-A ESCRAVA DE SASUKE UCHIHA-

na sua mente

Os gritos de dor do homem eram tão altos e tão estridentes que qualquer um que passasse por perto poderia sentir a dor que ele sentia.

Itachi estava do outro lado da porta encolhido em um canto com as mãos nos ouvidos tentando abafar o som, más o que ele poderia fazer? Se era apenas uma marionete de madara e qualquer ordem silenciosa que o homem daria ele era obrigado por sua mente escrava à obedecer.

E apesar de todos os seus esforços ele ainda conseguia ouvir claramente o que o homem fazia com seu irmão.

— Diga Sasuke... por quê fez isso? Huh? — Nada. — Fale imprestável! Ou quer que eu dê choque em você novamente?

Foi possível ouvir o choro alto de sasuke Uchiha, o homem que nunca chorava estava chorando feito uma criancinha.

Era aquela a extensão do poder de madara, controlar mentes, controle de raios e o combate corpo a corpo impecável.  Isso tudo porque o poder de seu olho ainda não fora revelado.

— E‐eu a q-queria..... — Mais uma onda de luz e um grito estridente foi ouvido por itachi e a cada medida que isso acontecia mais o homem se encolhia.

— Más ela não era sua para decidir o seu destino — A voz enraivecida de madara foi ouvida e um suspiro seguido de risada.— Não foi ensinado à você  quando criança às minhas leis? Não foi moleque? E ela... ela seu filho da puta! Nada.... ninguém deve encostar um dedo nela....

— E-ela f-foi minha! E ela bem gostou disso... e-e sempre irá me q-querer— Itachi ouviu silêncio,  nada foi pronunciado nem de sasuke e nem de madara.

Itachi se remexeu e aos poucos se levantou. Por exatos 10 minutos nada aconteceu, nem um uivo de dor nem um xingamento de madara.

E então a sela do calabouço foi aberta, e madara com seu costumeiro coque samurai saiu de lá à passos lentos na direção oposta de itachi. O mais novo ousou dar um passo à frente sem fazer barulho, más madara era alguém tão habilidoso que qualquer coisa poderia sentir. A cabeça de madara se virou lentamente e depois o corpo por inteiro.

O rosto dele era uma máscara fria como de costume, más em seu nariz havia sangue e isso fez com que o corpo de itachi se arrepiasse. Sasuke havia feito algo? Más em seu estado também aprisionado não poderia, pensou itachi.

— Cuide de seus ferimentos e tranque a sela, ele não dormirá e nem frequentará a corte até que eu ordene o contrário.  — dito isso ele deu as costas para itachi.

Itachi caminhou para dentro da sela de sasuke e o que ele viu foi diferente de qualquer coisa. Embora tenha participado de guerras e ter matado diversas pessoas, aquilo era carnificina.  O rosto e o corpo de sasuke eram pura carne viva com sangue escorrendo de suas costelas e o rosto roxo. Madara era um mestre da guerra e pelo visto um mestre em torturas.

— O que fez meu irmão... o que você fez— itachi murmurou enquanto molhava um pano em água para poder limpar o irmão e sasuke totalmente envergonhado virou o rosto.— Madara está louco por ela... o que o torna tão obcecado por sakura?

Sasuke sabia.
Embora madara estivesse em sua mente à controlando e extraindo qualquer um de seu poder para ficar mais forte, ele também estava em sua mente. Não que ele, sasuke, pudesse extrair a fonte de chakra de madara isso ele não podia. Más os seus pensamentos, suas lembranças e o que ele desejava.... ah, isso ele poderia saber e sentir.

E sasuke não sabia se suas emoções poderiam interferir nas de madara tanto quanto às dele poderia interferir nele, más ele sabia que sakura era o objeto de desejo de madara e aquilo... aquilo o deixava perturbado, não o deixava dormir à noite. Sakura,  foi sua uma vez e ela sempre será dele. Só de pensar nas mãos asquerosas de madara encostando nela.... ele conseguia imaginar suas mãos envolta do pescoço do homem.

— Ele à quer isso eu tenho  certeza.  — Itachi murmurou.— Más mesmo assim ele não é alguém previsível que se deixa levar pelas emoções sasuke! E Sakura, aquela garota que dava para você e lavava suas roupas pode ser tão poderosa assim? Isso é um grande dilema.

— S-sakura é como uma flor I-itachi.— Ele começou. — Tão linda e cheio de espinhos, cheia de surpresas.

***

— Gostaria que viesse jantar comigo essa noite. — Madara murmurou fazendo a jovem se espantar ma cadeira onde penteava o cabelo.

Sakura se levantou e vestiu o hobbe azul bebê,  ela não queria que madara olhasse demais.

— Posso jantar em meu quarto.  — Disse com ignorância e o homem sorriu.

— Por favor,  eu insisto que venha jantar comigo. Eu sei que ficar sem ver os amigos pode ser cansativo e triste. — ele tombou a cabeça para o lado e desviou o olhar para seus pés.  — Posso convidar Hinata, ino e karin. Eu sei que essas são suas amigas e sei que não às vê à muito tempo.

Sakura ficou chocada. Como ele sabia delas? É claro que sabia, era madara.

— Hinata... eu não  tenho tanta certeza que quero ver, é uma traidora assim como sasuke e.... e todos vocês amaterasu.— Cospiu as palavras sem mais nem menos, mesmo que ainda quisesse sentar e conversar com hinata sobre tudo.

— Aquela garota hyuuga? Faça me o favor! Ela não é nada disso, é apenas um peão. Tudo o que fez foi pensado por outros garota.

— Eu diria que apoia ela, más estão em barcos opostos.

— Quando se vive por algumas décadas antes de você,  eu me torno experiente nisso garota.— Ele piscou os olhos e umideceu os lábios.  — Eu à espero hoje à noite, use o vestido que lhe dei. E não,  eu não proibo você de sair desse maldito quarto.

Madara falou a última frase como aviso, eu sei o motivo. Eu nunca saí do quarto uma vez sequer, medo talvez, receio? Não tenho dúvidas.  Más ele pode ser bem convincente às vezes... madara tem um charme, ele é algo, alguém que te dá confiança o suficiente e se eu fosse outra... acreditaria em cada palavra sua. E ser gentil comigo, me dar vestidos e um quarto fabuloso não me compraria ele roubou meu poder, a minha força se esvaiu de mim e isso me deixa tão mais tão fraca que não consigo lutar contra ele.

Más se ele me quer... se ele deseja que eu caia em seus encantos, farei isso para ele. Madara, você estará na palma da minha mão.

Só espero que eu não seja burra o suficiente para ficar na sua mão.  É tudo um jogo, um joguinho sujo que ele quer. Más se ele acha que eu sou a sua sakura ele está enganado, eu não sou a sakura de ninguém! Eu sou minha e apenas minha,  jamais de outro alguém novamente.

Não serei usada e quebrada de novo, jamais escrava somente livre.