Devil is Woman. - Billie Eilish | G!P

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Agora eu estava mais uma vez lendo artigos sobres Zahan's e Oconnell's. Dessa vez, a verdade.
Empresa? Zahan e Oconnell eram famílias bilionárias por serem enormes MÁFIAS! Alejandro, meu bisavô, era um mafioso mexicano.
Tudo aquilo era um choque ainda maior. Eles brigaram por um querer que sua máfia fosse maior que a do outro.

-- Chega! - Falo empurrando toda aquela papelada. -- É demais para mim.

Billie me olhava com um olhar de quem tinha dó.
Meu pai sabia que eu seria morta por Billie.
Ele me criou para ser morta por Billie. Por esse mamãe manteve Liam longe dele.
Mas até minha própria mãe havia me entregado para morrer. Era demais para mim.
Liam também sabia disso?

-- Amélia? - Mais uma vez tinha meus olhos preenchidos por lágrimas. Eu nem ao menos sei descrever o que senti naquele momento.

-- Toda minha família sabia disso? - Billie se aproxima tentando me abraçar, mas eu rapidamente empurro ela. -- Anda! Atira na porra da minha cabeça. Toda essa merda é pior do que um tiro. Eu fui traída por quem mais amei na vida. Meu pai. - Ela ainda me olhava com dó.

-- Vem comigo. Vou te levar de volta para o quarto. - Ela se afastou indo em direção a porta, eu apenas a segui torcendo para que toda essa merda acabasse de uma vez por todas.

Quando finalmente chegamos no quarto, enterrei meu rosto no travesseiro chorando tudo aquilo que estava preso em mim.

Ja eram 7h da manhã. Barulhos de vidro quebrando me assustaram. Barulhos que acredito serem de tiros ecoavam pela casa inteira. Me levantei rapidamente me levantei, antes que eu pudesse correr Billie entrou no quarto.

-- VENHA LOGO! - Naquele momento eu não me importava se ia morrer ou não, apenas neguei como se fosse óbvio. -- SE FICAR, VOCÊ MORRE. VOCÊ PRECISA CONFIAR EM MIM. - Apontei para minha perna direita deixando óbvio o motivo pelo qual eu não confiava nela. -- SE EU QUISESSE TE MATAR, JA TERIA MATADO. ANDA, AMÉLIA! - Parecia fazer sentido, então a segui quando ouvi mais disparos.

-- O QUE ESTA ACONTECENDO? - Billie que tinha uma arma em sua mão andava cuidadosamente pela casa destruída.

-- Eu explico depois. Precisamos chegar na garagem sem morrer, Finneas está nos esperando para irmos. - Billie que gritava agora falou baixo. Já não se escutava mais disparos.

-- Eu sei como, vem. - Passei na frente da Billie que claramente não entendeu e tentou falar algo, mas não tinha o que ser feito, apenas aceitar e me seguir. -- Não acha que passei todas as noites no quarto, ne? Você com certeza precisa aprender como trancar uma porta. - Agora eu quem cochichei. Billie fez uma careta, mas não disse nada.

Fiz um caminho que lembrei ter feito algumas noites atrás. Descemos a escada cuidadosamente indo passando pela cozinha agachadas, seguimos para a área de serviço logo atrás da cozinha, la tinha uma portinha que nos levaria direto para a garagem. E assim fizemos. Em alguns minutos estávamos na garagem, bem e vivas.
Não digo sem tiro porque minha perna direita ainda latejava.

-- Conversaremos sobre isso mais tarde. - Billie disse agora tomando frente e seguindo para o carro.

-- QUE? BILLIE? - Finneas questionou.

-- Cale-se e dirija! - Finneas assim fez quando eu entrei no carro.

O silêncio era desconfortável, então encostei na porta e resolvi cochilar.

-- Não podemos deixa-lá em qualquer lugar? - Finneas sussurrou para Billie que se virou para conferir se eu estava dormindo. Rapidamente fingi que estava.

