Prólogo

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  Maddison bufou desgostosa, com o noticiário sobre os transformers

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  Maddison bufou desgostosa, com o noticiário sobre os transformers. A garota caminhou pelas ruas da pequena cidade de Sedona, no estado de Arizona, que fica ao sudoeste do Estados Unidos. Maddie acabava de deixar a loja de conveniência, em que assistira o repórter norte-americano, passando as novidades, em que o governo passara a caçar os transformers. A Lancaster não podia estar mais furiosa com aquilo.

  Seus líderes estavam pondo seu povo em perigo, por pura ignorância, perseguindo e matando aqueles que os defenderam três vezes nos últimos anos, contra seus inimigos alienígenas. Se eles caçassem somente os decepticons... Mas não, estavam massacrando autobots também, aquilo era cruel. Seu país havia se tornado sua maior decepção naquele momento.

  A jovem graduada em ciências, com mestrado em tecnologia, decidira visitar o ferro velho que se encontrava perto de sua casa. Seu novo projeto necessitava de peças para sua finalização.

  Maddison Elizabeth Lancaster, era uma norte-americana, nascida nos Estados Unidos, com descendência mexicana. Filha de um dos maiores e mais renomados cientistas de seu país, Anthony Lancaster, uma mente brilhante, que infelizmente havia deixado esta vida precocemente.

  Anthony era incrivelmente apaixonado por suas experiências, e aquilo era tudo que a jovem tinha conhecimento sobre seu criador. Além da herança deixada em seu nome, que Maddison se negava a usar. A morte de seu pai e sua vida, ao um todo, era um mistério para a descendente latina.

  Maddie teve sua atenção completamente presa no carro parado entre aquele monte de sucata. Seus olhos verdes brilharam. Toda tecnologia lhe agradava, mas nada superaria sua paixão por carros...

  Lancaster reconheceu como o automóvel sendo uma Bugatti Veyron. Sem perceber, a mulher já havia se aproximado do veículo, apreciando todos os detalhes do esportivo, desde sua pintura nas cores, azul e preta, até os buracos de bala na lataria. A graduada amuou-se com a situação precária do carro. Maddison decidiu-se naquele exato momento, que concertaria o automóvel.

- Ei, Josh, quanto tá essa Bugatti aqui? - Questionou a menina, chamando atenção do senhor responsável pelo local, que levantou seus olhos para a conhecida, surpreso.

- Esse carro aí? Ah Maddison, essa sucata nem roda mais.

- Ah vamos Joshua, faz seu preço que eu levo o carro e o deixo novinho em folha, você vai ver. - Pediu a castanha, finalmente desviando o olhar para o homem.

- Tudo bem, pode levar, precisa pagar nada não menina... - Se rende o homem, voltando a prestar atenção em seu jornal, com um suspiro. O Hawking bem sabia da teimosia da garota, e de suas ideias brilhantes. Não tinha dúvidas de que a jovem era capaz de concertar o carro.

- Oh eu agradeço, Josh, mas eu insisto em pagar uma quantia ao senhor.

- Ah Maddie, você sempre me ajuda, e só você vem nesse lugar, não a necessidade disso, minha filha. Considere um presente meu, de coração...

- Mesmo assim...

  A mulher de 28 anos sorriu gentilmente, e após acertar o dinheiro com o dono, emprestou o caminhão reboque do senhor, e levou o automóvel, junto das peças que precisava, para sua casa.

  Naquele momento, Maddison não imaginava como sua vida estava prestes a mudar. A Lancaster não fazia ideia que a Bugatti Veyron era, na realidade, um autobot, e que várias descobertas sobre si mesma estavam prestes a lhe mudar. O destino raramente nos chama no momento de nossa escolha.

  Maddie teria seu momento, e mais do que isso, teria uma família...

"- Maddison? Obrigada por sua ajuda, tem sido fundamental em nossa estadia aqui. Sinto por sua posição nessa guerra, gostaria que não estivesse no meio de nosso campo de batalha. - Disse-lhe Optimus, os olhos gentis e inocentes na Lancaster, que sorriu minimamente, sem desviar seus olhos da vista que a altura da nave lhe proporcionava.

- Não precisa se desculpar Prime, eu escolhi ajudá-los, e irei até o fim. E eu que agradeço, vocês me deram algo que eu nunca imaginei encontrar em muito tempo. - Maddie olhou o robô pelos cantos dos olhos, a sensação de conforto se fazendo presente em seu peito, e arrancando um sorriso maior ainda, por parte da norte-americana.

- O que? - Questionou o líder curioso.

- Um lar, uma família..."

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É isso galera, esse é o prólogo de Do Ferro Ao Humano, espero que gostem, deixem a estrelinha, comentem, e nós vemos no primeiro capítulo, que confesso, estou muito ansiosa para postar!

Lari ☆

Do Ferro ao Humano.Where stories live. Discover now