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💙

A 15 anos atrás....

- Tae! Meu amor, vamos! Precisamos chegar pela manhã na casa da sua avó! - Kim Guhany, mãe do pequeno Tae grita da sala.

- Na tô indo mamãe! - O pequeno fala fofo.

Após descer a enorme escada, pula nos braços do pai, que está esperando o mesmo no final da escada, com os braços abertos, incentivando o pequeno a descer sem medo, seu pai, Kim Taeji não iria deixar nada acontecer com seu tesouro.

Já no carro e na cadeirinha onde sempre ficava, lá estava ele, ainda meio sonolento, pois estavam saindo de casa as presas e ainda estava de noite, como Tae pensava... O sol ainda estava dormindo e ele ali, acordado.

O carro estava um silêncio, mas uma notificação no celular de Taeji fez o mesmo ficar atordoado, se o pequeno Tae não tivesse dormindo com toda certeza iria perceber a mudança de humor do pai, o que era raro de acontecer, até por que ele nunca recebeu um grito do pai.

Mas o pequeno não dormiu por muito tempo, acordou vendo uma cena que para ele, não era normal, seus pais brigando, estavam falando coisas erradas e sujas um para o outro, quando um aumentava a voz, o outro também não baixava a guarda.

Foi assim até perceberem o choro baixinho de tae, os dois sabiam perfeitamente que seu filho não era como os outros, ele com cinco anos mal falava, e se falasse, eram apenas duas ou três palavras e nada mais.

- Oh meu anjo... Não chore, está bem? - Olha para o marido- Vamos deixar isso para quando estivermos sozinhos.

- Olhe meu garotão... Está tudo bem, viu? Estávamos apenas conversando algo muito... Complicado de adultos.

Tae não entendia o significado dos palavrões que os pais lançavam um ao outro, porém, sabia que não era certo, já que sua mãe sempre falava para ser educado e não ter a boca suja para palavras impróprias.

A rua estava escorregadia, Taeji não queria colocar nem sua mulher e muito menos seu filho em risco, por esse motivo, estava indo com cautela, mas uma outra notificação fez com que o mesmo ficasse desnorteado.

- Caminaum papai caminaum - Tae fala assustado.

Um caminhão pipa de gasolina foi o causador do drástico acidente, que fez Taehyung ser lançado para fora do carro, mesmo com o sinto de segurança que não era muito resistente.

- Papai... Mamãe! - O garotinho assustado chorava loucamente, enquanto via os carros que ali passavam, parar para ver o que tinha acontecido, porém, ninguém ajudava o pequeno.

Não demorou para ali, onde o carro de seus pais estavam pegando fogo, estivesse com policiais e a ambulância, tentaram chegar o mais rápido possível, mas foi em vão, o pequeno já estava desacordado, enquanto seus pais... Estavam mortos.

A equipe médica que ali estava, torcia para que o Tae, como estava cravado o nome em sua pulseira fofa, sobrevivesse e conseguisse ter uma vida normal, longe do que aconteceu com seus pais.

Foram duas semanas até o garotinho finalmente abrir os olhos, apenas uma enfermeira estava no quarto, trocando os curativos dele, quando o mesmo acordou, mas nenhuma palavra disse.

- Olá pequeno... Calma ok? Vou chamar o médico. - A mulher sai às pressas.

Os pequenos e assustados olhos do garotinho, vagaram todo o quarto onde tinha pinturas de bixinhos nas paredes, e estrelas pintadas no teto do quarto. Mas não havia achado seus pais, o que deixou o mesmo triste e também, desesperado.

Não emitinha som ao chorar, apenas se via as lágrimas caírem pelo seu pequeno rostinho, deixando molhado, ele estava triste e também, só queria os pais e nada mais, só o colo de sua amada mãe, que faria o mesmo se acalmar.

- Vejo que está melhor pequeno Tae... Não chore, tudo ficará bem. - Um senhor já de idade, fala entrando no quarto.

O garotinho queria falar, perguntar por seus pais, mas nada de sua garganta pequena saia, era como se ele tivesse desapendido... A falar.

Ainda tinha dúvidas de onde seus pais estavam, teriam ido embora e deixado ele? O que de fato aconteceu para terem sumido daquele jeito, algo de fato estava errado, porém, não sabia, era pequeno demais.

Viu a expressão de dor no rosto do pai, o choro descontrolado da mãe não saía de sua pequena cabeça, o que ele queria era apenas saber se seus pais estavam bem, mas ao se encontrar sozinho naquele enorme quarto de hospital, algo bom não tinha acontecido com seus pais.

Mesmo pequeno, e com infantilismo, que foi desenvolvido depois de um trauma do passado, que agora, estava mais forte por mais um trauma, o acidente.

Era muita coisa para uma cabeça tão pequena como a dele, o que o mesmo queria era apenas aproveitar ainda mais o colo quente e aconchegante de sua amada mãe, não queria outra coisa, não existia abraço melhor que o dela, não havia cheiro mais gostoso do que o perfume de rosas que a mesma sempre usava.

As lágrimas não tinham fim, a dor que o pequeno sentia no peito era devastadora, com a mãozinha, levou até seu coração, estava acelerado e doendo.

- Está doendo? - O senhor pergunta.

Recebendo apenas um olhar triste em confirmação, o médico já sabia que Taehyung era diferente, que não tinha o desenvolvimento de uma criança de cinco anos, e só podia ter algum bloqueio, que no caso dele era o infantilismo.

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História triste né? Eu sei, mas calma, não me mate antes de ver os outros caps, eu prometo que meu menino vai ser feliz.

Esse cap tá curto mas os outros serão maiores! O próximo continua falando sobre o passado do pequeno Tae, os outros seram no presente.

Se cuide anjinho! Beba água e se alimente direitinho 💙✨

Amo você 🫵🏻💙

Bjubju 💙

Constelações ✰ KTH * MYGWhere stories live. Discover now