Singular (Supercorp's Version)

Capítulo 47

Hello, pessoas. Mais dois caps lindos pra vcs, um beijoooooooo.

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 Lena apertava os olhos sentindo a mão de Kara apertando a sua com firmeza. Ela mantinha a outra mão na barriga e tentava esquecer o tamanho da agulha que era introduzida na sua lombar. O tão esperado dia do parto havia chegado, Lena e Kara tinham saído de casa logo cedo e ido para a maternidade onde seria o nascimento.

Naquela manhã, Lena tinha acordado bem disposta e animada por finalmente o fim daquela gravidez difícil ter chego ao fim. Kara acordou tão animada quanto, ajudou Lena a tomar um banho e a se arrumar, pegou a bolsa da mulher e dos bebês. Elas se despediram das filhas, que estavam extremamente sonolentas, e foram para a maternidade. Naquela manhã, Lilian iria levar Cecília e Rafaela para a escola.

Desde os exames para checar se os bebês estavam bem, Lena se preparando para a cirurgia e Kara lhe dando apoio a todo momento, a mulher não saía do seu lado, só sairia no momento que fosse se preparar para entrar na sala.

– Tudo bem? - Kara pergunta assim que vê a enorme agulha ser retirada e Lena ficar mais relaxada.

– Sim. - Balança a cabeça, entrelaçando seus dedos. - Estou com sede. - Olha para a enfermeira que tinha aplicado a anestesia.

– Irei pegar um copo de água para você, só um minutinho. - A mulher de cabelos ruivos diz.

Enquanto Lena bebia a água, Natália entra no quarto em que a mulher estava com um enorme sorriso. A obstetra já estava preparada para a cirurgia com uma touca laranja nos cabelos.

– Bom dia, mamãe. - Cumprimenta bem humorada. - Como você está?

– Bem, na medida do possível. - Lena torce o nariz arrancando uma risada da médica.

– Isso é bom. Vim aqui dizer que infelizmente a outra médica que iria me ajudar não pôde vir, ela ficou presa em Sergipe. - Lamenta e Lena engole seco. - Mas não precisa ficar preocupada, eu chamei uma pediatra incrível que é uma amiga minha para nos ajudar. - Olha para a porta na esperança de ver a mulher passar por ali. - Laura, vem aqui. - A chama assim que ela passa. Laura usava uma roupa idêntica a de Natália, só mudava a touca cirúrgica. A dela era branca com desenhos rosas. Ela tinha um sorriso gentil nos lábios e parecia ter no máximo quarenta anos. - Laura, gostaria de te apresentar para a nossa paciente. - Diz assim que a outra médica para ao seu lado.

– Olá, sra. Luthor, é um prazer poder ajudar no nascimento dos seus filhos. - Estende a mão para que Lena aperte e elas sorriem, Laura também cumprimenta Kara logo depois.

– Laura é uma das melhores médicas pediatras de São Paulo, vocês estarão em boas mãos.

– Isso nos tranquiliza. - Kara se pronuncia com um tom suave.

– Kara, você precisa se trocar. - Uma enfermeira, que Kara já havia conversado anteriormente, diz, assim que mais algumas enfermeiras entram no quarto para ajudar Lena a se ajeitar na cama.

[...]

– Bisturi... - A voz de Natália era ouvida por toda a sala de cirurgia, além do aparelho que monitorava os batimentos cardíacos de Lena.

Kara estava sentada em um pequeno banco ao lado de Lena e mantinha o rosto perto do seu, acalmando a mulher por ver que estava um pouco nervosa. Ela só fica de pé quando percebe uma movimentação, tentando ver o que estava acontecendo. Ao perceber que era o primeiro bebê sendo retirado, com lágrimas nos olhos, Kara começa a narrar para Lena até ouvir o primeiro chorinho chegar aos seus ouvidos. Lena intercalava o olhar entre sua esposa e as enfermeiras, tendo seus olhos marejados e um enorme sorriso nos lábios.