blue boy, gilbert blythe

SAUDAÇÕES, AMIGOS (detalhes importantes, casamento e um quase hot)

ei, gente. como vocês estão?

faz um tempinho que planejo vir aqui e finalmente finalizar essa história, mas toda vez que sento na cadeira e ligo o computador, com os dedos já colados nas teclas, nada me vem a cabeça e nunca consigo passar de uma frase — e quando isso não acontece, quando me forço a escrever mais do que sete palavras, o texto não soa genuíno e acaba diferente do que os primeiros capítulos da história soavam.

tenho um carinho muito grande por blue boy. foi a primeira vez que gostei de algo que eu mesma escrevi, a primeira vez que decidi o rumo de uma das minhas fics sem que me deixasse levar e simplesmente aceitasse qualquer final que viesse. eu sempre soube como queria que o primeiro capítulo fosse, da mesma forma que sabia como queria encerrar. mas não aconteceu, e não sei porquê.

vai parecer meio estúpido mas, apesar de gostar mesmo da fanfic, as últimas vezes que escrevi era porquê eu estava mal. bastante; teve a morte do meu avô, um termino meio esquisito que tive, e até mesmo depois de me "recuperar" das crises de ansiedade. ás vezes eu só escrevia porque estava com insônia, ou porque minha cabeça não ficava em silêncio e eu precisa colocar palavras no papel mesmo que fosse sobre a vida de outra pessoa. era como se fosse uma maneira de me distrair, mas eu nunca me sentia bem o bastante quando clicava no botão de postar.

no início era legal e eu me divertia, mas agora não consigo mesmo continuar com a história.

não estou tentando fazer um drama nisso aqui, porém achei que seria injusto com as pessoas que acompanhavam e gostavam das coisas que eu estava criando, mesmo que eu demorasse cinco anos para atualizar.

é isso, amigos. não vou mais escrever blue boy — não por agora —, mas não vou apagar a história.

pra que vocês não fiquem sem um final, vou contar em tópicos o que eu planejava fazer (e mais embaixo, alguns detalhes que deixei passar):

i. assim como na série, o gilbert iria falar com a amélia depois da prova da queen's quando ela estivesse bêbada. ele iria confessar que ainda gostava dela, mas ela não iria entender muito bem porque, de novo, ela estava bêbada. misunderstanding stuffs again, NOVIDADE.

ii. a amélia falaria sobre isso com a amália e a april (detalhe: eu tava na esperança de fazer a april e lia se beijarem, porque sempre deixei claro que a minha protagonista é meio gay, mas nunca achei brecha na narrativa pra fazer isso acontecer sem que fosse do nada), e as duas aconselham a amélia a ir falar com ele.

iii. desencontros como sempre.

iv. ia ter a cena da caneta. e a da carta.

v. o joseph quem daria um esporro no gilbert no trem, como a diana fez, mas ao invés do casal se encontrar na frente da queen's, o gilbert desistiria de procurar a amélia e acharia que ela teria ido embora, então pegaria o barco para toronto.

vi. esse é o plot: eles se encontrariam no barco porque ela também iria para toronto (tava nos meus planos que ela e a mãe fossem morar no canadá com a katherine — o pai dela tava feliz, inclusive), fazendo um paralelo com o primeiro cap já que eles se conhecessem no barco. eles se resolveriam de verdade dessa vez, conversariam e deixariam as coisas claras.

outro detalhe é que eu nunca expliquei o porquê das coisas que a amélia falava acontecem: simplesmente porque ela é atenta, fofoqueira, curiosa e pensa demais. ela ouvia o que não era da conta dela e se preocupava demais com o que os outros achavam de determinadas coisas. ela só sabia reconhecer sinais — mas admito que é legal pensar nela como uma bruxa.

e o que falar do oliver? tadinho dele. amo o oliver mas não soube aproveitar ele na história, então não sei o que faria com ele. talvez ele e o joe dessem certo, as personalidades deles combinavam.