Eu sei que isso é errado, mas não consigo me impedir quando se trata dele.
Minha mãe merece ser feliz depois de perder meu pai há mais de uma década. Mas seu novo relacionamento feliz vem com um problema.
Seu nome é Alexander, meu novo meio-irmão, e...
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Alexander
— Era ele? — Jem pergunta com um sorriso.Ele está vestindo calças pretas, uma camiseta roxa brilhante e botas de combate. Uma de suas mãos está enrolada casualmente no volante enquanto ele se inclina para mim. — Era ele, certo? O meio-irmão indescritível? Eu o reconheço do bar. Meu Deus, aquele homem tem ótimo gosto para bebidas.
Idiota. Ele não consegue simplesmente deixar para lá – pensa que porque ele é meu único amigo que ele pode bisbilhotar.
— Eu entendo por que você está se masturbando com mais frequência. Ele é gostoso. Eu entendo porque você chora depois também. Deve ser muito deprimente ter tido isso e agora... — ele sopra na palma da mão e franze a testa.
— Cala a boca. — eu murmuro, minhas bochechas corando carmesim. — Prefiro não falar sobre ele.
— Não, quero dizer, sério. Você deveria ser estudado. Como você esteve com aquele cara e não o chupou? Ele parece ter um pau gigante.
Eu mastigo minha unha e olho para meu melhor amigo porque sim, o pau de Magnus é meio perfeito. Mas não quero que Jem fale sobre isso. Ou até mesmo que pense nisso. Não é dele. É meu. Mais ou menos. Meio que foi por um minuto.
— Você poderia cuidar da sua vida pelo menos uma vez na vida?
— Como vou fazer isso quando esse homem existe na Terra? Ele é tipo... — Jem se inclina para trás e geme. Eu olho para ele. — E ele parece tão legal. Droga. Ele até te deu o suéter dele. Fez meu coração amargo bater um pouco mais rápido. Meio que me faz acreditar na humanidade novamente.
— É assim que ele é. Ele não consegue evitar. Ele nasceu assim.
Jem arqueia uma sobrancelha e então mexe no meu braço.
— O que você disser, Alec. Apenas se lembre de que você me contou tudo na semana passada, quando você teve problemas. Você estava chorando e disse que tem sentimentos...
Eu bufo e me afasto dele, tirando um pacote de balas de um saco no chão. Meu estômago dói, mas eu só quero comer algo que reflita meu humor atual. Meu açúcar no sangue também está fora do normal ultimamente. Foi apenas nos últimos dias que consegui controlá-lo.
Jem estende a mão.
— Me dê uma. Você me deve uma vez que conduzi sua bunda triste até aqui. — Eu entrego a Jem duas balas e ele as enfia na boca. — Deus, tão bom.
— Então, qual é o plano para esta noite? Chorar no travesseiro? Sessão de punheta mútua na cozinha?
— De jeito nenhum.
— Ah, então você tem alguns padrões. Bom para você. Eu tenho planos de qualquer maneira. E eles são mais divertidos do que sair com você enquanto você fica deprimido e ouve Radiohead em loop. Porra, essa merda é deprimente.
