Clausura

É muita emoção

Terminado o jantar reunimo-nos todos na àrea externa.   Estava uma noite muito agradável. Nem frio nem calor.
Servimos o café com alguns bombons, as crianças foram brincar na àrea delas.  A filha de Miguel tinha mais 3 anos que Violeta mas elas entendiam-se muito bem.
Gabriel já dormia.

- Amor, vai buscar as caixas disse eu a Rodolffo.

Ele veio com as duas caixas e entregámos uma a Miguel e outra a minha sogra.

- Um, dois, três,  podem abrir.

O Miguel e a esposa olharam para nós sorriram e vieram até nós.

- Claro que aceitamos.  Estamos muito honrados irmão.

Olhei para minha sogra e estava em prantos abraçada ao meu pai.

- Mãe!  Que foi, não gostaste?  Não precisas de aceitar mas seria uma honra para nós.

- Meus filhos, disse ela segurando a minha mão e a mão da Ju.  Depois do dia em que tu nasceste hoje, é o dia mais feliz da minha vida.   Como não vou aceitar?  Eu adoro a minha neta e ser sua madrinha faz-me muito feliz.  Só não estava à espera.

O meu pai estava igualmente emocionado.

- Que alegria meu filho.  Muito obrigado pelo convite.  Agora posso estragar a minha neta em dobro.  Como neta e como padrinho.

- Pai!!!

- Brincadeira, disse ele piscando o olho à minha mãe.

- O baptizado será em conjunto com o casamento que nós não somos bobos para vos dar duas festas.

Terminámos a noite numa óptima resenha.

Clara foi embora com minha irmã,  Eva ficaria connosco.  Miguel e os meus pais também saíram.

Subimos com Violeta, demos-lhe banho e logo estava num sono profundo.  O Gabriel, esse é mesmo come e dorme.

- Eva. Já pensaste  na nossa proposta?

- Já.  Eu vou aceitar.  Logo que possível eu mudo, entretanto venho só à noite.

- Que bom. Amanhã mesmo tratamos da remodelação do anexo.
Neste momento ela dormia no quarto do Gabriel.  Ele já dormia a noite toda.

Fomos para o nosso quarto.  Amanhã à noite eu já partia de novo para outra série de shows.

- Amor, amanhã vou falar com o empreiteiro para ver a remodelação para a Eva.  Quero resolver isso rápido.   Fico mais descansado com ela aqui para te apoiar.

- Ok.  Banho?

- Só se for agora.  Com ou sem?

- Com ou sem quê?

- Ué!  Safadeza, o que haveria de ser?

- Só um pouquinho  bem pouquinho.

- Bora.

Chuveiro ligado, seu corpo molhado,  fazendo amor com cheiro de shampoo.  Tu me arrasta para o quarto, eu te dou o trato ... - cantei eu olhando para ela que ria.

- Safado.  Gostoso.

Nos amámos no chuveiro e também na cama.

Adormecemos felizes demais.  A nossa vida só não era mais fantástica por conta dos dias que tínhamos que ficar afastados.

No dia seguinte acordei cedo.  Todo o mundo ainda dormia.

Encontrei Clara preparando o café.

Tomei o meu junto com ela.  Precisava de sair cedo.  Além das coisas que precisava resolver tinha que chekar uma situação que tinha sentido há dois dias.