🕊️ . . . ❝ Meu pai costumava me dizer quando mais nova que meu nome era Andrômeda porque eu brilho como uma constelação cheia de estrelas desde que nasci, você também tem um nome de uma constelação. Acho que nós nascemos para brilhar em meio a escu...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
𖥻٬ flashback dois. O QUE É CÂNCER, TITIA? written by siresvie. morgie's point of the view. new york, EUA. ano de 1999. (2168 palavras.)
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O OUTONO DESDOBRAVA-SE MAJESTOSAMENTE sobre Nova York, pintando a paisagem com uma profusão de matizes terrosos enquanto as folhas, como bailarinas em uma coreografia celestial, dançavam em sua jornada de queda das árvores. O vento, uma carícia fria e suave, soprava entre os galhos, carregando consigo uma essência de serenidade que envolvia o ambiente, como um manto protetor, especialmente na solidão tranquila da floresta.
Ali, afastadas da agitação urbana, Eloise retirou a bicicleta de Andrômeda, agora uma menina de seis anos, do carro, e com gestos delicados, auxiliou-a a colocar o capacete e as joelheiras na cor rosa bebê. Cada movimento era carregado de uma ternura materna, uma expressão do amor cuidadoso que Eloise nutria por sua sobrinha.
Eloise ansiava por esse momento, por compartilhar com Andrômeda a experiência de aprender a andar de bicicleta. Aproveitando o dia livre, ela decidiu levá-la a um local mais isolado, onde a sensação de liberdade e segurança pudesse ser plenamente vivenciada. O primeiro passo foi suave: Andrômeda pedalando com as rodinhas, uma oportunidade para fortalecer sua confiança. Não foi difícil, pois as rodinhas ofereciam estabilidade, garantindo que a filha de Afrodite não perdesse o equilíbrio.
No entanto, quando chegou o momento de Eloise remover as rodinhas e incentivar Andrômeda a pedalar sem elas, o pânico começou a se insinuar. Mas Eloise estava ali, ao lado dela, sua presença era um escudo protetor contra o medo. Após três voltas de prática, era hora da quarta e planejada última.
Andrômeda, repleta de receios, mantinha seu olhar fixo na tia, buscando nela uma fonte de coragem. A expressão de Eloise era serena, reconfortante, transmitindo segurança mesmo diante da ansiedade da sobrinha. Um sorriso suave brotou nos lábios de Eloise, uma risada gentil escapando, como se quisesse tranquilizar Andrômeda, mostrando que tudo ficaria bem.
━━━ Não precisa ter medo, eu estou aqui. ━━━ A voz de Eloise ecoou como um cântico suave e tranquilizador, envolvendo Andrômeda em um abraço invisível de segurança e conforto.