Capítulo 26💞

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GABRIEL

    Já era a noite e eu não tinha nenhuma informação sobre onde estava Ava, o pessoal todo estava aqui em casa junto com a policia, eu estava sem chão não sabia o que pensar ou o que fazer, queria gritar, quebrar tudo... eu me sinto enganado, sozinho e culpado por não conseguir encontrar minha mulher.

- Senhor Gabriel tem alguma ideia de quem possa ter feito o sequestro? - Pergunta o policial o mesmo a qual conversei pelo celular. Antes que eu possa dizer algo minha irmã grita.

- FOI AQUELA FILHA DA PUTA DA RAFAELLA. - Diz ela chorando. - PODE TER CERTEZA QUE EU VOU DA UM TIRO NOS PEITO DE PLÁSTICO DELA.

- Se acalme senhorita, vamos encontrar sua amiga. - Diz o policial tentando acalma-la.

- Mas quando ?? Hoje ? Amanhã ou daqui há 5 anos? - Diz ela nervosa.

- Vamos beber água e respirar. - Diz Gisele pegando na mão da Dhio e a arrastando até a cozinha.

- Então Rafaella?? Ela era algo da Ava? Ou trabalhava com ela? Eram próximas?- Pergunta o policial.

- Ela é a minha ex, ela tento matar a Ava uma vez, ela é procurada pela policia. - Digo passando as mãos no cabelo.

- Nossas viaturas já estão em todos os locais próximos, estamos enviando uma unidade para outros pontos distante, acionamos os bloqueios via aeroportos e rodoviária.

- Certo, faça o que for preciso quero minha mulher em casa e aquela desgraçada atrás das grandes o mais rápido possível. - Digo já ficando angustiado a cada minuto que passa. De repente ouço meu celular tocando, era algum número desconhecido. - Alô. - Digo sentindo meu coração apertado, o policial pede em um sinal para que eu coloque no viva voz.

- Oi amor, como vai ??espero que surtando... eu estaria se meu lindo namorado tivesse desaparecido.- Diz a voz do outro lado do telefone.

- RAFAELLA? ONDE ESTA A AVA SUA ARROMBADA. - Grito furioso.

- Acho melhor você ficar calmo e me ouvir, cada xingamento ou recusa um belo machucado nesse belo rostinho. - Diz ela tranquila.  

- O que você quer ??

 - Quero três malas, cada uma com um milhão e meio, e eu quero para amanhã as 18:00 na armazém abandonado no sul perto do lago e nada de policial se não da tchau para ela. - Diz ela. - Quando der o dinheiro te entrego essa vagabunda.

- Deixa eu falar com ela. - Peço desesperado.

- No momento ela não pode, acabou de tomar uma surra e desmaiou, sabia que eu sempre quis acabar com a boquinha atrevida dela. - Diz ela rindo.

- Sua desgraçada. - Digo furioso ao imaginar minha loira toda machucada.

- Opa opa o que eu disse sobre me insultar... tá vendo loira seu amado não quer te ajudar. - Diz e ouço um barulho e logo em seguida um gemido de dor. - Que apelido mais horrível esse não?? Vocês são patéticos. - Ao fundo uma voz feminina chamada a Rafaella. - Preciso desligar meu amor, foi um imenso prazer falar com você... talvez te mando uma foto de sua linda amada. - Diz ela rindo e desligando na minha cara. Fico ali parado olhando o telefone... até receber uma imagem que fez meu coração se partir, era Ava jogada ao chão.

   Em um lugar sujo e escuro, com o rosto ensanguentado e com uma mulher de cabelos curtos e pretos de costas amarrando suas mãos. Fernando tira o celular da minha mão. 

- Não,... Não pode ser. Regina é a Camila. - Diz ele vendo a foto e entregando aos policiais. Ouço a campainha tocando e é meus pais.

- Eu sinto muito querido, vai dar tudo certo vamos achá-la. - Diz ela me abraçando. E tudo que eu estava segurando desaba e eu começo chorar de soluçar. 

UM AMOR  VERDADEIRO- FLAMENGOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora