O fim

capítulo 32

Paul sentiu seus joelhos dobrarem assim que o pequeno bruxo se foi...

Harry os havia deixado...

Harry os havia deixado...

Para caçar Antonin Dolohov.

irmão mais velho de Natânia. Um conhecido pedófilo sádico que havia torturado e estuprado sua própria irmã, Harry antes, assim como provavelmente incontáveis ​​outros…

Um bruxo treinado em combate com décadas de experiência em um tipo de magia que Harry não sabia quase nada sobre...

Harry havia deixado poucas dúvidas sobre suas chances de lutar contra aquele oponente. E seu pequeno amante foi muito direto sobre sua inaptidão para ajudá-lo... Forçando-os a ficar para trás.

A pele de Paul coçava como louca. Ele estava ficando louco. Ele queria gritar com Daryl por ficar em silêncio, por não lutar o suficiente contra Harry, quando o próprio Paul tinha sido tão incapaz de falar.

Uma pequena voz traiçoeira em sua cabeça especulou que o bruxo deles havia feito algo para impedi-los de revidar mais... Paul imediatamente se odiou por suspeitar de Harry de uma traição como essa.

Ele se sentia tão impotente... tão completamente inútil...

Tão impotente e insuficiente…

E se…

E se…

E se…

Flashes de olhos cianos mortos que espelhavam os dele apareceram diante dos olhos de Paul. Eles estavam olhando para ele com um rosto infantil e ele mal conseguia conter os gemidos de dor com o ataque de emoções que vinham com aquelas imagens nem com as sensações... A memória impressa do fedor metálico de sangue encheu suas narinas e podia jurar que sua pele coçava sob a impressão daquele líquido vermelho e pegajoso que esfriava sobre ele.

Ele não aguentava isso...

Ele não poderia perder alguém tão próximo a ele novamente...

Ele simplesmente não podia ficar sozinho de novo...

Medo irracional e pânico fizeram Paul tremer incontrolavelmente...

… até que um par de lábios rachados pressionava firmemente contra os seus, exigindo uma parte de sua atenção, assim como os dedos calejados que acariciavam sua bochecha, barba e cabelo.

Daryl.

“Da… Daryl…” O nome de seu amante escapou dele em um soluço histérico, misturado com um suspiro de desejo.

"Shh... eu sei." Daryl murmurou contra seus lábios. “Eu sei ...” A dor crua e o medo palpável na voz do caçador fizeram Paul puxar o homem mais alto e rabugento de volta para um beijo desesperado que era um pouco rude demais. Mas ambos precisavam disso... Eles precisavam de pequenos surtos de dor para se firmar. Eles precisavam sentir o outro para se assegurarem de que ainda estavam aqui.

Que nem tudo estava perdido.

E se Daryl o empurrou um pouco forte demais contra a parede, Paul apenas enterrou a mão com mais firmeza no cabelo do homem mais alto, puxando-o.