Capítulo VII

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A partida de Jisung no dia seguinte foi um tanto melancólica por parte dos dois, já que aquilo parecia muito mais que uma simples partida, principalmente quando o Marquês havia contado os motivos que o faziam retornar às suas terras em Ilsan

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A partida de Jisung no dia seguinte foi um tanto melancólica por parte dos dois, já que aquilo parecia muito mais que uma simples partida, principalmente quando o Marquês havia contado os motivos que o faziam retornar às suas terras em Ilsan. Jisung estava voltando com o objetivo de finalmente parar de contrariar seus avós. Ver a pessoa que dividia dos mesmos sentimentos que os seus ter que desistir de sua felicidade por causa de sua desilusão, sucumbir à pressão não só de sua família, mas da sociedade ao todo, fazia o Kim ter o péssimo sentimento de que um dia ele acabaria daquela mesma forma, isso o fazia sentir uma dor imensurável.

Ele imaginava quantas pessoas haviam passado pelo mesmo que eles estavam passando agora. E onde essas pessoas poderiam estar agora? Foram obrigados a abandonar sua felicidade por causa da pressão? Sofreram algum tipo de punição dos familiares ou foram maltratados pelo povo? Ou simplesmente tentavam viver longe desses olhares julgadores e palavras maldosas?

Aquilo fazia Seungmin sentir medo, medo de ser quem ele verdadeiramente era.

Quase no mesmo horário da partida do Marquês, Yunbin, irmão de Jeongin, e Jiyoon, o Rei Yang, partiram de volta para Eura, deixando Jeongin e sua mãe no castelo de Ziana.

O dia se passou e, após o almoço, Seungmin encontrou seu tutor de pintura, começando mais uma de suas tediosas aulas. Aquilo parecia ainda mais monótono do que antes, já que agora ele ansiava pelo fim para que pudesse encontrar o Yang no salão de música. Nunca imaginou que ansiaria por uma aula de piano no futuro, mas se encontrava nesta situação.

Porém, ele sabia bem que não era por causa do piano e sim pelo seu novo tutor.

Com a finalização daquela aula tediosa para Seungmin, ele se levantou, sem se importar com a pintura mal feita na tela. Ouviu passos atrás de si que não se importou, acreditando ser o seu tutor indo lhe dar uma bela bronca por não ter seguido nenhuma de suas instruções, mas surpreendeu-se com a voz suave e doce da pessoa que desejava ver.

— … Este é um… belo quadro, Alteza. — Disse, um pouco sem graça, mas ainda com seu sorriso característico em seu rosto, ele parecia que nunca tiraria aquele sorriso do rosto e isso fazia o Kim ficar ainda mais interessado no mais novo.

— Obrigado…? — Disse incerto, com um tanto de vergonha por algo tão mal feito estar sendo visto pelo Yang. — Mas já fiz coisas melhores…

Isto não era mentira. Seungmin não era péssimo em pintura como aquele quadro parecia demonstrar, fazia aulas com aquele tutor desde a infância e alguns dos quadros pendurados nos corredores do castelo foram feitos por ele. Mas é claro que só tinha um bom resultado quando se esforçava e neste dia em específico o que ele mais desejava era o fim daquela aula, queria sair daquela sala o mais rápido possível para encontrar o Yang em frente ao piano.

— Ah, entendo… Gostaria de ver suas outras pinturas algum dia, então. — Comentou, extasiado.

— Por que veio aqui? Imaginei que estaria no salão de música — Seungmin perguntou, tentando finalizar o assunto sobre a pintura.

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