capítulo 59 | Lucius Callahan

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A movimentação perto do meu corpo me acordou. Dionísia se mexia em meus braços tentando escapar do meu abraço.

— Onde pensa que está indo? — resmungo, enfiando meu rosto no seu cabelo e parte do ombro.

— Eu ia preparar algo para comermos...— ela respondeu baixinho, beijando o topo da minha cabeça antes de deixar seus dedos correrem pelas mechas do meu cabelo, começando um cafuné.

— Eu amo isso, não pare, eu imploro
— sussurrei, abraçando as laterais da cintura nua dela.

— Tudo bem? — Dionísia me pergunto uns instantes depois, sem parar com o cafuné. Eu sabia ao que ela se referia, ao fato da noite passada agora que tinha acabado.

— Perfeito. Está tudo perfeito — confirmo, esfregando meu nariz na clavícula dela a sentindo rir baixinho pelo carinho.

— E você?

— Absolutamente perfeito — ela afirmou contente.

— Eu faço o café da manhã — murmuro, beijando seu ombro e descendo para o seu braço, movendo meu corpo ao lado do seu para estar acima do dela.

Dionísia já me olhava quando subi minha atenção para seu rosto. Ela sorriu docemente e eu me curvei depositando um beijo na ponta do seu nariz.

— E eu? Faço o quê? — Brincou.

— Você não faz nada porque me tem para fazer tudo que quiser — brinquei de volta.

— Vou ficar mal acostumada — deu risada.

— A ideia é ficar ainda mais apaixonada — pisco, beijando sua barriga onde sua cicatriz pega de uma ponta para outra. Deixo meus lábios trilharem a cicatriz na pele dela e desço para o seu quadril espalhando mais beijos e pequenas mordidinhas ali, a escutando respirar mais fundo em resposta.

— E mais excitada pelo visto...— comentou.

— Ficar excitada é o bônus — respondo, arrastando devagar os meus lábios para a virilha dela onde ergo meus olhos para o rosto dela e sorrio beijando toda a área íntima exposta desde a madrugada passada.

— Só o bônus? Eu quero esse bônus todos os dias então — ela ri em meio ao ofego que lhe escapara.

— Só se for uma boa garota e continuar ofegando desse jeito para mim — respondo, beijando a ponta do seu clitóris.

As pernas de Dionísia estremecem e se movem para se fechar em resposta, eu toco nelas e esfrego meus dedos para cima e para baixo por ambas as coxas a impedindo de as fechar.

— Mas agora vamos tomar café — respondo, erguendo meu corpo e saindo da cama.

— Lucius! — Exclamou indignada.

— Sim? — pergunto, caçando minha blusa perdida no quarto para que ela pudesse vestir a peça.

— Isso não é justo — protesta, bufando.

— O que não é justo? — franzi a testa de fazendo de bobo.

— Me deixar assim...— resmungou baixinho.

— Te deixar assim como? Ah, te deixar molhada desse jeito você quer dizer? — pergunto, sorrindo de lado enquanto passo a blusa pela sua cabeça e braços.

— É...— diz, puxando seus cabelos para cima e tentando me puxar para a cama onde ela continua sentada.

— Quer que eu resolva esse problema? — pergunto curioso.

— Sim, quero — enlaça os braços ao redor do meu pescoço e beija o meu maxilar.

— Que pena, anjo, vai ficar querendo — a pego no colo e a carrego em meus braços para a sala.

Heart ProblemsWo Geschichten leben. Entdecke jetzt