O Enfermeiro E O Ranzinza

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Finalmente o capítulo saiu. Novamente me desculpe por não ter conseguido postar ontem, mas acidentes acontecem. O capítulo não está curto, mas eu queria ter feito melhor. Porém, já dando um spoiler do próximo capítulo... a cobra vai fumar. Preparem seus chapéus e muita boa leitura!!!

   A primeira coisa que eu vi ao abrir os olhos, foi um grande tigre me encarando. Confesso que levei alguns segundos entre o desespero e a percepção de notar que era apenas a tatuagem nas costas de Ricardo. Por sorte eu fiquei apenas sem reação e não gritei, para não acordá-lo. Tanto eu, quanto Ricardo, estávamos completamente pelados. Minhas pernas estavam dormentes, minha bunda totalmente dolorida e haviam marcas de mordidas e chupões por todo meu peitoral e pescoço. Isso somente aonde eu conseguia enxergar, porque eu sei que Ricardo também tinha castigado minhas costas com a boca.

   Senti meu rosto inteiro corar ao me lembrar que a gente transou mais três vezes depois da primeira, na noite passada. Eu não sei de onde ele tirou tanto vigor e muito menos eu, para aguentar toda vez que ele vinha choramingando me pedindo para chupá-lo mais um pouco. Ricardo roncava ao meu lado, então decidi não acordá-lo. Com muito cuidado eu saí da cama, minhas pernas ameaçaram fraquejar, mas por sorte consegui me manter firme. Ele realmente me fodeu até eu não sentir mais minhas pernas.

   Entrei no closet e peguei uma camisa qualquer de Ricardo, era preta e parecia ter o símbolo de uma banda de rock antiga. Coloquei uma cueca e calcei meus chinelos e saí para fora do quarto. Logo que fechei a porta, avistei uma das empregadas passando. Ela me desejou boa tarde e continuou andando para outro cômodo. Nem acredito que ficamos dormindo até tão tarde, mas é compreensível se for levar em conta que a gente só foi dormir depois das cinco da madrugada. Desci a escada para o térreo, chegando na sala de estar e procurei por meus pais, mas eles não estavam por perto.

   Não os encontrei na sala de jantar e muito menos no quarto que havíamos preparado para eles ficarem. Meu estômago roncou alto, me lembrando de que eu estava com muita fome. Ignorando isso por agora, decidi ir até a cozinha e ver se tinha algo para comer. Quando passei pela porta, encontrei Raissa e V conversando. Ele estava usando apenas uma calça moletom, os machucados agora fechados e devidamente tratados. A mulher dava comida na boca dele, que tinha um rosto não muito contente com isso. Soltei uma leve risada ao vê-los assim, os assustando com a minha chegada.

   — Danilo, finalmente acordou — Disse a mulher, colocando o garfo no prato e se levantando. — Ricardo já acordou?

   — Ainda não, preferi deixá-lo dormir mais um pouco — V soltou uma risada, enquanto engolia o que estava comendo.

   — Pelo que Raissa me contou, vocês estavam bem atrevidos ontem — Meu rosto inteiro corou com o que ele disse.

   — Podemos não falar sobre isso? — Pedi e me aproximei, me sentando no banco ao lado dele. — Como estão seus machucados?

   — Sarando, logo vou poder voltar a ser seu motorista — Ele explicou, pegando o garfo e voltando a comer o macarrão que estava em seu prato. — Por quê, já está sentindo minha falta?

   — Nada contra o Paulo, mas ele é muito calado, pior do que você quando a gente se conheceu — Raissa colocou algo no micro-ondas e voltou a se sentar com a gente. — Gosto das conversas que a gente tinha quando estávamos passeando.

   — Como eu disse, logo vou voltar para meu trabalho e aí eu posso te contar tudo que eu sei de vergonhoso sobre o Ricardo — Disse V, me fazendo abrir um sorriso de orelha a orelha.

   — Tem que começar por aquela vez que ele tava fingindo ser hétero para os pais dele — Disse Raissa, juntando as mãos embaixo do queixo e apoiando a cabeça.

Meu Mafioso (Romance Gay)Where stories live. Discover now