Capítulo 32 - Livre

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Madelaine Petsch  |  Point of View




Estava no cinema com Van, mãos dadas e pipoca no colo, ela fazia observações interessantes sobre o filme e eu ficava encantada com a inteligência dela.

— Estou tirando sua atenção, me desculpe.

— Não! Estou amando isso tudo. Foi um ótimo encontro.

— Fico feliz com isso, estou planejando tudo há dias.

— Obrigada por não desistir. – Falei tocando o rosto dela e me inclinando para selar nossos lábios.

— Me encantei no primeiro momento, nem tive escolha. – Ela colocou a mão sobre a minha. — Valeu a pena.

— Já perdi todo enredo do filme.

— Nem me fale, você é tão linda que me desfoca de tudo. – Ela levantou. — Vamos ao meu apartamento.

Assenti, segurei a mão dela e atravessamos o shopping, eu agarrada no braço dela e ela falando sobre o dia que passou com Camila, foi no domingo, ela passaram na arena de tatuagens, elas são fascinadas por isso, nem me dei ao trabalho de sair, pois nunca me chamou atenção.

Chegamos ao apartamento dela e ela me convidou para uma bebida, eu aceitei, enquanto ela nos servia, fui analisando as decorações ali.

— Quantos livros, Van. Que acervo maravilhoso.

— Tenho mais no meu escritório, tive que me virar para acomodar esses.

— Ficaram ótimos aqui. – Puxei uns para analisar melhor e logo ela me entregou uma taça.

— Esse é um Seña de 2015, não é o melhor da minha adega, mas é um deles.

— Estou com meia moral? – Falei fingindo indignação e ela sorriu.

— Acho que teremos coisas importantes para brindar e quero ter algo bom a oferecer.

— Gosta de vinhos?

— Amo. Minha adega é recheada com velharias, prove esse. – Levei ele a boca e realmente, era maravilhoso.

— Muito bom.

— Vamos sentar. – Ela apontou o sofá e eu assenti. A garrafa estava sobre a mesa e começamos a conversar sobre infinitas coisas e encontramos tanto em comum.

— Camila está sozinha?

— Não. Pedi para ela ficar na Clara hoje. – Ela sorriu e pegou a taça da minha mão, colocando sobre a mesinha de centro.

— Não tem pressa para voltar? – Ela disse sentando mais perto.

— Nenhuma. – Ela me puxou pela nuca e iniciamos um beijo, algo lento e muito suave, era tão gostoso.

Ela tirou minha jaqueta e fiz o mesmo com seu casaco, estava tão perdida que nem percebi o momento exato que fomos ao quarto, mas não demorou para estarmos nuas sobre a cama.

Vanessa me ajudou com a luz que eu tentava ligar, mas ficava difícil com ela me alisando, queria ver o que ela fazia, depois ela voltou distribuindo beijos até chegar a minha orelha e mordeu o lóbulo da mesma.

— Sabe o que eu preciso? – Neguei, pois minha voz não saía mais. — Preciso te chupar.

— Porra, Vanessa. – Levei minhas mãos até as costas dela e cravei minhas unhas ali. — Seu cheiro… – Ela não parava de me tocar, eu estava arrepiada. Vanessa desceu seus beijos... pescoço... seios... barriga e chegou a minha intimidade. Ela é tão delirante que me fez perder a noção. Ela inspirou forte e depois me fez dobrar as pernas. Senti sua língua percorrer toda minha extensão. Vi estrelas. Era minha primeira experiência com mulher, mas não me acanhei, estava implorando para ser chupada. — Por favor…

Ela começou a rodear o meu clitóris com a língua e depois de um tempo assim, me chupou pra valer. Estava difícil controlar meus gemidos, aquilo estava magnífico. Levei a ponta do travesseiro à boca e mordi com força, para ver se amenizava... em vão.

— PORRA! ISSO… VAN… – Mordi meu lábio com certa força enquanto minhas mãos seguravam os fios de cabelo dela.

Meu ventre formigou e minhas pernas tremeram. Fazia tanto tempo que nem demorou para eu estar me derramando
enquanto gritava o nome dela. Eu sorri enquanto chorava, ela se deitou sobre mim, levou dois dedos em minha entrada e meteu com tudo. Arqueei minhas costas, ela em um vai e vem forte e rápido.

Eu levei minha mão até sua intimidade e massageei seu clitóris. Só queria beijá-la e deixá-la devidamente marcada. Já não bastava todo o prazer que ela estava me proporcionando, ela gemia no meu ouvido, gemia arrastado, sussurrava o quanto eu era gostosa e que eu era incrível.

— Mads… caralho!

Então, o segundo formigamento me atingiu, mais intenso, meu corpo todo tremeu e meus olhos reviraram. Enquanto me derramava, massageei mais rápido a fazendo chegar lá também. Estávamos suadas e com sorrisos em nossos rostos, ela beijou meu rosto e nos cobriu, mas eu a beijei, mais intensamente que de costume e a instiguei a começar tudo novamente.

Só a deixei em paz quando não aguentei mais o peso do meu proprio corpo, ela me abraçou logo apaguei, na manhã seguinte fomos para minha casa e não demorou para Camila chegar.

— Como foi a noite? – Perguntei e ela me abraçou.

— Legal, assistimos vários filmes e teve pizza. – Ela foi abraçar Vanessa que beijou a testa dela.

— Está frio, coloque um casaco e vamos tomar um café.

— Tá bom.

Ela disse e foi para o quarto, depois voltou e nos fez assistir um filme que havia gostado muito, Van passou o dia todo conosco e devo admitir que vai ser fácil me acostumar com isso.

Enquanto elas jogavam no escritório, as deixei sozinhas um pouco e fui até meu quarto, peguei a caixa que fica sobre meu armário e abri. Várias fotos minhas com Robbie, sorriamos em todos… fomos muito felizes. Tirei a aliança do meu dedo e coloquei junto das fotos, ele significa bem mais que um anel, sempre vai estar no meu coração e tenho certeza que ele torce pela minha felicidade. E eu mereço ser feliz com pessoas que gostem de mim.

— Ei… – Camila apareceu na porta. — Está tudo bem?

— Sim. Só… pensando.

— Vamos jogar. – Ela disse segurando minha mão. — Vanesa rouba quando você não está.

Sorri e a abracei, ela perguntou o que havia na caixa e eu disfarcei, a segurando pelo braço e voltando a companhia das duas, que são péssimas jogadoras, pois nenhuma sabe perder. Depois Lauren chegou e se divertiu junto comigo com as duas discutindo sobre todos os jogos que tentamos jogar juntas.

NÃO ESQUEÇAM!

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