depois da bebedeira

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Pov Levi

Acordo com uma baita dor de cabeça e sem lembrar de nada da noite passada.

Abro os meus olhos e a luz que entrava pelas janelas do quarto faziam meus olhos doerem.

Depois de me acostumar com a claridade observo o quarto a minha volta, não o reconhecendo

Minha mente parecia ainda estar meio lenta, levo um susto quando olho para o meu lado na cama e vejo uma mulher deitada ali.

Minha mente tentava associar como vim parar ali, mas as minhas memórias não vinham e minha cabeça continuava a doer .

Reparo melhor na mulher que estava o meu lado, a memória de estar conversando com ela no bar daquela boate vem como um flash.

Suas costas não estavam cobertas pelas roupas de cama, o que deu para perceber que ela estava sem roupa alguma.

Me sento na cama, levanto a coberta e percebo que também estava nu, com essa confirmação bato a minha mão na minha testa, o que só faz a minha dor de cabeça aumentar.

Levi: droga! - digo baixo -

Maldita hora em que deixei a quatro olhos me convencer a ir naquela boate, agora estou na cama de uma estranha, nem lembro ao menos o nome dela.

Tento sair das cobertas sem acordar aquela "completa desconhecida" que estava dormindo pacificamente do meu lado, porém falho miseravelmente.

Ela começa a se mexer na cama e logo depois abre seus olhos os fechando rapidamente por conta da claridade que estava entrando pelas frestas das cortinas da janela.

Ela reclama da dor de cabeça tirando os cabelos do rosto e do pescoço, arregalo um pouco os olhos ao ver como seu pescoco estava cheio de chupões.

??: nunca mais vou beber tanto na minha vida. - ela resmunga ainda com os olhos fechados -

Ela abre seus olhos novamente e assim que me vê dá um grito, a mesma acaba caindo da cama e levando todas as cobertas junto com ela, me deixando assim sem nada que pudesse cobrir a minha nudez.

Ela fica por um tempo no chão resmungando de dor e neste meio tempo me levanto da cama e procuro pelas minhas roupas, achando primeiro a minha cueca e a vestindo.

Posso não me lembrar do que realmente aconteceu aqui nesse quarto ontem, mas as várias camisinhas jogadas pelo chão deixavam claro que a noite foi bem intensa.

??: quem é você? - ela pergunta se levantando enrolada na coberta a segurando com uma mão, enquanto a outra estava em sua testa -

Levi: eu deveria fazer essa pergunta. - digo e começo a vestir a minha calça -

??: você é quem está na minha casa. - ela diz se sentando na cama ainda com a mão em sua esta -

Não respondo a sua pergunta, nem sabia direito quem era ela, então ficamos em silêncio por um tempo até a mesma o quebrar.

??: você pelo menos lembra de algo da noite passada? - ela pergunta se levantando -

Levi: não e você? - pergunto acabando de vestir as minhas roupas -

??: também não. - diz pensativa, parecia tentar puxar alguma coisa da sua memória - você é o cara da boate ontem? - mais afirma do que pergunta -

Concordo e a mesma fica em silêncio, parecendo ainda querer lembrar de mais alguma coisa sem ser essa informação.

Mas acho meio difícil lembrar de alguma coisa depois do tanto de bebidas que devemos ter bebido.

Novamente não pude deixar de notar como seu pescoço, ombros, clavícula e descendo pelo vale dos seios, obviamente até onde a coberta não estava tampando, estavam cheios de marcas de chupões e mordidas.

Levi: bem...eu já vou indo. - digo me tirando do transe e indo em direção a porta do quarto -

Mas paro assim que coloco a minha mão na maçaneta da porta, não me lembrava como sair daqui, não lembrava nem como chegamos aqui.

??: segue o corredor direto, você vai chegar na sala e lá vai ter uma porta que dá para fora do apartamento. - diz parecendo perceber o que estava se passando na minha mente -

Olho para a mesma uma última vez, talvez tentando lembrar de alguma coisa que tenha acontecido noite passada, mas nada vem a minha mente então apenas saio dali.

Assim como ela me instruiu ando pelo corredor até chegar na sala, percebendo a porta que a mesma tinha me dito e saio por ela.

Ando em direção ao elevador, assim que entro no mesmo percebo que estava na cobertura desse prédio, essa mulher deve ser realmente bem de vida.

Enquanto o elevador desce em direção ao térreo fico esperando ansiosamente, queria chegar em casa logo, tomar um banho, tomar um remédio para dor de cabeça e infelizmente ter que ir trabalhar.

Enquanto o elevador ainda descia pego o meu celular que estava no bolso da calça, querendo ver que horas eram, mas infelizmente não foi possível, já que o mesmo estava descarregado.

Assim que finalmente consegui sair daquele prédio, me lembrei que não tinha vindo com o meu carro, então precisaria pegar um táxi para poder chegar em casa, mas pelo lado positivo lembrei de alguma coisa.

Enquanto andava pela calçada da rua percebi que estava em um bairro mediano da cidade.

O prédio em que estava parecia ser caro, do outro lado da rua tinham algumas lojas de roupas que eram bastantes caras, algumas cafeterias ou lanchonetes e prédios ainda mais caro do que estava antes.

Consegui pegar um táxi e depois de um tempo finalmente consegui chegar em casa, estava realmente exausto.

A primeira coisa que eu fiz com toda a certeza foi ir tomar um banho, quando estava tirando as minhas roupas em frente ao espelho reparei como meu corpo estava cheio de marcas, meu pescoço estava cheio de chupões, meus braços e costas estavam cheios de arranhões, posso não me lembrar do que aconteceu, mas tenho certeza que deve ter sido intenso.

Depois que sai do banheiro lembrei de colocar o celular para carregar um pouco, vesti as minhas roupas e fui comer alguma coisa.

Preparei algo que fosse rápido e fácil de fazer, tomei um remédio para ressaca e olhei o relógio que ficava na parede da cozinha.

Me apressei assim que percebi que já estava bastante atrasado para o trabalho, odiava me atrasada para qualquer coisa, ainda mais para o meu trabalho.

Fui até o meu quarto novamente para pegar o meu celular antes de sair e tentar dar um jeito de esconder pelo menos metade dessas marcas, pelo menos meu uniforme conseguia esconder os arranhões dos meus braços e das minhas costas, então teria que me preocupar apenas com as marcas que estavam no meu pescoço.

Puxei um pouco a gola do meu uniforme e consegui disfarçar um pouco todas aquela marcas, estava atrasado e não tinha tempo para as esconder direito, então teria que ficar assim mesmo.

Sabia que se a quatro olhos visse essas marcas não iria me deixar em paz por um tempo.

Saio para o meu trabalho com o meu carro pensando no tanto que estava atrasado, mas por algum motivo aquela desconhecida sempre vinha a minha mente.


Contínua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Amor e poder (levi×leitora)Where stories live. Discover now