-- Não! Isso é tudo é por ela. Se deixarmos ela ai ela morre. - Finneas deu de ombros.

-- Só vejo vantagem. - Me senti levemente ofendida, mas não pude expressar porque estava "dormindo"

-- E nós também, idiota! - Finneas agora pareceu entender.

-- Isso tudo é culpa sua! - Finneas disse. Eu estava curiosa. Por que era culpa de Billie? -- Se não tivesse se apaixonado por essa garota, ela já estaria morta e nosso pai não estaria tentando nos matar. - Billie estava apaixonada por mim??? Que?

-- Não fale besteira, Finneas! Eu não me apaixonei por ela. Ela ainda é uma Zahan. - Billie parecia brava por seu irmão ter tido que ela estava apaixonada por mim.

-- Não? Então por que não matou ela? ELA É UMA ZAHAN, PORRA! - Finneas já estava sem paciência.

-- Grite comigo de novo e você estará morto no lugar dela. - Billie falou entre dentes e Finneas engoliu a seco. -- Amélia não sabia da história. Quer dizer... - Ela respira fundo. -- Não sabia a verdadeira.

Fingi uma falsa tosse como desculpa para cortar a conversa.

-- Onde estamos? - Pergunto bocejando para ainda manter minha falsa soneca.
Ninguém me respondeu. Entendi bem o que aquilo queria dizer, então mantive-me quieta por horas, até uma enorme casa aparecer.

A casa era extremamente afastada. No meio de uma floresta, muito bem escondida. Mas era uma enorme casa.
Os portões preto, de ferro, eram gigantes. A casa era ainda maior que a casa que billie tinha ao lado da minha.
Fiquei boquiaberta com a casa. Quando o carro parou não pensei duas vezes antes de descer rapidamente para ver como era, mas assim que desci fui surpreendida por um puxão no braço.

-- Não ouse tentar fugir, ou eu acabarei com sua vida no mesmo segundo. - Billie sussurrou entre os dentes. Logo assenti e ela me soltou.

Mais duas enormes portas, Billie adora portas gigantes. Elas se abriram.

-- BILLIEEEE!!! - Uma voz fina e doce ecoou pela enorme sala. Uma garotinha pequena, loirinha, que tinha maria-chiquinha como penteado correu e agarrou as pernas de Billie, que logo pegou a pequena no colo.

-- ADDIE!!! Eu senti taaanta saudade. - Billie abraçava e beija a pequena garota como se não a visse a anos.

Eu apenas admirei a cena, era tão fofa.
Logo uma linda mulher desceu pelas escadas e foi logo em direção a Finneas.

-- Oi meu amor! Senti sua falta. - Cláudia disse e beijou seu amado. Eu a reconheci na hora!
CLÁUDIA NAMORAVA FINNEAS? MINHA PRIMA CLÁUDIA?
Ela piscou para mim, eu obviamente não entendi o que ela quis dizer com isso.

-- Você é a...? Me chamo Cláudia! Prazer. - Cláudia ia mesmo fingir que não me conhecia?

-- Você não precisa saber, meu amor. Ela morrerá em breve! Billie a matará. - Finneas falou agarrando sua amada.

Pude ver Adelaide fugir de Billie e correr para atrás de mim. O medo em seus olhos era visível, então peguei a pequena garota no colo tentando reverter a situação.

-- Finneas não sabe o que diz, meu anjo. Ele está brincando. Billie e somos ótimas amigas! - Pisquei para Billie que logo entendeu e concordou.

-- É verdade! Amélia e eu somos amigas a muito tempo. - Billie deu um de seus melhores sorrisos falso. Por alguns segundos eu acreditei.

Adelaide pareceu acreditar, mas nos próximos minutos a garotinha não saía da minha cola. Ela queria ter certeza de que Billie não me machucaria, e eu até gostava disso, assim Billie não chegava nem perto de mim.
Mas eu sabia que uma hora Adelaide sairia de perto... E ela saiu.