17 Meu Pai trabalhando com Antonio?

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Acordei com uma preguiça hoje, não queria levantar mas eu precisava, era quinta feira ainda e eu precisava aproveitar todos os minutos do meu pai aqui.

Fui direto pro banho, me arrumei com uma calça mais soltinha e uma blusa sem decote, eu ainda não estava me sentindo bem com uma blusinha sem mangas.

Cheguei na sala e meu pai já estava arrumando, perguntei se íamos tomar café juntos quando a campainha tocou, passei direto e fui atender. Era alguém conhecido o porteiro não avisou, só abrir a porta Antônio e Marcus sorriram pra mim.

-Bom dia .- Marcus falou entrando.

-Bom dia .- Falei sorrindo.

-Bom dia.- Antonio falou sem graça e entraram.

-Já trouxemos o café se não se importam.- Marcus falou sorrindo.

-Aí minha filha, você perguntou se íamos tomar café juntos, vamos sim.- Ele falou me abraçando.

Não era um café da manhã, era um banquete. Eles trouxeram tantas coisas que fiquei até perdida pra comer.

-Vocês trouxeram comida pra um batalhão hein.- Falei sorrindo.

-Eu não sabia o que vocês gostavam, pedi um pouco de casa.- Antônio falou sem graça.

-Ele é sempre assim Amanda, quer agradar todo mundo.- Marcus falou sorrindo.

-Está tudo uma delícia.- Meu pai falou sorrindo.

-Está um pouco quente lá fora Amandinha.- Marcus falou me olhando.

-É fresca minha blusa.- Falei sorrindo.

Terminei de tomar café juntei minhas coisas e sai, deixando esses três homens tomando posse da minha casa. Antônio na minha casa, como chegamos aqui? Atravessei a rua e fui andando até o prédio da agência.

ANTÔNIO

Dormi mal, tive uma noite péssima. Minha cabeça não parava de girar pra tentar descobri quem estava tentando destruir os projetos da Savoy. Era a terceira vez que isso acontecia em 2 meses.

Levantei bem cedo, fiz uma caminhada, tomei um banho e me arrumei. Eu estava ansioso, afinal era a primeira vez que ia na casa da Amanda, isso me tocava em algum lugar, que me deixava apreensivo.

Buchecha me ligou falando que já estava pronto e que me pegaria aqui na porta. Peguei os documentos que tinha separado e desci pra encontrar ele na porta do prédio.

-Bom dia Sapato.- Ele falou sorrindo quando entrei no carro.

-Bom dia Buchecha, não consegui parar de pensar em tudo isso desde ontem.- Falei pensativo.

-Nem eu, achei que nossa equipe estava fechada e unida. Mas temos algum traidor e não temos ideia de quem seja.- Buchecha falou apertando o volante.

-Pois é, como que o Fred consegui isso? Ele tem alguém infiltrado no nosso lado?- Respondi pensativo.

-Não tenho ideia meu amigo, mas nós vamos descobrir.- Buchecha disse determinado.

-Vamos sim, você já tomou café ?- Perguntei curioso.

-Não, sai sem comer.- Ele me respondeu.

-Pensei de levarmos o café, afinal ainda está tão cedo.- Falei sorrindo.

-Querendo agradar a Amanda Sapato?- Ele perguntou sarcástico.

-O babaca o pai dela esta lá, ele também come sabia?- Respondi com raiva.

-Sei, agora quer justificar que vai agradar o sogro.- Ele falou rindo.

-Vai se fuder Buchecha. Não tem nada disso e você sabe.- Falei puto.

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