Quando um dominador viciado em sexo compra uma submissa em uma agência, os sentimentos que antes ele bloqueava, surgem. A possessão e o desejo de estar com ela todos os dias, fez com que os hábitos dele passassem pra ela gradativamente.
Ana Luísa c...
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Consegui convencer a médica a não dizer para Ian que estou grávida. Felizmente ela mentiu sobre o real diagnóstico e disse que era apenas um mal-estar. Com certeza Ian fez perguntas, queria saber se tinha algo com que se preocupar e se eu precisava fazer algum tipo de repouso. Naquele momento eu somente rezei para ela não ceder e continuar com o acordo, e para o meu alívio a resposta foi boa: ela disse que eu teria que fazer repouso de 24h. A expressão de Ian não foi nada agradável.
Já no carro Ian me abraça. Ele beija a minha testa e depois acaricia meu rosto. Não consigo manter o contato visual, então apenas encosto a cabeça em seu peito. Quero chorar mas eu respiro fundo apertando minhas mãos levemente em seu braço.
— Há algo de errado meu amor? Você está estranha.
— Não! — me apresso em responder — eu estou bem.
Ian ri.
— Eu sei... você ficou chateada porque vai precisar fazer repouso, mas amor você não sabe o quanto é difícil pra mim. Eu sou realmente dependente de você.
Somente ele para me fazer rir nesse momento. Ele está errado, mas é uma ótima desculpa para me isentar da dor de cabeça que será contando a verdade.
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Ainda no carro, Ana dorme feito um anjo. Dispensei o motorista para ter um momento com ela, algo diferente, além do sexo. Quero que ela se sinta especial, apesar de não conseguir controlar minha vontade de fodê-la duro dia e noite, ela precisa saber que eu a amo. E é por isso que estamos indo a um lugar reservado. Um chalé nas montanhas com uma vista incrível.
Quando Ana finalmente acorda, ela não entende nada, apenas olha por todo redor e pergunta aonde estávamos.
— Um dos lugares que busco quando quero descansar. Já faz tempo que não venho.
— É lindo — ela sorri encantada com o corredor de flores brancas por onde passamos — acho que deveríamos tirar uma foto aqui. Nunca vi nada igual Ian.
Parei imediatamente.
— Não saia do carro senhora King — brinco e ela ri.
— Senhora King? Eu ouvi direito? — abro a porta beijando sua mão — não lembro de ter casado com você querido senhor Ian King.
Encaro seus olhos claros, os quais constrasta perfeitamente com seu cabelo escuro, eu a tenho em meus braços, não totalmente, mas ela é tão pequena que some dentro do meu abraço.
Já nem sei mais porque estamos parados aqui, só sei que preciso beijá-la e sim é isso que faço. Seguro em sua nuca com uma mão e com a outra a sua cintura, trazendo-a pra bem perto. Alguns minutos se passam enquanto meus lábios ainda estão grudados no seu, e porra estou duro. Já estava duro com ela sozinho no carro mas agora está bem mais ereto.
Me afasto e Ana entende.
— Vai, me abraça — pede enquanto posiciona a câmera.
Ana tira algumas selfies nossa naquele lugar lindo, e depois de fazer check-in vamos direto para o quarto.
— É incrível! Diferente de tudo o que já vi— ela corre em direção a varanda. — Perfeito.
O tempo está nublado e como o quarto fica bem no topo da montanha, a sensação é de que estamos flutuando nas nuvens. Como se fosse a única acomodação em toda vista rodados por neblinas e nuvens.
— Sabia que ia gostar — falo e vou logo abrir o frigobar. A ocasião pede um bom vinho para comemorar esse momento a sós com a minha mulher. Enquanto Ana ainda está admirada ao lado de fora, coloco a mão no bolso e tiro a caixinha com o anel de noivado. Escolhi o que mais brilhava, um anel de diamante, não me importei com o preço, ela merece uma jóia que combine com sua essência e beleza. Meu pai estava certo, eu não posso perder tempo, mas naquele momento ali no restaurante, nem ele e nem Ana sabia que já havia comprado esse anel. Está na hora de levar nossa relação para outro patamar, algo mais sério. Eu a amo e não tem mais motivos para esconder. Quero que todos saibam que Ian King terá uma esposa.
Guardo a caixinha, e abro a garrafa.
Sem muito barulho pego as duas taças já com o vinho dentro e sigo em direção a minha garota.
— Você está linda — elogio, vendo seus cabelos voarem e o sorriso perfeito em sua boca. 24h será um desafio, mas felizmente tem outros meios de se fazer sexo sem penetração e restrição quanto a dominação.
— Obrigada — ela agradece segurando a taça. — sabe...amor, eu queria te fazer uma pergunta. Tem algum tempo que estamos nos relacionando, claro não temos nada sério mas eu queria saber o que você pensa sobre ter filhos.
Sua pergunta me assusta. Porém entendo perfeitamente, afinal precisamos conhecer mais os gostos um do outro.
— Honestamente não me vejo sendo pai. — bebo o vinho. Dou de costas para a vista, encostando-me .
Encaro o quadro na parede do quarto .
— Ser pai não é pra mim, tive uma péssima mãe, ainda tenho ódio dela, e nunca vou esquecer do que ela me fez. Mas por outro lado, tive um pai foda. Ter filhos nesse mundo que vivemos é loucura, principalmente quando você sabe o que sou, completamente viciado em você, em sexo. Ainda preciso trabalhar isso. Não quero precisar parar de transar porque um bebê está chorando no quarto ao lado.
— Entendi.
— Mas futuramente podemos conversar sobre isso amor.
Olho para ela e a vejo com os olhos cheios de água. Ela tenta esconder de mim e limpar discretamente, mas eu percebo. Seguro sua mão e vejo seus olhos marejados, ela está vermelha, tentando conter o choro. Isso me quebra por dentro.
Eu entendi tudo. Não foi preciso que ela falasse mais nada. Eu soube no instante em que a vi vulnerável. Liguei os pontos: os vômitos.... A médica... essa pergunta. Eu não precisava de muito pra saber que Ana está grávida!
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Aii gente vocês acham que a relação do casal vai resistir? Ian tem os traumas e desejos dele, será que ele vai aceitar? ➡️
Acham que Ana vai falar? Ou tentar mentir?➡️
Alguns esclarecimentos:
• Vocês estão me perguntando do grupo do telegram, eu me desfiz do grupo quando dei pausa aqui 🥹
• sobre a foto do cap anterior, basta buscar no Google: Shibari bdsm ou bondage bdsm 🥵
