Byun Baekhyun definitivamente não é um ser humano normal. É claro que isso não seria um problema se ele não vivesse em uma sociedade preconceituosa com os homens que foram abençoados em nascerem com poderes sobrenaturais, afinal se você nasce com al...
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1987 — Coreia do Sul
Filho é uma dádiva incrível na vida de um casal que sonha em criar uma família, ambos os parceiros ficam ansiosos, decidem aumentar um cômodo na casa, obter roupinhas novas, avisar a família e entre outras coisas até a chegada do pequeno bebê, motivo das lágrimas de alegria de seus progenitores. Mas uma criança pode decepcionar seus pais? Afinal, tão inocente, não pode ser culpada por atos estranhos e duvidosos, faz parte de seu crescimento, assim sabendo o que é certo e o que é errado.
Um casal no interior da capital da Coreia do Sul, cujo nome de nenhum dos dois eram identificados, tinham problemas em conseguir um filho, tentavam, mas infelizmente falhavam, dificultando tudo. Quando perceberam que suas tentativas sem sucesso seguiriam em frente, optaram por adoção, uma boa solução, tanto para eles, quanto para um órfão. No orfanato, ficaram encantados com um pequeno garotinho de apenas cinco anos. Seu nome era Castiel, descendente de asiático, chegando ser até estranho não ser nenhum nome do oriente. Os funcionários decidiram um nome para ele no dia em que escutaram os choros no portão do local, porém quando o pequeno aprendeu suas primeiras palavras, pediu para que o chamassem por aquele nome.
O casal adotou Castiel, o trouxeram para dentro da própria residência e o encheram com alegria e amor, não deixando faltar nada que o pequeno desejasse, o filho adotivo seria eternamente grato. Até o momento em que a mulher, sua nova mãe, após seis meses de sua adoção, notou um ganho de peso. No início, não desconfiou de nada, pois sempre tivera tentativas falhas de engravidar, porém, imaginou que naquele momento diferisse, e estava certa. Mais uma criança, dessa vez com o seu sangue, tinha uma notícia melhor de se dar ao mundo?
Castiel não gostou.
Insegurança tomou todo o garotinho, poxa, só o adotaram por falta de opção, não é? Seria ele menos amado graças ao novo bebê da família? Não podia ser, não podia, não desejava aquilo, era o que mais temia. Claro que isso não aconteceria, os pais esperaram ansiosamente pela chegada de uma linda garotinha, uma princesa que Castiel teria o dever de proteger, era isso o que sua mãe o ensinava durante todos os dias de gestação.
Após o nascimento da menina, o filho adotivo do casal perdeu seu brilho, não na própria perspectiva, mas de verdade. Estava certo o tempo todo, sem mais atenção, agora só tratavam do primeiro filho como uma obrigação, afinal, não sabiam que teriam sucesso e criariam uma filha de sangue.
Castiel passou apenas quatro anos com aquela família. O motivo? Quando os pais acharam que deveriam sair para um piquenique em família e o levaram junto.
Que erro.
Estavam de visita na capital, aproveitaram grandes pontos turísticos, inclusive aquela floresta, a natureza era linda, árvores com folhas em tonalidades laranjas e outras caídas mortas no chão, um ambiente agradável e perfeito para um café da tarde.
