Eu sei que isso é errado, mas não consigo me impedir quando se trata dele.
Minha mãe merece ser feliz depois de perder meu pai há mais de uma década. Mas seu novo relacionamento feliz vem com um problema.
Seu nome é Alexander, meu novo meio-irmão, e...
Oi meus amores!! Voltei com mais uma história para vocês ❤️
Essa fic é uma adaptação do livro Emery (Cora Rose), e eu amei tanto essa história que senti de caras que tinha que fazer uma versão Malec dela ❤️
Vou ser bem sincera, essa história tinha tudo para ser um Dark, mas não é... Poderia tentar explicar pra vocês, mas prefiro que vocês leiam e tirem suas próprias conclusões... e de verdade, espero que vocês amem tanto quanto eu 🥰
Possíveis gatilhos: menção de abuso físico, psicológico e sexual no passado. Personagem com Estresse Pos-Traumático, Déficit de atenção e hiperatividade.
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Alexander
Eu a vi hoje. Ela olhou para mim do outro lado da rua, e meu estômago revirou como se eu tivesse sido jogado direto no oceano. Eu pressionei a mão na minha boca e engasguei, a bile subindo na minha garganta.
— Alexander. — ela chamou. — Querido, espere!
Ah, foda-se. Ela não pode me chamar assim.
Eu afastei minha mãe com a mão trêmula e me virei, correndo para o outro lado. Na minha pressa de fugir, tropecei levemente em uma parte irregular da calçada e me atrapalhei com meu celular, tentando abrir o aplicativo Uber para pedir uma carona. Ele caiu na calçada com um estalo e porra, eu sabia que não deveria ter saído da cama hoje.
Vê-la sempre fode com a minha cabeça e evoca muitas memórias. Então, depois de fugir dela como se minha bunda estivesse pegando fogo, o próximo passo lógico era beber até o esquecimento. Até esquecer todas essas memórias.
Me sento, olhando para o meu celular quebrado, até o Uber chegar e digo ao motorista para me deixar no bar mais próximo que serve álcool mais cedo. Não há absolutamente nada de errado em beber ao meio-dia de uma terça-feira, certo? É um certo tipo de terapia. Carpe diem, e tudo mais.
Tecnicamente, eu não deveria estar misturando álcool com os remédios que estou tomando, mas eu realmente não dou a mínima agora. Dr. Luke pode chupar meu pau grande.
As imagens que assaltam minha mente são muito avassaladoras.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ele me disse em nossa última consulta.
Porra, você está surpreendido? Tenho mais problemas de saúde mental do que um veterano de guerra voltando para casa.
Coisas aleatórias podem ser gatilhos... certos cheiros, certas sensações contra minha pele, coisas que alguém diz. O escuro.
E, claro, minha mãe. Apenas vê-la faz meu corpo inteiro travar. Adicione todo esse trauma ao meu Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e você terá a bagunça de homem que vê diante de você.
O carro para em um estabelecimento sombrio e cheio de buracos na parede com uma placa de lousa anunciando bebidas de cinco dólares. Fantástico, pelo menos algo está dando certo hoje.
