31.TODO MEU.

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31.TODO MEU.

Acordei cedo, tendo dormido profundamente e sem sonhos. Vestindo-me às pressas, ajustei a gola da blusa no pescoço e passei os dedos no suéter até que ele se acomodasse perfeitamente acima da calça. Ao olhar pela janela, percebi que minha mãe já tinha ido embora, e finas nuvens passeavam pelo céu, indicando que não durariam muito.

Tomei o café da manhã sem realmente saborear a comida, apressando-me para limpar tudo quando terminei. Ao olhar novamente pela janela, nada havia mudado. Escovei os dentes rapidamente e descia as escadas quando uma batida suave na porta fez meu coração acelerar nas costelas.

Voei em direção à porta, tive alguns problemas com o ferrolho, mas finalmente a abri, e lá estava ele. A agitação se dissipou assim que olhei para o rosto dele, transformando-se em calma. Inicialmente, ele não estava sorrindo, seu rosto sombrio. No entanto, sua expressão suavizou ao olhar para mim, e então ele riu.

— Bom dia, meu bem. — ele deu uma gargalhada.

— Qual é o problema? — Eu olhei para baixo, certificando-me de que não tinha esquecido nada importante, como os sapatos ou as calças.

— Estamos combinando — ele riu novamente. Percebi que ele estava usando um suéter da mesma cor que o meu, com uma camisa de gola por baixo, e jeans azuis. Ri com ele, escondendo uma pontinha de arrependimento, porque ele tinha que parecer um modelo de passarela quando eu não podia?

— Que cafona! — falei, o beijando.

— Não, isso se chama sintonia. — falou, me abraçando.

Eu tranquei a porta atrás de mim enquanto ele caminhava até o seu carro. Ele abriu a porta do passageiro, e eu entrei.

— Olha, estamos indo para um lugar especial — falei. — Agora vamos até onde o asfalto termina. Pra onde é que você está me levando? — perguntei. Ele sorriu em suspense.

— O que você está pensando? — ele perguntou impacientemente depois de alguns minutos.

— Só imaginando pra onde estamos indo.

— É um lugar pra onde eu gosto de ir quando o clima está bom.

Nós dois contemplamos as nuvens enquanto elas se desfaziam no céu após suas palavras.

A estrada chegou ao fim, dando lugar a uma trilha estreita marcada por um pedaço de madeira. Paramos  no acostamento e desci do carro. O calor aumentara, mais intenso do que em qualquer outro dia em Forks desde que cheguei, quase abafado sob as nuvens. Amarrei meu suéter na cintura, agradecendo por ter escolhido uma camisa leve, sem mangas, especialmente porque uma caminhada nos aguardava.

Ouvi a porta dele bater também e me virei para vê-lo tirando o suéter. Ele olhava para longe de mim, para a floresta ao lado da minha caminhonete.

— Por aqui.— ele disse, olhando por cima do ombro, seus olhos perturbados.

PERDIDA NO CREPÚSCULO - 𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Kde žijí příběhy. Začni objevovat