Capítulo 10💞

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GABRIEL

     Diego e o resto do pessoal só falou que vai parar de me zoar quando eu estiver namorando, casando, com meus filhos nascendo, aí eles vão parar. Eles não são nem um pouquinho apressadas não se bem que eu sonho com ela há 10 anos, né? Não seria tão apressado assim, ou seria?

     Passamos o resto da tarde no churrasco, com Pagodinho, na zoeira, na cervejinha e brincando na piscina com as crianças com a Ava. Resumindo para mim foi um dia muito bom, com a presença dela era incrível, sua energia combina muito comigo, eu diria que somos bem parecidos.

    Quando saímos da piscina ela foi dar banho no Guto porque ele já estava quase desmaiando no colo dela de tanto que brincou o dia inteiro, minutos depois ela desceu começou a se despedir do pessoal, eu fiz o mesmo assim que eu notei, depois a levaria para casa também.

   Ela também tinha tomado um banho com o Guto e ela estava linda um conjunto de top com short de moletom. Entramos no carro e dou a partida e vamos indo para o nosso condomínio durante o caminho cantávamos nossas músicas, que coincidentemente nós tínhamos o mesmo gosto musical enquanto rimos um da cara do outro pela minha voz de bicho morto tentando cantar. Estacionei o carro na frente de sua casa assim que chegamos e me virei para ela.

- Eu adorei passar esse tempo com você. - Ela disse me surpreendendo porque era exatamente o que eu ia falar para ela. 

- Eu também gostei. - Falei colocando uma mecha do seu cabelo para atrás. - Posso fazer alguma coisa que eu estou doido para fazer desde que eu te vi pela primeira vez? - Disse passando o polegar em sua boca carnuda avermelhada.

- Sim. - Falou em um sussurro pois estávamos próximos demais. A puxei e colando nossos lábios rapidamente sentindo meu corpo arrepiar, pedi passagem com a língua enquanto sentia suas mãos passando pela minha coxa e a outra fazendo um carinho na minha nuca me puxando para intensificar mais o beijo. Nossas línguas se conectaram nos fazendo ficar sincronizados, estava ficando quente mais quente do que antes, ar-condicionado praticamente não existia mais. Quando eu vi já estava puxando ela para o meu colo e paramos encostando nossas testas recuperando o fôlego. Nunca tinha sentido algo tão intenso, parece que eu realmente estava me completando naquele momento que nos fez encerrar pela maldita falta de ar.

- Isso foi... - Ela fala sussurrando recuperando fôlego olhando nos meus olhos com suas pupilas dilatadas. 

- Incrível demais. - A interrompo recuperando o fôlego assim como ela. -  Sai comigo sábado? -  Perguntei desesperado doido para saber a resposta vendo suas bochechas ficarem vermelhas.

- Tem certeza? Você acabou de terminar um relacionamento e ... - A interrompo com mais um beijo.

- Tenho, já superei há tempos. - Falei fazendo carinho em seu rosto. - Quero te conhecer melhor, loira. - Ela sorri e me da um selinho saindo do meu colo.

- Tá bom, eu te busco no sábado antes do pôr do sol. - Ela falou com um sorriso sapeca pegando sua bolsa no banco de trás e se virando para mim.

- Ok, loira. - Falei rindo. - Vai me sequestrar para não falar onde vamos? - Perguntei curioso.

- Vamos em um lugar onde podemos ficar a sós para nos conhecemos melhor. - Falou sem me dar nenhuma pista. - Já vou indo, moreno. - Se despediu com um beijo de tirar o folego e fui para casa todo bobo. 

       Passei o resto da semana inteiramente animado, ansioso e principalmente feliz. Todo mundo do CT percebeu meu entusiasmo que até serviu para meu rendimento melhorar. E passei também um bom tempo conversando com a Ava, coisas aleatórias, sobre o dia a dia, a conversa fluía sem esforço.

     Chegou sábado e eu não podia estar mais nervoso e nesse momento minha mãe está no meu closet procurando uma roupa maneira para encontrar loira.

- Gabriel, aqui só tem moletom. - Falou gritando do closet e eu saindo do banheiro com a toalha enrolada na cintura.

- Mãe, no lado esquerdo tem camisas. - Falei indo até ela e pegando uma camisa branca e uma bermuda jeans preta. - Essa aqui já está boa, mãe. - Falei começando a me vestir e me encher de perfume.

- Você ainda não me disse com quem vai sair, para tomar banho de perfume deve ser importante. - Minha mãe fala cruzando o braço desconfiada.

- Vou sair com a Ava, dona Lindalva. - Falei e rapidamente ela deu um pulo animada.

- Você vai contar dos seus sonhos? Vai falar que é apaixonado por ela? Vai pedir ela em namoro? Vai morar com ela? Você vai... - Minha mãe falou em um suspiro só e a interrompi segurando seus ombros a acalmando.

- Calma, mulher. - Falei e me soltei dela para terminar de me arrumar. - Vamos nos conhecer melhor, mas não posso negar que estou encantado com ela. - Falei com meu sorriso de canto.

- Tá bom, mas quero netos... - Falou saindo do quarto e logo voltou colocado a cabeça para dentro do quarto. - Urgentemente. - Gritou e saiu correndo e eu sorri imaginando. Minutos depois recebi uma mensagem na Ava dizendo que chegou, desci me despedindo da minha mãe e fui direto para o carro.

- Oi, loira. - Falei e logo a puxei para um beijo, já estava com saudade disso. - Cheirosa. - Falei a provocando contra sua boca a vendo arrepiar e sorrio orgulhoso.

- Você sempre está cheiroso, moreno. - Murmurou com a voz sexy contra o meu pescoço e logo depositando um beijo no local, a danada se vingou. 

    Ela deu partida enquanto coloquei uma música ( Na mídia), conversávamos e nós soltávamos uns pequenos flertes pelo caminho. O ambiente com ela sempre ficava leve, incrivelmente confortável. Ela entrou em uma estrada de chão e logo estacionou de frente para uma placa, escrito ''reservado''. 

- Vamos, moreno. - Falou desconectando o cinto e saindo em seguida pegando algumas coisas no porta malas.

- Onde estamos? - Perguntei curioso vendo que tinha apenas nosso carro.

- Em uma praia particular, e pronta para vermos o pôr do sol. - Falou sorrindo e estendeu a mão que peguei rapidamente, seguimos a trilha por poucos minutos e logo pude ver a praia com a água totalmente azul. Sentamos e abri o vinho.

 Sentamos e abri o vinho

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Em um lugar nem tão distante...

- Se ela acha que vai tirar ele de mim, está muito, muito enganada. - Falou observando o casalzinho sorridente depois de segui-los desde da casa do homem.

- Por mim, essa já estaria morta há anos. - Falou a mulher de cabelos negros.

- Eu a mataria com minhas próprias mãos. - Falou a terceira pessoa. 

CONTINUA....

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