The beginning

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Camila POV;

Sempre fui diferente das meninas "normais" da minha idade, aos 11 anos, gostava de dormir ao lado das minhas primas mais velhas e de madrugada deslizava minhas mãos por cima da colcha a fim de sentir o contorno do corpo delas, adorava o calor que subia pelas minhas pernas quando eu fazia isso. Aos 13 anos, consegui beijar pela primeira vez os lábios de uma garota, ela se chamava Ana, era minha melhor amiga na escola, e tão curiosa quanto eu. Depois do primeiro beijo, nos beijávamos sempre nos intervalos das aulas, ou quando inventávamos uma desculpa para irmos ao banheiro juntas, foi numa dessas que nos surpreenderam aos beijos no banheiro da escola, a diretora chamou os nossos pais e ainda nos deu uma suspensão. Uma semana depois, começaram as férias do meio do ano, a mãe de Ana resolveu tirá-la do colégio definitivamente e meu pai me mandou passar uns tempos na casa do meu tio, numa cidade distante, na Florida. Meu pai, autoritário como era, tomou essa atitude quando em uma de nossas discussões eu gritei com ele e disse que faria tudo novamente com Ana. Bom, ele resolveu que ir para um lugar mais calmo e um pouco longe de tudo seria um belo castigo. Acabei passando meu aniversário de quatorze anos na casa de meu tio e agradeço deveras ao meu pai por ter me dado um castigo tão bom. Logo que completei quatorze anos, tive também minha primeira relação sexual com uma mulher. Foi com Julia, filha da empregada do meu tio. Ela vinha ajudar a mãe na cozinha todos os dias e sempre nos olhávamos diferente e eu, vivia inventando motivos para frequentar a cozinha da casa, hora procurando alguma coisa para comer, hora bebendo água... tudo era motivo para ficar olhando Julia mais de perto. Ela era uma mulher linda, tinha dezenove anos e os olhos azuis mais lindos que já vi. Passei a observá-la também de longe e percebi que sempre que terminava de ajudar sua mãe na cozinha, Julia ia para a praia que havia perto da casa do meu tio. Um dia, fui atrás dela e fiquei observando-a por horas. Ela tomava banho só de calcinha e sutiã, já que a praia era praticamente deserta, logo que me viu saiu da água furiosa, resmungava, e veio colocando a saia e a blusa pelo caminho. Eu morria de rir do jeitinho que ela falava, não estava acostumada com aquele sotaque arrastado, porém, eu sabia que isso me encantava muito nela, a tornava diferente das meninas que eu estava acostumada a conviver e sempre gostei de pessoas diferentes. Além de que, Julia, era extremamente sensual, tinha um corpo bem desenhado, seios grandes e durinhos, coxas grossas e uma pele tão branquinha que contrastava com os cabelos negros que caiam pelas suas costas.

- Tá me espiando, menina? - Disse ela.

- Você fica linda nadando.

- Pare de dizer besteiras, é melhor você ir para casa antes que seu tio pegue a gente conversando por aqui.

- Tá com medo de que, Julia? - Disse segurando suas mãos geladas - Não consigo tirar você da cabeça, sabia? - Completei.

- Eita menina! Eu sou empregada do seu tio, você não devia falar essas coisas comigo.

Olhei pra sua blusa molhada, o mamilo dos seus seios faziam volume. Senti meu corpo todo tremer de desejo, ela percebeu, cruzou os braços obstruindo a minha visão, mas, de nada adiantou, eu estava tomada de desejos por Julia.


- Vai, Julia, admite! Você gosta do jeito que eu te olho.

- Você é uma criança! - Disse irritada - Sei muito bem porque seu pai te trouxe pra esse fim de mundo.

- Ai, Julia! Deixa eu ver os seus seios - Disse com a cara mais deslavada do mundo, sempre fui direta quando queria alguma coisa, nunca gostei de rodeios, acho desnecessário e demorado. Puxei-a pelas mãos sentindo o meu corpo colar no dela.

- Pare já com isso Camila! - Disse, embora seus olhos estivessem denunciando o quanto ela queria aquele contato.


Beijei seus lábios gelados, ela não se opôs. Encostei-a devagar numa pedra enorme que ficava à margem do mar e passei de leve as mãos nos seus seios, senti minhas mãos pegarem fogo. Logo tirei sua blusa molhada e seu sutiã, me deliciei com aqueles seios fartos, caí de boca chupando seus mamilos e apertando-os contra o meu rosto. Fui deslizando minhas mãos pelo seu corpo, sua pele queimava na minha. Tirei sua saia, a calcinha. Julia ofegava quando minhas mãos percorriam suas coxas, mais ainda quando passei de leve pelo seu sexo, estava úmido e quente. Baixei-me diante dela, afastei suas pernas e quase morri de tesão quando minha língua entrou dentro do seu sexo encharcado, suguei com vontade, e adorei aquele gosto de mulher. Julia gemeu alto e prendeu minha cabeça com as mãos, pedindo que eu não parasse, logo gozou na minha boca, e eu, estava tão maravilhada que continuei chupando-a e ela gozou de novo... e de novo... e de novo... De repente ela começou a tirar minhas roupas e quando me dei conta, já estava deitada no chão e Julia me chupava como uma louca, me penetrava com os dedos... Eu não sabia como conter aquelas sensações, na verdade, eu não queria conter nada, fora muito mais prazeroso do que todas as vezes que me masturbei. Depois daquele dia, não conseguíamos ficar longe uma da outra. Sempre que a mãe de Julia se distraia, trocávamos beijos apaixonados na cozinha, e todas as tardes nos encontrávamos na praia, até que um dia, meu tio, desconfiado com meus sumiços repentinos, resolveu seguir-me e nos pegou no maior flagrante, estávamos nuas tomando banho no mar. Foi péssimo! Mais uma vez meus pais foram chamados e a pobre da mãe de Julia também. Fizeram o maior barraco como dizem popularmente. Resumindo, voltei para Miami e nunca mais vi Julia.

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