bakura então olhou para mim com um ar serio e disse:-Pelo visto o seu pai não gosta de falar a verdade para você.

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⏰ Last updated: Feb 24 ⏰

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O Diario de Marina PegasusWhere stories live. Discover now