Capítulo 31

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Anteriormente.....

— Você falou o que? — questionou meu pai, após eu ter contado toda minha história com Ana Luísa.

— Ora pai, não venha querer me ensinar como eu devo tratar minhas submissas né? Até porque o senhor é igual.

Bebo meu whisky.

Meu pai está nervoso com tudo o que acabou de ouvir.

— Dominação e humilhação são coisas diferentes Ian! Já parou para pensar que essa mulher está te odiando de verdade? Você lhe disse tantas coisas horríveis sem nem investigar toda a história, e ainda fez isso mais de uma vez. Primeiro, acreditou no segurança. Depois, acreditou que ela estivesse tendo contato com seu ex dominador.

— Ela tinha ligações dele no celular. Chequei o histórico através da operadora.

— Quantas chamadas atendidas?

— Uma — respondi irritado.

Meu pai se levanta coloca o copo em cima da mesa.

— Uma chamada e você a chamou de puta, além de um castigo exagerado.
Você se apaixonou. Bloqueou a ideia de que talvez estivesse amando, daí teve crises de ciúmes e não soube lidar com isso.

— Eu não amo ela. Não posso amar ela, ok? — levanto e tiro a imagem de Ana do visor.

— Então vai perdê-la. Vai continuar afastando ela, até que Ana Luísa tome uma atitude e te deixe de vez. Vai se arrepender filho. Não cometa esse erro.

     .....

[ Passado ]

— Fique parado — minha mãe deu a ordem.

Fiz o que ela pediu enquanto sua amiga colocava a mão em mim de uma forma estranha. Eu tinha dez anos, mas suspeitava que aquele comportamento não era adequado. Senti medo, nervosismo. Minhas mãos soam enquanto a mulher de idade madura me olha com um sorriso no rosto.

— Você acha que ele já tem idade para isso? Tem certeza? — perguntou a mulher, enquanto alisa meus cabelos. Virei a cara, mas ela segurou o meu maxilar e me encarou de uma forma fria.
Minha mãe concordou dizendo que a minha idade era adequada.
Eu não sei do que elas estão falando, mas sinto que não é algo bom.

— Você precisa de disciplina. Terei muito trabalho, mas eu vou te ensinar tudo direitinho meu pequeno aprendiz.

—  Por favor, me deixe ir para o meu quarto — quero chorar, mas não vou então respiro fundo.

Minha mãe nunca foi boa como as que vejo na escola. Meus colegas parecem felizes, enquanto eu não  recebo nenhum carinho.
Nem mesmo no dia das mães, ela vai para me ver.
Tenho certeza de que se meu pai não trabalhasse tanto viajando ele iria e faria ela ir também.

O Mestre mandou On viuen les histories. Descobreix ara