-A ESCRAVA DE SASUKE UCHIHA-

acusação

No tempo em que eu e naruto estávamos investigando sobre os Haruno nós nos aproximamos. Naruto era o tipo de homem que te fazia rir, que fazia piadas e flertava. Viramos amigos, amigos próximos.

Era nítido que nossa aproximação incomodava Sasuke e Hinata, pois ambos ficavam desconfortáveis quando nos viam juntos.

E foi nesse meio tempo que naruto teve uma ideia, engana-los. E se nós fingisse um interesse? E se fôssemos amantes aos olhos daqueles que nos traíram?

Enquanto que para a maioria deles nós éramos tolos amantes, por debaixo dos panos estávamos descobrindo tudo sobre eles.

— O mapa de sasuke, você descobriu algo? — eu perguntava para o loiro.

Naruto revirou os olhos.
— Nós sabemos que o mapa quer que nós encontramos algo naquela floresta,  más nele não diz o ponto exato rosinha. — ele virou a garrafa de vinho na boca.

— Procure dobe! — Lhe dei um murro nas costas o fazendo engasgar.

Saí da tenda aos tropeços arrumando o meu cabelo que estava com a trança torta, o meu cabelo cresceu nesse tempo em que fiquei aqui. E uma guerreira precisa de tranças para marcar sua Vitória.

Eu tenho três tranças. Uma do dia em que salvei naruto, a segunda do dia em que entrei no Conselho e a terceira... por conseguir um número grande de homens presos na batalha de sete dias.

Ao longe pude perceber os olhares julgadores de Hinata, ela me olhava com nojo e tristeza.

Se sentia tristeza por seu noivo estar comigo, por que o traiu?

— Você tá sendo uma vaca sakura. — Karin se aproximou.

— Por que eu estaria sendo? — Pergunto indignada mexendo no cabelo.

Ela revirou os olhos.
— Está tranzando com o noivo da sua amiga!preciso dizer o óbvio? Todos estão te chamando de puta do naruto. — Ela ajeitou a saia. — E eu não julgo quem diz isso.

Eu não sinto raiva de karin por isso, ela não sabe da verdade e tão pouco saberá  em breve. Preciso que todos achem que isso é verdade.

Não respondo karin, apenas aceno com a cabeça e me direciono para a floresta. Eu precisava esvaziar a cabeça,  e nada como um bom banho no rio não fosse ajudar.

Cheguei no local e tirei minhas vestes, mergulhei e comecei a nadar.

A água estava morna, uma boa temperatura.

— Banhando nua onde qualquer um pode te ver? — Sasuke.

Me viro bruscamente e o encaro, os olhos mais frios como nunca.

— Vá embora. — Não digo mais nada.

Más como se não tivesse me ouvido eu vejo o homem tirar suas vestes e entrar no rio junto a mim.

— Eu disse para ir embora! Não quer contrariar seu lord não é mesmo? — Digo nadando para longe.

Sasuke gargalha e pega o meu pulso, me levando para perto dele.

— Não achou que eu pudesse acreditar nessa farsa fajuta não é mesmo? — Ele começa a lamber meu pescoço e eu suspiro. — escrava.

Abro os meus olhos abruptamente e o afasto com apenas um empurrão.

— Eu não sou uma escrava! — Grito para ele e tudo o que consigo ver é seu sorriso.— Nunca mais encoste um dedo em mim Sasuke Uchiha!

Sasuke me olhava com aquele olhar arrogante de sempre,  o olhar que me fazia delirar. A verdade era que eu ansiava pelo seu toque, más era covarde demais para lhe dizer isso.

Isso, eu estava com saudade de ser tocada por ele.

— Você pode enganar Hinata, más não a mim. — Sua voz grave dizia. — Você continua sendo a minha escravinha que eu posso comer quando quiser.

Ele estava me desafiando, ele me irritou.

Meu sorriso foi o mais arrogante  que eu poderia dar à ele.

— Engano seu meu querido.  Eu  sou uma guerreira, não sua escrava putinha sasuke Uchiha! — Como uma criança com raiva joguei água em seu olho.

Ele fez uma expressão enraivecido más o que ele fez me surpreendeu, ele gargalhou. Sasuke gargalhou de mim.

Eu bufei e Conti a risada. 
— Me diga. — eu comecei e ele prestou  atenção.

— Dizer o quê querida?

— Por que tentaram matar naruto? — Eu disse séria.

Sasuke ficou quieto.
— Eu não tentei matar Naruto Sakura.  Hinata o fez — ele deu uma pausa. — Eu descobri isso quando a taça estava na mão de Naruto,  más eu não podia deter ela. Isso me custaria muito, e quando decidi fazer algo você já  estava grudada nele, lançando a taça para longe. — Ele sorriu. — Como uma verdadeira guerreira.

— Eu não entendo... por quê Hinata faria isso?— Perguntei confusa.

— Por que ela foi manipulada para isso. Veja, não é nítido que ela o ama?— Ele nadou até mim.

— Sim,  parece que sim.

— Más ela é impotente o suficiente para contestar as decisões de sua família.Todos temos interesses e ambições e cabe apenas a nós mesmos decidir se aquilo é ou não é mais importante do que a pessoa amada.