Capítulo 39: Dogs Day Are Over

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Marley

O sol naquela manhã trazia consigo algo além da vida, o vazio de que o tempo não que o tempo tinha se tornado memória.

Mesmo que boa Anastásia, ainda queria esta sendo amada, e sentindo Reiner com ela, tanto quanto sentou ontem. E ela sabia que quando ela abrisse os olhos, aquela noite inevitável teria se tornado apenas uma mera lembrança, e que nada teria mudado entre eles na verdade.

A ruiva logo fingiu está dormindo quando percebeu o despertar do homem em sua frente, porém foi inevitável a ansiedade começar a fazer seu coração quase sair pela boca.

—Bom dia...—O toque das mãos um tanto quanto grossas do mesmo tranquilizou aquele coração.

—Bom dia...—E novamente ela abriu os olhos e seu coração novamente voltou a ser aquele da Anastásia de 6, 7 anos no qual tinha acabado de ser apaixonado por um loiro babaca.

—Eu não quero ir...—Pega na mão da garota dando um selar na palma de sua mão, que logo se encaminha para seu rosto começando a fazer um carinho aconchegante.—...preciso de mais tempo com você.

—Reiner, o que é algumas horas perto da eternidade que vamos ter juntos.—Fala isso o beijando.

Mesmo querendo também ficar ali apenas o amando o dia inteiro, ela sabia que ele podia ficar e que precisa tanto pela vida dele, quanto pela vida da filha de vocês.

—Tudo bem...—Sorrir é em seguida se levantando começando a se arrumar.

—Mas...quero que o dia passe logo para te-lo comigo mais tarde—Se ajoelha na cama e o abraça para um beijo, que logo foi interrompido por um choro de fome.

Entre o beijo:—É sua vez de acalmar ela.—Rir suspirando.

—Eu sei—Suspira rindo, indo em direção a Evangeline logo a pegando começando a acariciar-lá levando para ir para cozinha.

Anastásia se viu de repente leve, quase como se pudesse ir. Reiner sabia bem cuidar da pequenina, quase como se sempre tivesse feito isto em toda sua vida.Ela sabia que ela estava pronta, por mais que cedo, porém também sabia que ele nunca superaria.

A mesma pula da cama começando a descer as escadas correndo, ao ver o mesmo em pé na cozinha terminando de verificar a temperatura do leite. A ruiva o abraça forte, o que o assusta, já que ela não faz isso com frequência.

—O que houve querida?—Questiona com um tom de voz preocupado.

Por um segundo a Hoover pensou em descer é não vê-lo mais. O que agora que estava em seus braços chegava a ser até engraçado em pensar que passou quase uma década sem nem ao menos lembrar dele.

—Quero que me prometa algo...—Volta a olhá-lo nos olhos, seus olhos verdes a deixa em caos dentro de si—...quero que não me deixe sozinha...nunca.—Suas pupilas tremem.

—Por que tá dizendo isso?—Deixa uma risada nasal escapar enquanto a encara, quase como se dissesse que não fazia sentido essa promessa pois ele sempre estaria.

—Não sorria assim...por favor me prometa—O tom aflito da mesma o toma de preocupação.—...me prometa...

—Tudo bem querida, estarei sempre , sempre,sempre aqui. Mesmo que não fisicamente, sempre terá uma parte de mim com você—Aponta com a cabeça pra Evangeline que brincava com um mordedor no seu moisés.

Suspira sorrindo para o mesmo logo sentindo as mãos quente dele a envolver.

—Também quero que tenha uma parte de mim consigo...—Suspira parecendo cansada.

A ruiva logo tira o colar, que Bertholdt tinha lhe entregado antes de partir. O que o deixou confuso, já que anteriormente ela pareceu não reagir bem ao vê-lo porém tinha o guardado no cofre.

—Por que está me entregando o colar de Bertholdt?

—Por que ele será uma parte de mim, assim como é uma parte do meu irmão...—Coloca o olhar de preta azul brilhante em sua mão logo chegando a com os dedos.—Quando isto acontecer, está será a forma que você terá de se comunicar comigo...eu sempre o escutarei...mesmo que de longe. —Suspira cansada.—Tudo bem?

—Sim querida, guardarei.—Sela os lábios rosados da mesma.

[...]

Anastásia podia passar o resto de sua vida naquela posição e situação, que ela ainda seria a pessoa mais feliz do mundo. As dores que sentiu, cada memória ruim, valeu a pena quando viu os olhinhos esverdeados de sua filha a olhando. Seria tão assustados se ela parecesse menos com o Reiner, talvez ela tivesse sua personalidade mas isso ela nunca iria saber, apenas sentia isso.

Amamentar podia ser mágico, mesmo que doloroso as vezes, lhe dava momentos em que os Titãs podiam invadir Marley e ela nem perceber por que estaria olhando para aqueles olhinhos verdes e caichinhos dourados.

Mas outra coisa lhe tirou daquele momento, um barulho na maçaneta tentando forçar sua abertura enquanto as batidas na porta aí ficando mais fortes.

A ruiva se levantou correndo podendo, apenas pegar sua Evangeline e envolver em seus seios antes de correr para a parte de cima da casa é ouvir o estouro da porta sendo arrombada.  Se trancou no quarto, logo em seguida envolvendo sua bebê em lençóis e aquecendo bem.

Olhou uma última vez para aquele rostinho angelical sentindo sua garganta trancar:—Evangeline , seja sempre boa, não de trabalho a sua vozinha, não siga meus passos. Ame muito seu pai, por que não vai parecer mas ele só quer te proteger do mundo lá fora, e principalmente nunca se esqueça, eu não posso te salvar mas você pode ser salvar. Eu te amo, eu te amo.—Teu um último selar, e cheirou pela última vez aquele perfume aconchegante que sua filha tinha.

Engoliu o choro e repousou sua filha em esconderijo que tinha feito no chão do quarto, assim envolvendo seu caderno junto ao lençóis surrados de da sua filha.:—Eu te am- —Fechou o buraco no piso quando ouviu os passos subindo nas escadas de madeira. Se posicionando, e ajeitando tudo. Podendo apenas ver quando entraram.

—Cada a bebê? —O demônio fardado a pergunta, talvez ele esperasse que ela entregasse sua filha de mão beijada.

—Eu disse que nunca entregaria minha filha para vocês.—Gritou talvez na esperança que alguém ouvisse.

—Então você sabe muito bem, que iremos atrás dela, assim como passamos a vida inteira sua e do seu irmão. Mas não será um problema, por que se ela for tão fracote quanto seu irmão ela estará morta antes dos 20 anos.—O homem de cabelos negros e longos com seu rosto que refletia debochou a mesma como se estivesse se encontrando pela primeira vez.

—Não se preocupe, nem eu nem você estará vivo para isso.—Anastásia deu passos lentos para trás se afastando do demônio, mas cautelosa para não pisar onde estava sua filha se aproximando da janela antiga sem que o percebesse.—Eu prefiro morrer cumprindo meu destino!

—O que?

A ruiva atirou em sua próprio pescou enquanto sentia à gravidade te puxando para o chão, após se jogar da janela do terceiro andar da casa morava.

𝑭𝒊𝒏𝒂𝒍𝒍𝒚 𝑺𝒍𝒆𝒆𝒑𝒊𝒏𝒈   •Reiner Braun•Where stories live. Discover now