nós?

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Macau acordou de mal humor, ele não sabia porque, então as vezes ele apenas queria ignorar a todos e sempre conseguia. Vegas ficava preocupado e até pediu ao irmão para ver essas bruscar mudanças de humor mas o mesmo se negava a ir a um psicólogo.

Poderia bater em qualquer um que o tirasse do sério, estava pronto para brigar a qualquer momento. Ele acreditava que podia ser culpa das vezes que apanhou sem motivo algum de seu pai, apenas por ele olha a sua cara já apanhava dele.

--- Bom dia, Macau.--- ele encarou Porchay sem expressar reação nenhum, o que assustou o garoto.

--- Bom dia.--- disse seco, ele não queria agir assim mas não estava com ânimo para tratar ninguém bem, mesmo que fosse Porchay.

--- Aconteceu algo?--- Porchay se sentou ao lado dele no banco se concreto.--- Você está sério.--- cutucou o braço dele com o celular.

--- Não é nada.--- Macau disse e se levantou.--- Já vou para sala.--- olhou uma última vez para o menino e saiu andando.

Porchay encarou o outro atordoar, será que Macau se tocou que ele o beijou ontem e não gostou? Ele já podia sentir a mal estar vindo, então correu para o banheiro.

Ele abriu uma das cabine e se abaixou no vazo e começou a vomitar apenas líquido já que não tinha comida nada naquela manhã. Ele deixou as lágrimas fluírem, não era muito de chorar mas aquela sensação de insuficiência estava tomando conta de si.

Só saiu do banheiro quando Kuen o ligou e perguntou preocupado onde o amigo estava, mas tranquilizou o amigo e avisou que já iria para sala de aula.

Ele procurou Macau em cada canto possível durante o intervalo, mas não achava o Theerapanyakul em lugar algum. Para não dizer que não o viu, ele encontrou ele durante um treino fechado de basquete, até tentou chamar atenção mas foi ignorado.

Acabou voltando para a sala de aula triste e com fome.

_______________

Apesar de ter corrido, Porchay não conseguiu evitar que Macau entrasse dentro do carro e ter ido embora. O menino estava o evitando desde cedo, parecia o diabo fugindo da cruz.

Tinha que falar com ele, precisava conversar com ele mesmo se sentindo assim, precisava escutar qualquer coisa vindo do Theerapanyakul. Pegou o celular no bolso e discou o número de Pete.

--- Oi, Porchay.

--- Oi, P'Pete, será que posso pedir um favor?--- perguntou nervoso.

--- Claro, aconteceu algo?

--- Macau está estranho, então queria saber se pode me pegar na escola para conversar com ele.--- escutou apenas a respiração pesada do outro.

--- Vou pedir para Vegas ir te buscar, ele está perto.

--- Está bem.--- dito isso a chamada foi desligada, sentia medo de está no mesmo carro que Vegas mas a preocupação que sentia falava mais alto.

15 minutos depois

Vegas chegou depois de alguns minutos, Porchay mandou mensagem para o irmão avisando que iria na casa da segunda família e que Pete o pegaria na escola.

--- Khun Vegas, posso perguntar uma coisa?--- olhou para o homem que dirigia. Ele apenas concordou com a cabeça.--- Aconteceu algo com Macau? Ele me ignorou a manhã toda.--- pode ver que o outro soltou a respiração.

--- Macau é complicado, Porchay.---- Vegas falou calmo.--- Tem dias que ele está bem mas tem outros que ele simplesmente ignorar tudo, e até fica agressivo.--- o carro parou no sinal.--- Eu já pedir para ver um especialista mas ele não quer, fala que não precisa de ajuda.--- riu amargou e começo a dirigir novamente.

Família A Parte [Macau+Kim+Porchay] (Revisão)Where stories live. Discover now