Lonely Girl

Capítulo 73 - Completa

Camila Cabello  |  Point of View

Lauren estava com os meninos, nós sempre passamos um final de semana do mês aqui na Disney para mantermos a família o máximo unida possível. Em alguns, nossas mães também nos acompanham, mas depende da agenda delas.

Fiquei no quarto, dormindo um pouco para repor minhas energias. Quando acordei, Lauren já estava com os meninos e imaginei ter dormido quase toda a tarde.

— Ei, amor da minha vida. – Ela disse e beijou minha testa quando me aproximei.

— Como foram?

— Muito bem, viemos acordar você para jantar / almoçar conosco.

— Claro, só vou me vestir e já vamos. – Me aproximei de T. — Está tudo bem?

— Sim, está muito divertido.

— E você, pequeno?

— Muito irado, de tarde vamos para as piscinas.

— Como quiser, pequeno.

Após me escovar, me vesti e os encontrei no hall do hotel. Procuramos um restaurante que agradasse os quatro e foi bem difícil.

Depois vamos passamos a tarde na piscina e foi muito divertido.

— Ele está enorme. – Lauren sussurrou, mas consegui ouvir.

— Parece que foi ontem que ele estava chorando no berço e no ano que vem já vai estar estudando.

— Nem me fale.

— Você está longe demais, divide comigo?

Ela abriu os braços e me sentei entre suas pernas, escorando meu tronco contra o dela. Lauren abraçou minha cintura e beijou meu pescoço.

~ Flashback On ~

Enquanto Vero me contava mais sobre uns documentos que eu assinaria, revisava alguns inventários antigos de meu.avô para me espelhar quando fizer o meu.

Meu celular vibrou, atendi sem nem olhar para o visor.

— Cabello.

— Oi, minha filha. Se apronte que a Van está passando aí para te pegar.

— Está na hora? – Falei largando tudo e levantando.

— Sim, meu neto vai nascer.

— Meu Deus.

— O que houve? – Vero disse quando comecei a correr na sala.

— Vou ser mãe.

— Eu levo você. – Assenti.

— Não... desculpe. Minha mãe está vindo me pegar. Eu só preciso ir para a entrada.

— Eu vou com você, fique calma, você tem que acalmar a Lauren. Lembra?

— Sim. – Falei meio alheia a situação. Eu vou ser mãe! Eu nem acredito nisto. Um bebê... eu vou cuidar de um bebê...

— Você está bem? – Vero disse segurando meu braço e eu assenti, sorrindo para ela.

— Bem pra caralho.

— Imagino que sim.

Não quis corrigir ela, mas ela não fazia nem ideia do que estou sentindo agora, pois eu também não faço. É algo surreal.

Quando finalmente minha mãe chegou, abracei Vero e ela disse que logo estaria com as outras no hospital.

Minha mãe percorreu a cidade como uma lesma, o que me fez reclamar muito e a fez rir do meu desespero.