meu momento de refletir

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Pov Levi

Chego novamente na delegacia com o meu almoço, demorei um pouco para voltar por ter que ir atrás da minha carteira, que por sorte ou não, estava na casa daquela mulher da boate.

Os últimos dias foram difíceis sem ter a minha carteira, por causa de todos os meus documentos, se eu precisasse de algum não o teria comigo, então a minha última escolha foi ir atrás dela.

Estava cansado, tivemos que realizar uma operação de última hora, por termos recebido uma denúncia anônima de que um carregamento de drogas sairia nessa madrugada pelo porto.

Tivemos menos de doze horas para programar tudo, mas não é a primeira vez que isso acontece.

O meu esquadrão tem que sempre estar preparado para operações desse tipo, principalmente pela pessoa que denunciou esse carregamento ter dito que ele pertencia a máfia, ou seja, a nossa área, arriscamos mexer com a máfia para chegar ate o grande mafioso por trás de tudo.

Por isso temos muitos inimigos, a nossa identidade tem que sempre ser guardada seguramente, todos do meu esquadrão tem família e não podemos arriscar eles também.

Infelizmente na operação muitos conseguiram fugir e os que conseguimos prender não sabiam de nada, eram apenas subordinados que não conheciam o tal mafioso por trás de tudo, mas disseram que nunca diriam quem era o seu chefe, segundo eles seriam pior contar quem era o seu chefe do que ir preso, pelo jeito tinham muito medo do tal sujeito.

E tentei de tudo para que eles falassem, alguns pareciam ter ficado intimidados, mas não falaram por nada.

E quem denunciou fez isso muito bem, por não ter deixado rastros nenhum que pudéssemos encontrar, mas isso não é o fim, essa pessoa talvez ainda entre em contato com a gente.

Houveram alguns óbitos, identificamos a maioria e todos tinham alguma passagem pela polícia, seja por uso ilegal de drogas ou assaltos.

Por causa dessa operação a delegacia estava uma verdadeira loucura, políciais correndo para cá e para lá, sem um minuto de descanso.

No meu caso tinha conseguido apenas alguns minutos depois de ter tido uma reunião que durou cerca de uma hora.

Logo depois que acabasse de almoçar teria que ir interrogar mais um dos que foram presos, esse ainda não tinha sido interrogado e como a delegacia estava uma verdadeira confusão, e hange estava bastante ocupada com a área dela tive que ficar com esse trabalho.

Não gosto muito dos interrogatórios, é sempre a mesma coisa, a pessoa diz que não vai dizer nada sobre o determinado assunto, faço várias perguntas que na maioria das vezes não são respondidas, acabo me irritando e saindo da sala, porque a polícia tem certas regras e não agredir os interrogados é uma delas, mesmo se você estiver com muita vontade de fazer isso.

Depois de ter almoçado no meu escritório vou em direção a sala de interrogatórios, devo ressaltar que sem nenhuma vontade.

O preso já deveria ter sido levado para lá e esperava que esse fosse diferente dos outros, que colaborasse comigo e começasse a contar tudo o que eu queria saber sem muita enrolação.

Depois de meia hora saio da sala sem nenhuma novidade, esse também não quis dizer nada e tive que sair da sala antes que o fizesse falar do meu jeito, o que seria crime e não quero ser afastado por agressão.

Mas uma coisa eu tenho certeza, de um jeito ou de outro eu vou encontrar quem está por trás desse carregamento e vou prender essa pessoa, limpar a sociedade de pessoas assim é o meu trabalho, o meu dever.

Pov s/n

Depois de um momento rápido de conversa e de um lanche também rápido, todos foram para as suas determinadas funções.

Não vou dizer que iria ficar se braços cruzados, enquanto todos tinham algo a fazer, bom...isso seria o esperado já que sou a chefe deles, mas precisava fazer alguma coisa.

Iria fazer algo considerado imprudente, dada a nossa situação momento, mas precisava extravasar a minha raiva e eu conheço um ótimo lugar para isso.

Durante toda a viagem de voltar refletia sobre os meus subordinados, que acabaram sendo presos, mesmo eles nem imaginando quem sou eu ainda continuam sendo os meus subordinados.

Esperava que eles não falassem nada sobre a máfia ou então teríamos que tomar medidas contra eles.

O que me acalma um pouco é saber que ninguém desconfiaria que o mafioso por trás de tudo na verdade é uma mulher, o que é bem machista na verdade.

De qualquer forma não demorou muito para que estivesse no meu destino, acabou que a viagem pareceu passar rapidamente por estar tão submersa em meus pensamentos e reflexões.

Penso bem se iria fazer realmente isso, poderia ser perigoso, mas era isso ou guardar toda a minha raiva e frustração, correndo o perigo de explodir de revolta em um momento não propício.

Infelizmente não estou com as minhas queridinhas aqui comigo, não fico andando por aí com elas.

Pego a minha bolsa e saio do carro, o trancando com o controle remoto enquanto ando para o outro lado da rua.

Entro no estabelecimento familiarizada com todo o ambiente, enquanto todos me cumprimentam amigavelmente, ninguém sendo desconhecido por mim.

S/n: o de sempre. - digo com o atendente, que apenas acena em concordância com um sorriso -

Com um sorriso contido de animação caminho em direção a sala, fazia um tempo que não vinha aqui, era bom estar em casa.


Continua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Amor e poder (levi×leitora)Where stories live. Discover now