XVII - 𝚂𝚊𝚞𝚍𝚊𝚍𝚎𝚜 𝚎 𝙻𝚎𝚊𝚑

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Cartas, cartas normalmente são coisas bonitas na qual se ganha no aniversário, no presente de namoro, quando se passa em uma faculdade, quando se escreve um sentimento bonito, cartas normalmente são coisas que na maioria das vezes eram utilizadas ...

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Cartas, cartas normalmente são coisas bonitas na qual se ganha no aniversário, no presente de namoro, quando se passa em uma faculdade, quando se escreve um sentimento bonito, cartas normalmente são coisas que na maioria das vezes eram utilizadas para expressar sentimentos profundos, na qual era difícil de falar. Mas a carta de rosalie expressava dor,  tristeza, solidão e abandono, tudo o'que ela tinha lido, relido e lido novamente naquela manhã, a  fez chorar, chorar de desespero, saber que a garota tinha lhe abandonado sem dar um último abraço a machucava, a machucava tão profundamente que ela duvidava que poderia se levantar do chão do quarto novamente.

Elizabeth não entendia, o por que tinha ido embora? Porque a Rosalie tinha a deixado assim? Por que? Se ela sentia tudo que dizia sentir na carta, por que não tinha ficado? Um milhão de vezes por que? Ela só queria saber o por que de estar sozinha novamente. Sua mente era seu pior pesadelo, assim como encarar a realidade também estava sendo. Cair a ficha demorou, demorou dias, pela  qual ela sabia que os Cullen, que tanto falavam gostar dela, já estavam em outro lugar, vivendo como se nada tivesse acontecido. Sua primeira reação foi ligar para Rosalie, pergunta-lá o que estava acontecendo, se era brincadeira, pedindo para ela ir a sua casa, mas ela não atendeu, sua mensagem foi para o correio de voz, na qual nunca recebeu uma mísera resposta.

Chorar até dormir era comum, acordar e ficar deitada no sofá o dia inteiro já era rotina, ela estava bem, até Rosalie a deixar sozinha. Ela não sabia a falta que a loira faria em sua vida até perdê-la, imaginar sua vida sem os Cullen não estava fazendo sentido. Dizem que o tempo cura tudo, mas o tempo em que se recusou a sequer sair de casa não estava curando a enorme ferida que tinham deixado. Comemorar seu aniversário e partir no dia seguinte como se não fosse nada era patético, saber que aquele dia seria o último na qual a veria e nem se despedir parecia mentira, uma mentira dolorosa e fria, como eles.

Lizzie tentou contato com Mavie e Alice, que não a responderam como rosalie, tentar ir atrás deles parecia perda de tempo, uma perda de tempo na qual não estava disposta a aceitar, mesmo que o tempo dissesse que teria que deixá-los, sabendo que nunca mais teria o abraço gelado de rosalie antes de dormir.

Outubro

Outubro chegou como outuno, balançando as janelas e jogando folhas pelo seu gramado, gramado na qual lizzie via apenas quando ia a escola, oque não era muito. Faltava com tanta frequência que Charlie teve que ir vê-la se estava bem. Fingir estar bem era pior do que não estar, colocar um sorriso no rosto quando a única coisa que queria fazer era abraçar Charlie e chorar parecia tão certo mais tão distante ao mesmo tempo, que a única coisa que fez foi dizer a ele que tinha que sair, apenas para chorar no seu carro a dois quilômetros de distância, desejando que rosalie aparecesse em sua casa quando abrisse a porta.

Novembro

Olhar pela janela e sentir a brisa gelada lembrava ainda mais Rosalie, sair para fora apenas para tocar a neve que caía em sua pele parecia deixá-la ainda mais próxima da vampira. Tentar absorver a morte do irmão e partida de uma pessoa importantíssima parecia impossível ao mesmo tempo, ela não sabia o quanto Rosalie a ajudava até ter que encarar tudo sozinha. Ficar sozinha na escola só a deixava ainda mais solitária, ver todos a sua volta felizes por seu último ano e ela sentada na quadra na qual teve seu primeiro contato com a loira Hale parecia o pior castigo. Sair pelo estacionamento e não ver o conversível vermelho era difícil, já tinha perdido as contas de quantas vezes tinha chorado antes de dar partida.

𝘪𝘮𝘮𝘰𝘳𝘵𝘶𝘰𝘴 - 𝑹𝒐𝒔𝒂𝒍𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒍𝒆 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora