11. Familia

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Meu pai estava me expulsando por pouco tempo, nesses últimos tempos ele ficou mais reservado e viajando muito um plano ele tinha em mente. Me dirigiu até o jatinho e deu as coordenadas para o piloto. Em algumas horas eu iria conhecer a minha avó e parte da minha família materna, com um notebook em mãos comecei a relatar em um diário virtual os fatos acontecidos nesses últimos dias, em meio as distrações na escrevi o nome do Kaiba varias vezes e sempre que escrevia um sentimento diferente do que sentia pelo Joey brotava em meu coração. –Oi? Um sentimento diferente? Ta legal escrevi demais, voltando para o mundo real.Fui dormir em uma cama que havia no meu jato. 

"Eu sonhei que estava num túnel dentro da corporação Kaiba para encontrar uma carta rara de que acreditavam que ela era demoníaca, entrei no túnel de terra e fui seguindo em um dos caminhos até que eu cheguei em uma parte onde o chão era cheio de paralelepípedo e tinha um monte de estátuas de demônios, parecia que eu estava no inferno, me escondi entre as estátuas e olhava para baixo muitas pessoas estavam louvando uma carta, era o demônio, eu sai correndo e encontrei o Kaiba e o Yugi e gritei: — Achei.

Centenas de duelistas invocaram os seus melhores monstros e foram em direção ao santuário inclusive meu pai Pegasus, eu corri tentando seguir eles e vi o demônio se materializando da carta sai correndo, encontrei o Yugi e o Kaiba, nessa hora, nós ouvimos o demônio atacar e todos gritaram e urraram de dor, chorei pensando em meu pai, o Kaiba e o Yugi mandaram eu esperar eles do lado de fora do túnel, eles desceram em direção do santuário e subi para a superfície onde o Joey estava com a Téa e o Tristan, o buraco da caverna se fechou com um grande desmoronamento e comecei a gritar o nome do Kaiba e do Yugi e comecei a chorar, eles não conseguiram voltar."Acordei assustada não parecia ter sido sonho, pois nossa aparência estava um pouco mais velha e Yugi estava alto e Téa com um bebê em seus braços, decidi me concentrar no presente, em poucas horas conseguimos chegar em uma pista de aeronave, o piloto me chamou dizendo que havíamos chegado, ao olhar pela janela avistei uma grande mansão branca com estilo tipicamente inglês, similiar ao palácio da rainha, ao descer um homem alto loiro com um bigode aparentava ter uns 22 anos.— Senhorita Marina por aqui por favor sua avó Manami está á sua espera no salão de visitas, bem-vinda a casa de campo onde sua mãe e seu pai se conheceram. O Homem disse sorrindo.— Quem é você?— Me chamo Darwin seu primo/ escravo da família.Andamos o vasto campo onde estava a aeronave até chegarmos na mansão pelos fundos, Darwin me explicou que era filho do irmão mais velho da minha mãe Oliver, Darwin me mostrou a maioria dos cômodos da parte norte onde ficava a sala de visitas, ele bateu na porta e eu adentrei uma senhora vestida como a rainha da Inglaterra me encarou da cabeça aos pés.— Você é Marina Pegasus?— Sim, sou e você deve ser a minha avó, mãe da minha mãe Manami.Andei pé ante pé devagar até chegar em sua frente e lhe abraçar logo as lágrimas vieram em meu rosto e ela se afastou de mim. 

— Querida não chore no meu rosto, não quero desfazer minha maquiagem, a última vez que eu vi você foi quando tinha apenas um ano, seu pai nunca deixou de fato nos aproximarmos de você, Maximilion sempre foi assim pelo visto deixou-a em cárcere privado.

— Sim, ninguém sabe que eu existo vó, eu vivo naquela ilha com ele no castelo com os empregados, na verdade, nem saio para conhecer a ilha, ultimas semanas quando foi meu aniversário, eu pedi de presente ir para uma escola normal e aceitou, estou frequentando o colegial e estou indo bem. Disse me gabando.— Claro que é bem, você é uma Pegasus não me admira ser tão bela e inteligente, eu queria muito te ver novamente por isso pedi para ameaçarem o seu pai só para nos encontrarmos, você irá ficar no quarto que foi de Cecilia, não mexo naquele quarto, pois as memórias dela estão lá.— Meu pai tem uma torre com as coisas da mamãe, ele sempre amou ela e nunca pensou em outra mulher em sua vida até hoje ele sente orgulho e saudade dela. Aquele momento familiar despertou lagrimas em ambas e eu a abracei.— Pode abraçar minha neta a maquiagem já se foi.Darwin entrou pela porta e chorou junto conosco.— Vó já está pronto o quarto da Marina. Disse o Darwin se recompondo— Eu já disse Darwin não me chame de vó, você está abdicado de me chamar até seu pai cumprir com as honras da família, ele deve bastante dinheiro e até ele pagar você é o empregado não meu neto. Minha avó era uma velha sinistra.


Darwin me acompanhou até o andar superior onde ficavam os quartos me apresentando cada lugar, ao andarmos observei algumas pinturas e retratos da família, em um deles observei a minha mãe pequena ao lado de seus irmãos mais velhos, sem perceber chegamos de frente do quarto e Darwin abriu revelando um verdadeiro quarto de princesa estilo europeu, a cama dossel de casal como nos filmes de princesas, com uma cortina vermelha de seda, uma grande penteadeira e um closet com as roupas dela, além de um luxuoso banheiro.— Isso é lindo Darwin, me sinto em um quarto de uma princesa. Olhei boquiaberta desvendando o local.— Foi uma princesa que dormiu aqui, sua mãe e agora você, bom aproveito Marina eu irei ajudar o pessoal a arrumar o que falta para a festa em sua homenagem que acontecerá no gramado. Darwin fechou às duas portas me deixando só, guardei meus pertences e liguei para Téa.-Oi! Téa tudo bem? Falei eufórica— Marina? Gente é a Marina. Téa gritou.-Oi! Marina tudo bem? Disse Tristan tomando o celular— Saudades de você, o Joey está envergonhado. Disse o Yugi— Pessoal estou bem com saudades, estou na Inglaterra conhecendo a família da minha mãe, como o avô do Yugi está?.— Espera um momento, deixa eu sair de perto para falar com você...ele está em coma profundo Marina os médicos não sabem o que aconteceu com ele, o Yugi acha mesmo que foi seu pai que fez algo, amiga vou sair com os meninos aqui depois nos falamos, antes que eu esqueça o Joey te mandou um beijo.Téa riu e nos despedimos, desfiz minhas malas e fui me banhar na luxuosa banheira para descansar um pouco, ao adentrar novamente no quarto havia um grande vestido branco bordado em cima da cama, me troquei e sai do quarto ao descer as escadas os empregados mais antigos olharam boquiabertos e falaram:

— Meu deus! É a senhorita Cecilia mesmo. Disse uma empregada.

O Diario de Marina PegasusWhere stories live. Discover now