Adoro flores e isso é uma coisa em comum que sempre tive com a minha mãe, eu sempre dizia a ela que quando me casasse e tivesse a minha casa teria um grande e lindo jardim mas parece que foi apenas palavras de uma criança sonhadora.

Vou até ao balcão e chamo a vendedora.

- Em que posso ajudar?

- Eu quero um buquê de flores para dar de presente.

- É um presente seu? - ela pergunta curiosa.

- Oh não, é de um homem para uma mulher e deve exprimir muito amor. - ela acena entendendo.

- Que tal rosas vermelhas? Você gosta?

- São as minhas preferidas. - digo sorrindo - E com certeza são muitos românticas, vou levar as rosas e um cartão também.

Ela acena e prepara o buquê dentro de um lindo jarro e me entrega.

- Quer que eu escreva a mensagem no cartão?

- Não se preocupe eu trato disso, tenha uma boa tarde.

Ela sorri e saio de lá com o buquê chamando um táxi para chegar casa. Assim que chego deposito o buquê na mesa e me livro da bolsa me sento e pegi na caneta pensando no que escrever até que encontro a frase perfeita.

Termino de escrever e deixo o cartão nas flores organizando as mesmas.

- Oi Emily, chegou cedo. - Fê me olha sorrindo - Que de rosas mais lindo, não me diga que o Nathaniel mandou para você.

- Não são para mim. - Fernanda se senta com o cenho franzido.

- E quem vai ser a sortuda que vai ganhar ele?

- A Vanessa.

- Vanessa? Aquela Vanessa? - apenas aceno - Por quê?

- Ela conseguiu resolver um problema na empresa então são para agradecer.

- Com um buquê de rosas vermelhas? Essas flores transmitem amor e não agradecimento.

- É, eu sei. - ela balança a cabeça e pega o cartão que eu escrevi.

- "Seu olhar ilumina a minha vida todos os dias" de Nathaniel Salvarote? - ela me olha sem acreditar - Que porra é essa, Emily?

- Já disse que é agradecimento. - digo sem dar muita importância.

- Agradecimento? Isso é claramente uma declaração de amor, cachinhos. - apenas dou de ombros - Eu não quero que você sofra mais do que já está sofrendo pelo Nathaniel.

Respiro fundo.

- Eu estou bem e o nosso contrato termina em dois dias.

- Sua boca diz isso mas e o seu coração? - desvio o olhar para as rosas - Você escreveu isso em nome do Nathaniel eu sei que foi difícil para você amiga.

- O que quer que eu faça? Não tenho como lutar pelo que sinto e não posso obrigá-lo a me amar e se a felicidade dele for com ela eu ficarei feliz com isso.

- Eu sei que está difícil mas eu estou com você.

- Eu sei e agradeço por isso. - suspiro fundo - Agora vou tomar um banho que tenho que voltar para a empresa.

- Tudo bem.

Me lento e subo as escandas em direção ao meu quarto entro no mesmo e me dirijo logo no banheiro tiro a roupa e tomo um bom banho para ver se relaxo.

Me cubro com a toalha assim que termino o meu banho vou para o closet visto a calcinha e passo a loção corporal em aguida pego um cropped preto e uma saia de napa da mesma cor, calço umas sandálias simples pretas também e deixo os meus cachos soltos.

Saio do quarto e vejo a Fernada na sala com os olhos vidrados no cartão que eu escrevi.

- Tem certeza que não quer mudar o que você escreveu?

- Tenho, agora eu tenho que ir.

Pego no jarro com o buquê e caminho até a saída, vou novamante até a floricultura e peço para que façam a entrega das flores ainda hoje, volto caminhando até a empresa e quando chego entro no elevador esperando que chegue no meu andar.

Assim que as portas do elevador se abrem saio dele entrando na sala do Nathaniel mas encontrei a Vanessa lá e eles estavam bem próximos.

Que ideia foi essa de entrar sem bater?

- Não sabia que estava ocupado, eu volto depois.

- Oh não se preocupe Emily querida já estou de saída.

Apenas aceno e ela se afasta do Nathaniel caminhado até a saída, assim que ela sai eu me aproximo da mesa vendo o meu desenho. Me sento sem dizer nada e pego uma outra folha para desenhar outra flor, dessa vez vou fazer uma tulipa.

- Você demorou. - ele diz enquanto assina os seu documentos.

- Estava ocupada. - digo desenhando também.

- Também trocou de roupa.

- Sim, troquei.

- Por quê demorou tanto? - largo o lápis olhando para ele.

- Sentiu a minha falta?

- Sim, eu senti. - essa confissão mexeu um pouco comigo - Mas você não respondeu a minha pergunta.

- Eu fui a floricultura e escolhi as flores depois eu fui para casa para escrever a mensagem no cartão me arrumei e voltei a floricultura para eles fazerem a entrega das flores. - digo para que não me encha de perguntas.

- Hum... Como foi o seu jantar com o seu amigo?

- Você quer saber como meu chefe ou como meu namorado? - ele dá de ombros e reviro os olhos.

- Princesa já disse que prefiro você revirando os olhos enquanto te faço gozar. - gostaria de ter um buraco par enfiar a minha cabeça pela vergonha que me atingiu agora, apenas limpo a garganta desviando o olhar - Você quer ir ao cinema?

- Hoje?

- Sim.

- Você tem um cinema em casa qual é a necessidade de ir a um comum?

- Pode ser na minha casa, princesa.

- Vamos maratonar os filmes da Barbie? - pergunto apenas para irritá-lo.

- Ah, não fode. - gargalho com a sua responta - Terminou?

Apenas dou de ombros sorrindo e ele sorri balançando a cabeça.

Vou sentir mesmo falta dele.

××××

Eu quero bater esses dois pelo, drama de novela mexicana.

Já não faço entega de buquê de rosas mas pelo menos ela recebe flores, será que sou a única que nunca recebi?

Fim dá história até nunca, beijos.❤

Nos vemos semana que vem.

Partiu 42.

Nathaniel Salvarote Where stories live. Discover now