Perto das onze horas da noite, Chanyeol estava imerso em um episódio de um podcast fascinante sobre análise criminal, ouvindo atentamente a voz da renomada perita, esta que o prendia à tela da televisão. O ambiente estava calmo, com luzes baixas e o clima aconchegante proporcionado pela suave iluminação da tela. No entanto, o momento de tranquilidade foi abruptamente interrompido quando a campainha tocou.
O policial franziu o cenho, surpreso com a visita inesperada àquela hora da noite.
Ele pausa o podcast e se levanta do sofá, curioso para descobrir quem está do lado de fora, sem nem ter avisado que viria para sua casa. Ao ligar a luz e abrir a porta, o anfitrião se depara com uma visão preocupante: sob as gotas fracas da chuva, Baekhyun estava ali, com um pequeno papel na boca, machucado e apoiado nos ombros de um homem que ele não conhecia.
Park imediatamente sentiu uma onda de apreensão e preocupação tomar conta de si.
— O-oi, gracinha — mesmo com dor abdominal, em uma condição nada favorável, Baekhyun cumprimenta o homem à sua frente.
— Baekhyun?! O que aconteceu? Quem fez isso com você? — pergunta segurando-o com cuidado e ajudando-o a se sentar no sofá. Ele podia ver cortes e hematomas no rosto alheio, além de uma expressão desconfortável em seu semblante.
— Calma, eu tô bem. O cabelo de anime me ajudou.
— Prazer, Lee Taeyong — cumprimenta acenando com a mão, estático na entrada. — Ou cabelo de anime, sei lá.
O mais alto encara o psicólogo que ficou parado quando o Byun foi tomado de seus braços para ser encaminhado para dentro.
— Prazer, sou Park Chanyeol. — Sente um certo desconforto, não sabe ao certo porquê, pois, esse homem ajudou Baekhyun, o trouxe até ele, então teme que seja raiva, raiva de si mesmo por não estar com o Hunted e ajudá-lo no instante em que as coisas desandaram.
Sendo assim, em choque, sai rapidamente em busca de um copo de água para o amigo.
— Gatinho ele — Taeyong sussurra assim que recebe o olhar do importunado em sua direção. — Agora entendo a sua confusão.
— Vai se foder. E isso não importa agora, o único ponto importante é você ter me ajudado lá trás, e eu só tenho que te agradecer por isso, Bubu.
— Você todo fofo me deixa tão gay, Baekkie — Lee, tocado pela demonstração de gratidão, entra na casa, se aproxima e suavemente inclina o corpo para deixar um beijo gentil na testa do amigo. Ainda com seu rosto em mãos, aproveita para dizer: — Se cuida, entendeu? Melhoras rápidas, amigo.
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DANGEROUS LOVE | CHANBAEK
FanfictionByun Baekhyun definitivamente não é um ser humano normal. É claro que isso não seria um problema se ele não vivesse em uma sociedade preconceituosa com os homens que foram abençoados em nascerem com poderes sobrenaturais, afinal se você nasce com al...