Capítulo 37

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       Estou tensa, o caminho de volta pra casa foi de reflexão

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       Estou tensa, o caminho de volta pra casa foi de reflexão. 'Eu estava fazendo o certo?' Essa pergunta ficava se repetindo na minha mente. Ian por sua vez, não negou sua insatisfação quanto a eu ter fugido, principalmente por escolher um lugar muito perigoso.
Ian me contou que lá as mulheres são super sexualizadas, e todas sexualmente ativas. A boate era apenas uma desculpa para esconder uma casa de prostituição, onde tinha quartos temáticos de sexo, e eles funcionavam 24h por dia.
Somente homens de elite pagavam para ter as garotas de luxo, alguns até mesmo faziam uso de "aluguel". Era essencial que as damas, como são chamadas, fossem belíssimas, com corpo esbelto e boas de cama.
Miguel aprovava cada uma delas, já que todas tinham que ser de alto nível.

Basicamente eu me assustei enquanto ouvia ele me dizer todas essas coisas. Digo, quando estava lá vendo o público tocar nas mulheres sem pudor algum, enquanto jogavam muito dinheiro, eu percebi que não era uma simples boate. A Excessive deve esconder segredos de muita gente.
Fico me perguntando se Ian sabe de tudo isso por conta da fama da boate, ou porque já saiu com alguma delas.

Quando chegamos em casa, Ian dispensou todos os seus funcionários, até mesmo os que dormiam na mansão. Concedeu a eles esse direito.
Conhecendo esse homem,eu sei exatamente a sua intenção e como quero impor algumas coisas, eu fiz questão de deixar isso claro, antes que ele pensasse que tudo voltaria a ser com antes.

— Primeiro eu quero começar te pedindo desculpas por ter sido grosso com você por conta dos meus ciúmes. — disse, sem conseguir me encarar.
Só dele reconhecer isso, já é um bom começo.

— Sim, Ian você me machucou muito falando aquelas coisas, e eu fico feliz por ter reconhecido isso. Imagino que deve ser difícil.

— Você não sabe o quanto.— enfatizou.
— Eu estou ouvindo — disse, antes que eu me pronunciasse.

— Como? — indaguei fazendo a sonsa.

— É eu percebi que você que me dizer algo, e como quero que as coisas entre nós se resolvam eu vou aceitar os seus termos.

Eu me senti. Essa é uma versão de Ian que nunca vi.

Ele percebeu a minha reação, e por isso me agarrou para dizer:

— Eu falei sério quando disse que eu te amo Ana.

— Fala de novo, eu não ouvi direito — pedi com certa ironia.

— Eu amo você senhorita Ana Luísa. — ele elevou seu tom de voz.

— Então se você me ama vai aceitar sem dificuldade.

— Só... Fala. — pede, apreensivo. Eu sei que para Ian dar o braço a torcer, é algo muito complicado para ele fazer, talvez isso nunca antes tenha acontecido.

Saio de seus braços, porém continuo de frente para ele.

Comecei dizendo que nada justificava a atitude dele em reação à Lívia e Kate e que eu estava magoada, ele me pediu desculpas.  Porém, queria saber das coisas que ele disse que não gostaria que eu soubesse.
Ele por sua vez pediu que eu não entrasse nesse assunto agora, mas eu estava muito curiosa e insisti. Me arrependi amargamente quando vi seus olhos encherem de água, e ele me implorou para deixar pra depois pois ele nunca havia falado sobre isso com ninguém.

Eu entendi o nível do assunto quando vi a dor no seu olhar. Naquele momento eu o abracei dizendo que eu estava com ele, e que tudo iria ficar bem.

Depois do clima pesado, fomos jantar. Eu não tive coragem de falar mais nada depois que vi Ian naquele estado. É a primeira vez que ele se emociona assim na minha frente.

Bem, não foi exatamente um jantar, já que ele sugeriu pizza e eu como adoro comer, adorei a ideia. Também escolhi um filme para o lanche ser perfeito. Pra variar era um filme super erótico, e me deu calor em certos momentos. Obviamente que Ian tentou me agarrar, porém eu não deixei que ele me tocasse. O safado ficou foi me provocando, ansioso para que eu não resistisse.

— Sem contratos! Eu vou poder sair de casa quando eu quiser, vou poder trabalhar, ter a minha vida pessoal como qualquer outra mulher. Sem humilhações, ou do contrário no primeiro surto eu irei embora sem deixar rastros! Você irá confiar em mim sem dar crise de ciúme obsessivo.

Ian respirou fundo, e bebeu todo o seu suco. Eu sabia exatamente o motivo dele não estar com um copo de whisky, ele quer me dominar sóbrio, pena que esse prazer não terá hoje.

— Você ainda será minha, independente de ter contrato ou não. Como acha que vou reagir se ver algum imbecil se aproximar de você?

— Baby eu adoro ser punida, mas não quero que aconteça uma guerra como quase aconteceu hoje.

Ele sorriu com deboche.

— Tenha calma ok? Eu prometo que irei dar o meu melhor, mas fui e sou assim durante a minha vida inteira. Só não me peça para aceitar que outros homens te desejem. Aquele otário pediu pra morrer quando te devorou apenas com os olhos.

— Quanto a você trabalhar, isso não será necessário Ana. Tenho dinheiro para poder dar tudo o que você quiser, além do mais se sua grana sair, aí que não vai ter necessidade mesmo.

— Eu não vou abrir mão disso Ian. Vou fazer o que eu quiser fazer na minha vida pessoal. É simples, você irá continuar me dominando na cama.

— Porra! — ele gritou, suspirando fundo em seguida. Ian caminha de um lado para outro, visivelmente chateado.
— Você ainda é inocente Ana, não tem maldade com as coisas lá fora. Não tem como se defender. Você viu o que Miguel disse? Eu sei quando um homem deseja uma mulher ao ponto de não desistir dela, e vi nos olhos dele, ele estava determinado a fazer isso.

— Pode ser impressão sua.

— Impressão minha? Sabe o que não é impressão minha ? — pergunta, vindo na minha direção como um furacão — a vontade que eu estou de judiar de você por ser tão desobediente. Por permitir que outro homem te conheça.

Ele agarrou o meu pescoço e puxou meu cabelo, puxando para trás, fazendo com que meu corpo ficasse inclinado.
Ian abaixou meu vestido e na hora meus peitos saltaram. Ele os abocanhou, e começou a suga-los.

Gemi sentindo a sensação deliciosa surgir.

— Não Ian. Eu não quero, hoje você vai dormir pensando em mim — falo, porém nem eu mesma acredito nisso. Eu o desejo tanto que almejo seu pênis duro no meio da minha intimidade, já molhada.

— Contrato nenhum serve para reconhecer uma dominação de almas, você Ana... Já está entregue — rebateu, tocando na minha boceta. — Não pode negar isso — constatou, ao me mostrar seus dedos melados com o meu prazer.

— Não Ian. — saio de seus toques e sigo em direção a escada. Porém ele me alcança e aperta a minha bunda.

— Vamos fazer assim, como um recomeço essa noite eu só irei te dar prazer, mas amanhã.... Você receberá uma bela punição, não terá como escapar.

— Sim... Aceito.

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