Rosas, velas aromáticas e uma mesa impecável cheia de delícias e iguarias que eu jamais vi.
Do outro lado da mesa de costas para mim e em frente à lareira, madara segurava uma taça de vinho. Eu não poderia negar que aquele homem estava bem vestido. Um sobretudo preto e com detalhes prateados em seu terno azul tão escuro quanto o alto mar.
O cabelo que de costume está preso em um coque samurai dessa vez está totalmente solto. Ainda não consigo ver seu rosto e apesar de eu estar aqui à exatos sete minutos ele ainda não notou a minha presença, ou foi isso o que eu achei.
— Não vai me convidar para sentar? — falei um pouco insegura remexendo as mãos.
Madara finalmente se virou e me analisou da cabeça aos pés, seus olhos passearam demoradamente em meu corpete que deixava os meus seios evidentes. O rosto dele estava limpo, não que ele fosse sujo más ele tirou sua barba e, o cabelo longo dele combinava com seu rosto que apesar de cansado, era muito bonito.
— Sente-se, por favor. — dei um sorriso casto para ele e me aproximei da mesa, más antes que eu pudesse puxar a cadeira para que eu mesma me sentasse, madara me afastou gentilmente e afastou a cadeira e depois a aproximou da mesa. Um gesto de cavalheiro.
Provavelmente criado na corte, ele sabe como tratar uma dama.
Saindo da cadeira do anfitrião ele se sentou à minha frente e sorriu.
— Não quero estar tão longe de você, gostaria de admirar seu belo rosto à noite inteira. — Falou galanteador. — O vestido lhe caiu bem, deveria usar verde mais vezes.— Você diz isso porque escolheu ele, se me permite comentar esse vestido não é um pouco vulgar demais? — Não que eu tivesse odiado a porra do vestido, más de acordo com Astória as damas sempre deveriam usar algo que não destacassem suas curvas.
— Algo belo como você deveria ser admirado, não se sinta ofendida por isso. — Ele tossiu. — Más você costumava usar esse vestido quando estava aqui, se lembra? — Claro que não.
Bufei com sua pergunta, como eu me lembraria de algo assim?
— Me desculpe, más volto à dizer que não sou aquela sakura. — falei entredentes.O sorriso de madara morreu ali mesmo, e eu senti calafrios. Seus olhos caíram para o prato e foi como se por um segundo ele tivesse sentido tristeza.
— É claro que não, você renasceu querida. — Ele voltou à me encarar e puxou uma faca brincando com ela entre os dedos. — Força do hábito. Sabe, quando se vê alguém que você amou depois de tantos anos... você fica maluco, sabe? E ver você, me deixou totalmente inerte da situação.
Estreitei os olhos, o que ele queria dizer?
— Inerte? Maluco? Eu não o entendo. — Tentei parecer o mais confusa possível, isso era um jogo e eu aprendi à jogar.Madara cortou sua carne e olhou fixamente para à pele exposta do meu ombro que estava descoberto. Coloquei o cabelo pra frente e ele desviou o olhar.
— Ver você aqui, debaixo do meu teto e... não poder toca-la me deixa maluco e sedento por seu perfume. — um arrepio subiu pela minha espinha, ele de fato me desejava. — Não quero assustar você, más você perguntou não foi?
Sorri sem graça e bebi do vinho, aqui é o castelo deles, os amaterasu. E até agora eu nunca vi Sasuke.... eu queria ver aquele traidor de merda e estapear ele e depois o cobrir de beijos.
— Me diga, onde está Sasuke? Eu não o vi desde que você me sequestrou. — Madara revirou os olhos e suspirou impaciente, engolindo sua comida.
— Sasuke está onde deveria estar.
ΔΙΑΒΑΖΕΙΣ
-A ESCRAVA DE SASUKE UCHIHA-
FanfictionEla era uma escrava Ele um guerreiro cruel Ela queria liberdade Ele queria conquistar mais reinos Ela o odiava Ele a queria Quando o vilarejo de sakura é saqueado por vikings ela e outras garotas foram raptadas para servirem de escravas para homens...