- Quer me matar do coração por acaso? - digo assim que consegui me acalmar e ele revira os olhos cruzando os braços.

- Eu prefero matar você com outra coisa. - diz e essa hora a vergonha me atingiu em cheio, só agora reparo que ele está com tronco nú mostrando seu corpo todo definido - Por que ainda está aqui?

- Porque... hum... acho que vai chover... então acho melhor não arriscar. - digo e ele balança a cabeça negando.

- Muito bem, já que vai chover, sugiro que façamos um jogo. - ele passa a língua nos lábios me encarando intensamente. - Para passar o tempo sabe.

- Que tipo de jogo?

- Bem... eu vou vendar você e... você terá que advinhar basicamente as comidas que vou colocar na sua boa.

- E o que acontecerá com o vencedor?

- Se eu vencer, terei direito a pedir o que eu quiser e se você vencer ganha o mesmo. - ele me encara com seus olhos que vão ficando cada vez mais escuros. - Você topa?

Bom... eu acho que não tenho chances de perder.

- Eu topo.

Ele sai e vai até a lavandaria voltando com uma gravata azul escura.

- Chegue até ao balcão. - eu recuo até minhas costas baterem no mesmo, ele me venda e deposita um beijo na minha bochecha de um jeito carinhoso.

Ouço o barulho de algumas coisas serem depositadas no balcão e uma repentina ansiedade me toma.

Relaxa mulher.

Mas por que estou sintindo que vai acontecer alguma coisa?

- Abra a boca, princesa. - obedeço e sinto algo doce espeço e extremamente delicioso que com certeza reconheço de olhos fechados - O que é?

- Leite condensado.

- Muito bem, vamos para o próximo. - mais uma vez ele se afasta e solto um suspiro nervoso. - Abra a boca. - ordena.

Que homem mandão e mais uma vez me mejo a obedecer e logo reconheço o sabor de chocolate e menta, ai que delícia.

- Chocolate de menta.

- Muito bem ragazza. - sorri - Esse é o último, se você acertar ganhas o jogo mas se errares venço eu, entendido? - balanço a cabeça - Ótimo, abra a boca.

Abro e dessa vez ele deposita algo estranho, acho que nunca provei pois não sei identificar.

Droga.

- Sabe o que é? - ouço sua voz e sinto sua respiração batendo no meu rosto.

- Eu não sei... acho... não sei.

- Que pena mas você perdeu amore, agora fique quieta. - obedeço com o coração mil, parece que ele arruma as coisas que trouxe mas depois volta a se aproximar.

Sinto-o beijar o meu pescoço e isso me faz arrepiar, ele inspira o meu cheiro e deposita um beijo casto em meus lábios e o ouço suspirar, ele passa as mão pela minha cintura e me puxa para si me beijando de verdade.

Sinto seus lábios macios explorarem os meus sem pressa, ele me beija como se estivesse a provar a sua bebida preferida, com a mão livre ele dá um aperto na minha bunda me fazendo gemer com o seu ato.

Seus lábios abandonam os meus me fazendo sentir outra vez os seus beijos em meu pescoço, tombei a cabeça para o lado permintindo que ele continuasse com a sua gostosa tortura senti um chupão ser depositado e gemi quando ele mordeu o local.

Dei um gritinho de susto assim que senti ele me levantando do chão e ser depositada no mármore frio do balcão, mais uma vez minha pele se arrepia e ele se encaixa no meio das minhas pernas deixando suas mãos sobre as minhas coxas.

Nathaniel Salvarote Where stories live. Discover now