Eu odeio armários.

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Oiiiii! Vamos lá à segunda parte dessa história ❤️

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Magnus

Ele está frio e distante desde que entramos na traseira dos carros de neve. Ele nem olhou para mim. E agora estamos no hospital sendo examinados, e Alexander de repente está agindo como um idiota com todo mundo.

— Ele está bem? — minha mãe pergunta, agarrando minha mão. Seus olhos estão avermelhados de tanto chorar e eu odeio o quão atormentada ela parece com tudo isso.

Ela olha nervosamente para Alexander, que está sendo tagarela e impaciente com sua pobre enfermeira. Ele está revirando os olhos para ela e tentando afastar as mãos dela, argumentando que ela precisa deixá-lo em paz.

— Sim, ele está bem. Provavelmente apenas agitado. Eles estão cutucando ele há um tempo e acho que ele já está farto disso. — digo, mas tudo isso é besteira.

Eu não sei o que há de errado com ele. Eu não sei porque ele não olha para mim. Ele se arrepende? Ele se arrepende de mim?

— Você tem razão. Eu só... eu estava tão preocupada com vocês dois. — minha mãe diz e puxa seu rabo de cavalo, seus olhos ansiosos encontrando os meus. Ela passa a mão pelos arranhões no meu rosto, mas não pergunta como eu os consegui. Ela já deve saber. — Estou tão feliz que ele estava lá fora com você, Magnus. Você salvou a vida dele, você sabe.

— Sim. — eu digo, passando a mão pelo meu cabelo.

Olho para Robert, que está observando seu filho com os olhos arregalados. Os dois são tão parecidos. O mesmo cabelo e os mesmos olhos azuis. A única diferença está na inclinação de suas bochechas e nas tatuagens que cobrem o corpo de Alexander.

Robert se mexe na cadeira e passa a mão pelo queixo, olhando para o filho. Eu nunca notei isso antes, mas ele parece partes iguais apaixonado e confuso quando se trata de Alexander.

Sim, amigo, eu entendo você. Justo quando eu pensei que tinha entendido ele, ele vai e age assim.

— Eu preciso de um minuto porra. — Alexander cospe, e então ele pula da cama do hospital e passa por mim. Ele nem sequer olha para mim, apenas caminha, seu vestido de hospital esvoaçando em torno de suas pernas enquanto ele desaparece no banheiro. A porta se fecha e todos ficam olhando para ela.

Robert esfrega as têmporas, e as sobrancelhas da minha mãe abaixam.

— Talvez apenas dê a ele algum espaço. — eu digo. — Eu posso... me deixe ficar aqui por um minuto e ver como ele se sente. Acho que ele está sobrecarregado. Tem sido dias difíceis.

A enfermeira, minha mãe e Robert concordam com a cabeça, mas antes que eles possam sair do pequeno espaço, eu estendo a mão e toco o braço de Robert.

— Pegue alguns doces para ele. Pirulitos, qualquer coisa de fruta.

Robert acena com a cabeça rapidamente, e então estamos felizmente sozinhos. Abro a porta do banheiro e vejo Alexander encostado na parede, a cabeça entre as mãos.

Isto Não é um Dark (Malec)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz