UNIVERSITÁRIOS TAMBÉM SÃO UNS ÓTIMOS CRIMINOSOS

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Já que não podiam encontra-la pessoalmente. Brunno e Nathalie resolveram tentar chama-la no instagram. Depois do acontecido no ano anterior, Sunny havia bloqueado todos nas redes sociais e fingido que não os comhecia. Brunno se sentiu surpreso ao ve-la de novo horas antes no cemiterio, principalmente falando com ele. Graças ao dons de stalker de Brunno, conseguira descobrir o novo @ dela.

- É esse aqui - ele mostrou o celular a Nhatalie. Os cantos quebrados ainda eram os mesmos do ano anterior.

- Você já tentou falar com ela alguma vez depois daquilo?

Brunno olhou pro chão da rua em frente a cafeteria Sprass, haviam andado horas pra chegar até lá.

- Não. Só tinha o contato dela - uma longa pausa aconteceu quando uma ambulância passou com sirene - E o de você e kevin também.

- Sério?

- Aham

Eles passaram pela rua, um casal de mãos dadas passou perto deles. Um cheiro forte de perfume Importado era notado no ar.

- Sabe, na reabilitação eu me desfiz de muitas coisas, e pessoas. - ela fechou o celular. - Pessoas que só me levavam pra baixo e coisas supérfluas.

Brunno a olhou nos olhos, o cheiro de peixe que queria tanto que ela não sentisse agora estava no ambiente. Parecia que ele tinha virado um sereio.

- Eu não sabia que tinha ido pra uma reabilitação.

- E eu não sabia que você ainda tem cheiro de peixe! - ela riu entregando o celular.

Foi difícil conter o sorriso, mas mesmo assim sorriu.

- Eu mandei uma mensagem pra ela. Tomara que ela responda.

Dessa vez, uma viatura da polícia passou pela rua da cafeteira também com a sirene. Um som alto e chato que fazia-os pensar que a qualquer momento seriam pegos.

- E o kevin? Vamos atrás dele? - perguntou Brunno.

Pela cara dela, a resposta seria Não, deixa aquele otário pra lá! Mas não foi isso.

- Depois eu tento conversar com ele.

Ela olhou o horário pelo relógio de pulso.

- E...eu preciso ir. Já ta tarde e essa história toda me deixou cansada.

- Nos vemos amanhã.

Em casa a senhora Malone estava inqueita, esperando o dia todo por Brunno para dar uma novidade. Mas a cara que ela fez assim que ele apareceu na sala não foi anda simpática.

Onde estava o dia todo? - perguntou vendo o filho chegar em casa tão tarde.

- Estava...com uns amigos

- Ah... - A mãe de Brunno de repente abriu um sorriso suspeito.

- O quê?

Uma cartinha num envelope branco era a surpresa.

- Sabe o que é isso? - ela falou de dentes acessos.

Brunno havia esquecido, a carta de aceitação na faculdade de desing que ele tanto queria! Quando a pegou, o envelope já estava aberto.

- Meus parabéns! - ela disse sem vergonha.

Aquele papel com cheiro de sabonete, o deixou paralisado. Paralisado de um jeito bom. Havia sido aceito sim na faculdade. Mas por outro lado, o perseguidor do verão ainda estava lá.

- Eu pedi pizza para comemorarmos e seu pai levou Dar veiter ao pet shop.

Um som familiar soou no bolso do calção exército de Brunno. Uma notificação de mensagem, torceu por favor que fosse Sunny. Mas quando viu quem era, a expectativa veio a baixo.

Será que você ainda entra na faculdade quando descobrirem que cometeu um crime?

A mesma lembrança veio na cabeça de Brunno. Fora sua culpa, ele estava na frente aquele dia.

Você não me engana, eu sei tudo sobre aquele verão.

NÃO! não sabe...ninguém nunca vai saber. A voz da cabeça de Brunno gritou.

Um barulho alto veio por trás dele que o deu um susto.

- PORRA! - Gritou sem querer.

Seu cachorrinho chegara em casa todo arrumado para a comemoração, junto com seu pai que agora o olhava espantado.

- Você ta drogado? - perguntou.

- Não ele só está muito feliz pela notícia. - disse a mulher.

Ao contrário dos outros que eram ricos, Brunno entrou no colégio Burt com uma bolsa cobrindo todos os gastos, agora uma nova bolsa custaria tudo nessa nova faculdade. Pode ser que ficar próximo de gente rica fosse mais ruim do que pensasse.

- Filho, chame seus irmãos eles estão no quarto - falou a mãe.

Indo em direção ao corredor, o celular vibrou novamente. Mas já sabendo quem era, Brunno só seguiu adiante. Mas dois vibros seguidos o fez tirar o celular da calça e ver de que iriam lhe atormentar agora.

NUNCA MAIS ME PROCURA, OK?

Era Sunny, ela havia respondido.

Não quero contato com você

Continuou lendo.

DESGRAÇADO

- Meninos a pizza vai esfriar! - gritou a mãe.

Como se nada tivesse acontecido, Brunno largou o celular em cima de uma estante de livros que tinha ali, e se dirigiu para comemorar sua conquista. Uma plenitude surgira estranhamente no rosto do Brunno que antes nervoso com alguém que sabia o segredo, agora estava radiante se empurrando de pizza.

EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NAQUELE VERÃO!Where stories live. Discover now