Save Me [ Taekookmin - ABO ]

Capítulo 51

Boa noite, loveres!

O cap de hoje é para aqueles que estavam se perguntando onde estava Jungkook e como ele estava... o cap está todinho no ponto de vista dele. Vai ser um cap curtinho, mas que trará uma nova adição de camada ao Jungkook a partir de agora.

Não vou me aprofundar muito, então vou deixar vocês se deliciarem com o cap de hoje.

Espero que gostem...

Boa Leitura!

JUNGKOOK ON:

Sentir todos os ossos do seu corpo quebrando várias e várias vezes não é uma sensação nada agradável, principalmente quando você está consciente de tudo e não consegue sequer se mexer um dedo ou gritar. E eu senti aquela dor cruciante repetidas vezes, ao ponto de perder a noção do tempo.

Nos poucos minutos que eu conseguia me concentrar ao estar desperto, mas sem conseguir me mexer, de alguma forma conseguia sentir a presença das pessoas ao meu redor e escutar o que elas falavam. Uma destas pessoas era o meu assistente a qual fiquei surpreso de primeira por ainda estar ao meu lado, mesmo depois de tudo, já a outra pessoa eu não sabia quem era, apenas senti sua forte presença e consegui distinguir que o mesmo era um alfa. E, a cada vez que eu tinha um momento para respirar, este meu alcance de percepção parecia aumentar, ao ponto de conseguir sentir até mesmo a movimentação no bosque que nos cercava.

Mesmo meus olhos estando fechados e meu corpo imóvel, eu sentia os pequenos animais que cercavam e habitavam a natureza ao redor... como as lebres que viviam em uma toca a cerca de vinte metros de distância, os pássaros que pousavam nas arvores em seus ninhos, os peixes se movendo no lago, ou até mesmo a pequena alcateia de lobos que rodeava o local. Aquilo era irreal, mas ao mesmo tempo fascinante... isso claro, antes de voltar a sentir todo o meu corpo se despedaçar.

Poder sentir e escutar a natureza claramente e de modo tão vivido, era de certo modo mágico.

Mas vez ou outra, ouvindo o canto dos pássaros ou até mesmo os uivos dos lobos, eu começava a relembrar do ocorrido na estrada, da perseguição, dos homens nos seguindo mesmo depois do acidente. Eles pareciam estar empenhados a nos capturar... ou melhor, a me levar com eles com vida, pois me lembro de escutar um deles ordenando a morte do meu assistente. Assim, como me lembro da sensação de tirar a vida de cada um deles, do gosto de sangue na minha boca, e do quão estupefato me senti ao perfurar o coração de um deles.

Eu deveria sentir algo... alguma repudia ou negação... qualquer coisa... até porque eu matei uma, duas, três... várias pessoas! Mas, eu não senti.

Não senti remorso.

Não senti culpa.

Nem sequer me condenei pelas minas atitudes.