Capítulo 22💞

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GABRIEL

- Já estou indo, nós vemos no aniversário. - Ava falou saindo do banheiro terminando de colocar o brinco.

- Tá bom, os seguranças já estão aí na porta. - Falei levantando da cama para agarra-la por trás deixando beijos em seu pescoço.

- Te vejo mais tarde, meu moreno. - Me beijou e saiu pela porta do quarto. Hoje eu pegaria mais tarde no treino, então eu ficaria curtindo a minha grande solidão sem minha loira nessa casa. Que tristeza. Fui para a cozinha fazer meu café da manhã mas fui interrompido pela campainha. - O que está fazendo aqui? - Perguntei incrédulo ao ver quem estava na minha frente.

- Eu fui três vezes na sua casa e não encontrei ninguém, te liguei e ninguém atende. - Falou calmamente como se eu não tivesse de frente com a pessoa que tentou matar minha mulher. 

- Pode parando aí, Não sou nada seu para estar falando assim comigo e me cobrando algo. Segundo não sou obrigado atender a hora que você liga. Terceiro foi lá tantas vezes porquê quis, não pedi para vim. - Ela fica vermelha de raiva passando pela porta e ficando a vontade pela sala. - E já falei para não me procurar mais, além do mais eu deveria está ligando para a polícia.

- Calma, amor. Por que está tão arisco? - Fala com seu cinismo totalmente exposto. - Não pode falar assim, eu te amo tanto... 

- Você quase matou a minha mulher! - Gritei quando meu sangue ferveu depois que lembrei de tudo o que Ava passou.

- Você será meu Gabriel, o que custa me amar como eu te amo!? - Esbravajou jogando sua bolsa no sofá e me voltando a me olhar com os olhos marejados.

- Porque eu não te amo, te vejo apenas como um fantasma do meu passado que me atormenta. E isso não é amor, é obsessão por nunca ter o que quer. - Revelei me segurando para não perder a paciência para não fazer merda.

- Você tem que me amar. - Ela implora se jogando em cima de mim. - Olha como meu corpo necessita do seu. - Eu a empurra a fazendo desequilibrar e quase cair. Ela me olha desacreditada deixando lágrimas escorrerem. - Não faz isso, você deve sentir algo, pelo menos uma atração, sou uma mulher bonita. - Fala passando suas mãos pelo seu corpo. Eu queria desver essa cena ridícula. 

- É bonita por fora, por dentro é suja. Podre. Eu tenho nojo do que você se tornou. - Falei a olhando com pena, mas ao mesmo tempo doido de raiva.

- Pelo menos me aceite para fazer sexo, mas para frente você poderá me amar. - Implora novamente se ajoelhando no chão. Essa cena dela está sendo patética. 

- Você está se escutando? Tira isso da sua cabeça e já estou com a mulher que eu amo, a mulher certa para mim e não você! - Gritei perdendo a paciência. Ela vem para cima de mim e começa a bater no meu peitoral.

- Mentira, mentira! - Essa mulher está totalmente descontrolada, maluca. - Eu sou certa para você, eu irei matar essa vagabunda que me tirou de você. - Grita gesticulando com as mãos.

- Ela não me tirou de você Rafaella, entende uma coisa, eu nunca serei seu. E para de falar besteira. - Senti medo se algo acontecer com Ava novamente. Ela me olha e começa a soluçar junto com um choro forte.

- Aquela sem sal, o que ela tem que eu não tenho!? - Grita mas fala baixo quando se aproxima de mim. - Mas não ficará assim, logo esse relacionamento de vocês terminará, você não será dela e de mais ninguém será apenas meu. -  Falou entre os dentes mostrando sua enorme raiva, pegou sua bolsa e saiu da casa. Olhei para sofá onde estava a bolsa dela e vi um envelope, quando abrir vi que não queria.

AVA

- Pode entra. - Falei quando escutei a porta da minha sala abrir e vejo me segurança, Luiz. Gabriel insistiu. - Algum problema Luiz? - Falei calmamente o olhando.

UM AMOR  VERDADEIRO- FLAMENGOWhere stories live. Discover now