Constelações ✰ KTH * MYG

XVII

- Ah.. Já está acordado? Dormiu bem? O que esta sentindo? - Jimin pergunta preocupado com o moreno.

- Estou bem, mas.. Você Já desistiu daquela história de acabar tudo? Ou ainda quer? - Jeon pergunta com certo medo.

- Desculpa kook... Não deveria ter agido sem pensar... - Jimin pede com vergonha.

- Vem aqui.. - O moreno fala distribuindo tapinhas no espaço vazio da cama. - Quero conversar com você olhando em seus olhos.

Jimin vai até o lado da cama que estava vazio, assim que senta e olha para seu amado, percebe que Jeon está olhando para as mãos,  como jimin conhecia bem o moreno, sabia que ele estava chateado, e então, precisava tentar concertar as coisas.

- Está com raiva, não é? - Jimin quebra o silêncio que foi formado.

- Como não ficar? - Olha para o ruivo - Jimin... Você quis acabar com tudo que tínhamos, apenas pela insegurança, eu nunca disse que meu sonho era que você mudasse algo em seu corpo por minha causa.

- Mas... Eu queria te ver feliz. - Jimin tenta se justificar.

- Você está se ouvindo? Como pode falar isso? Mudar algo em você pra me ver feliz, Jimin... Meu amor, eu amo você do jeitinho que você é! Não preciso que dentro de você tenha um útero, isso não muda em nada o que eu sinto. - Jeon fala e coloca as mãos com cuidado sobre o rosto gordinho de jimin. - Eu nunca mais quero que faça algo para me ver feliz, ok?

- Tudo que eu faço é para te ver feliz kook.. - Jimin fala, as lágrimas rolam pelas bochechas fofinhas.

- Eu sei, mas se não estiver confortável pra você, quero que pare, nunca me perdoaria se você fizesse algo apenas por capricho, ou para me ver feliz, e acabar lhe fazendo mal. - Jeon fala e Jimin concorda.

Ambos se conheciam muito bem, e sabiam os limites um do outro, e aquela conversa foi boa para que ambos entendessem, nada que é feito em excesso da lucro ou é bom, sempre que jimin colocava na cabeça de fazer alguma coisa pra Jeon, ele esquecia dos próprios limites.

Implantar um útero não é fácil, as vezes, o organismo não aceita, e pode chegar a casos extremos que levam a morte, Jeon sabia desses riscos, mas parecia que jimin, não sabia, ou se soubesse não deu importância as recomendações médicas.

Após muita comida e também fofocas, o jantar estava pronto, Jin foi tomar um banho e tentar acordar Tae do sono de príncipe dele, para que o pequeno coma e volte a pintar, já que os quadros não eram pintados a bastante horas, e isso para jin, era estranho, já que o loiro não passava nem quinze minutos longe dos quadros e das tintas.

- Meu amor? - Jin chama Tae, que se move na cama mas não acorda. - Querido... Vamos acordar, você já dormiu o suficiente meu amor.

- Mama... - Tae fala sonolento.

- Oi meu loirinho, vamos despertar não é? Tá na hora... - Jin fala arrumando os cabelos bagunçados de Tae.

Assim que o loiro estica os braços para jin, o mesmo pega e leva o filho até o banheiro, iria dar banho, mas assim que pega o menor nos braços, percebe a temperatura quente, além do normal.

- Está com febre taehyung? Meu amor o que está sentindo? Hum? - Jin fala quando percebe Tae mais quieto que o normal em seus braços.